Governo do Estado precisa fazer concurso para a área da saúde imediatamente
Roberto Ramalho é jornalista, e articulista dos sites: www.webartigos.com, www.jusnavegandi.com.br, www.arcos.org.br, www.viajus.com.br, www.netsaber.com.br e www.domtotal.com.br.
Acabei de ser atendido no Mini Pronto Socorro da Ponta Grossa, chamado de Noelia Lessa, após a chegada do médico de plantão, que vinha de outra cidade do interior do Estado. Embora o referido Hospital esteja bem equipado, percebe-se a falta de médicos, que tem se tornado uma rotina em todo o Estado. Mas o Teo Vilela, governador de Alagoas, diz que está tudo bem e que o Estado não precisa fazer concurso público, o que é inaceitável e insuportável.
O médico me atendeu muito bem, embora estivesse também doente e com problemas na família. O certo é que tivesse outro profissional para substituí-lo, devido às condições que o médico estava.
O problema dos hospitais públicos tem se agravado ultimamente em face da falta de profissionais, principalmente de médicos e de técnicos em Enfermagem.
Na UNCISAL a situação é de quase catástrofe. Ao todo, somente no Hospital Escola Portugal Ramalho, o déficit entre os médicos já chega à casa dos 30, e o governador se nega a fazer concurso público para essa instituição.
Já está na hora de o Ministério Público estadual intervir e obrigar o governador a realizar o devido concurso público, porque a situação só tende a piorar ainda mais. E o caos já está presente em alguns setores.
Concurso público já, para as áreas da saúde, educação e segurança Pública. Caso o governador se negue, as autoridades dessas instituições tem o dever de procurar o Ministério Público para solucionar essa situação. E caso não o façam, podem ser processadas pela prática de improbidade administrativa.
Como diz um dos principais princípios do SUS: “Saúde é um direito de todos, e obrigação do Estado”.
Que se cumpra a lei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário