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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sexta-feira, 15 de maio de 2020


Artigo - O pedido de exoneração de Teich e o governo da morte de Bolsonaro. Roberto Ramalho é jornalista, Colunista do Portal RP-Bahia e advogado.

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Nelson Teich deixa Brasília dizendo que não aceitou manchar a biografia por causa da cloroquina. Enquanto o Brasil amarga cerca de 15 mil mortos em razão da pandemia do coronavírus, o país vai para o terceiro Ministro da Saúde.  É mais uma troca de comando e de equipes, de maneira de se relacionar com o SUS, sobretudo com Estados e municípios.

Os médicos Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich não saíram por incompetência. Por sinal, Teich nem teve tempo suficiente de mostrar serviço, ficando menos de um mês no cargo.

Ambos saíram porque não disseram o que o presidente queria ouvir. Bolsonaro não quer um especialista em gestão ou um médico no comando da pasta, ele quer um fantoche. Ele quer cadáveres para poder contar assim como fizeram os Nazistas durante o Regime totalitário instaurado pelo ditador Adolf Hitler e seus fanáticos seguidores.

Durante esse Regime Totalitário, no qual Hitler criou condições para que houvesse a 2ª Guerra Mundial, até sua derrota em maio de 1945 - um total de 60 ou 70 milhões de vidas foram perdidas - coincidência ou não, estamos em 2020, justamente no mês em que o governo alemão de extrema-direita acabou.

Durante seu Regime Hitler assassinou 6 (seis) milhões de judeus e causou a morte direta ou indireta de mais de 60 (sessenta) milhões de seres humanos durante a guerra contra Nações européias, principalmente Reino Unido, França e União Soviética, país que teve o maior número de mortos: 3º milhões, sendo 25 milhões de russos e os demais ucranianos, georgianos, e outras etnias e Estados Unidos, que só entraram na disputa porque foram atacados pelo Japão um aliado da Alemanha e da Itália que formavam o eixo.

Antes de deixar Brasília, em entrevista coletiva no ministério da Saúde, Teich foi franco e afirmou: "A vida é feita de escolhas, e hoje eu escolhi sair". O ex-ministro da Saúde Nelson Teich pediu demissão nesta sexta-feira (15), pouco menos de um mês depois de assumir.  Em um rápido pronunciamento, ele afirmou que deixou um plano pronto sobre o aumento no número de testes para coronavírus, mas, não deu detalhou os motivos pelos quais deixou o cargo. 

Um dos líderes do Centrão, o deputado Paulo Pereira da Silva (SP) criticou, em nota, nesta sexta-feira, os "impulsos" do presidente Jair Bolsonaro na condução da crise do novo coronavírus, que levaram ao pedido de demissão do ministro da Saúde, Nelson Teich.

Representantes do grupo afirmam, nos bastidores, que será difícil apoiar Bolsonaro em meio à queda de popularidade. No entanto em outra frente, partidos como o PL também intensificaram as negociações para ocupar pastas no Ministério da Saúde.

"Saiu quem não tinha entrado. Nesta sexta, o ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu exoneração do cargo, mas, não sei se alguém percebeu, já não fazia diferença", disse Paulinho da Força, como é conhecido o deputado, que preside o Solidariedade. Após afirmar que Teich era constantemente desautorizado por Bolsonaro, Paulinho criticou fortemente o chefe do Executivo, dizendo: "Duvido que alguém consiga fazer o presidente aprender com a ciência e perceber que reduzir o isolamento social é colocar mais brasileiros na fila de espera por uma vaga na UTI. O Brasil precisa de liderança, mas vai ser difícil encontrar um ministro que seja capaz de lidar, ao mesmo tempo, com a crise sanitária e com os impulsos de Jair Bolsonaro."

A avaliação é compartilhada por outros partidos que integram o Centrão. Afirmou o deputado Marcelo Ramos (PL-AM): "Diante das imposições do presidente, só topará ser ministro da Saúde quem não tiver compromisso com a ciência e nem com a medicina”.

Uma hora depois da demissão de Teich, a empresa AP Exata captou que a rejeição a Bolsonaro nas redes sociais chegou a 65% - um aumento de 11 pontos em relação ao período anterior a esse cenário. O presidente vem perdendo apoio nas mídias digitais desde o início do ano, mas enfrentou os piores momentos recentemente, com as saídas de Sérgio Moro, ex-titular da Justiça, e de Luiz Henrique Mandetta, que comandava o Ministério da Saúde antes de Teich.

Porém as maiores críticas vieram dos governadores, entre eles João Dória do PSDB e Wilson Witzel do PSC, ex-aliados de Bolsonaro.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), fez um longo discurso atacando o presidente em sua entrevista no Palácio dos Bandeirantes e disse que ele coloca o país em um "caldeirão interminável de intriga" em meio ao combate à pandemia do novo coronavírus. "Presidente pensa que governar o Brasil é administrar sua família. Não é, é ter sensibilidade para governar para todos. O que o elegeram e os que não. O que o elegeram e os que não. Retaliar os governadores é um gesto deplorável. Espero que o presidente cumpra a sua promessa de menos Brasília e mais Brasil e cumpra a promessa de respeitar o pacto federativo. Presidente, lembre que até o momento14 mil brasileiros perderam suas vidas. Não estamos numa brincadeira, num campeonato de jet ski, de tiro ao alvo,não estamos fazendo churrasco no jardim Palácio da Alvorada. Estamos enfrentando uma grave crise de saúde".

Por sua vez assim declarou o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) nas redes sociais: “A interferência do presidente atrapalha o combate à pandemia. Minha solidariedade, ministro Teich. Presidente Bolsonaro, ninguém vai conseguir fazer um trabalho sério com sua interferência nos ministérios e na Polícia Federal. É por isso que governadores e prefeitos precisam conduzir a crise da pandemia e não o senhor, presidente".

Até mesmo João Amoedo do partido Novo (Direita) afirmou que Bolsonaro demonstra, uma vez mais, seu despreparo para o cargo que ocupa. Sua postura autoritária reflete sua incapacidade de liderar. Temos um presidente que coloca em risco a saúde de milhões de brasileiros e a economia do País. Até quando?

E seu partido foi no mesmo sentido: O NOVO vê com extrema preocupação a saída de mais um ministro da Saúde durante a pior pandemia em 100 anos. O momento pede, mais do que nunca, planejamento, gestão e alinhamento entre todos os órgãos e entes federativos. Justamente o oposto do que tem sido feito até agora”.

Também o PSDB criticou a saída do até então ministro Teich, afirmando: “A saída de Nelson Teich do ministério da Saúde confirma o que os brasileiros já sabiam. O governo brasileiro não tem planos factíveis para combater a pandemia que nos ameaça”.

Houve aqueles que defenderam Bolsonaro e seu “governo”, como o deputado federal Marcos Feliciano, um evangélico não cristão, e a deputada federal Carla Zambelli, uma Bolsonarista-Fascista do 1º time do presidente.

O governo Bolsonaro está muito próximo de implantar um regime totalitário no Brasil aos moldes do Nazismo.

Se os verdadeiros democratas não fizerem nada para impedi-lo, viveremos um período de terror jamais visto.

Fontes: Agências de Notícias e Sites nacionais, sobretudo UOL, G1, El País e Sputnik;

E o livro escrito por Adolf Hitler na prisão intitulado Mein Kampf (em português: Minha lutaem dois volumes, no qual ele expressou suas ideias antissemitas, autocráticas, totalitárias e desumanas.


sábado, 9 de maio de 2020


Artigo - O Dia das Mães em tempo de Covid-19 e os fundamentos da economia. Roberto Ramalho é jornalista e Colunista do Portal RP-Bahia.


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Levantamento da Fecomércio-SP prevê queda de 90% nos negócios na comparação com o ano passado. Tudo em decorrência da pandemia provocada pelo Covid-19.

Ainda assim, milhares de estabelecimentos comerciais em todo o Brasil estão abrindo as portas para venderem seus produtos aos consumidores que pretendem homenagear suas mães, mesmo arriscando suas vidas e as do próximo.

Em Alagoas, sobretudo Maceió, o movimento no comércio nesse sábado foi um dos piores já presenciados por mim quando estive numa determinada Drogaria para comprar medicamentos.

Ainda assim, embora o governo tenha restringido o trânsito de pessoas – o que é o certo -, tinha gente nas ruas.

Dia das mães deve ser comemorado com vida e embora a minha já tenha falecido em novembro de 2009, nunca a esqueci e jamais a esquecerei.

A política econômica do governo do presidente Bolsonaro é um desastre. Embora a Taxa de Juros Selic esteja em 3%, as empresas em geral, Lojas de Departamentos e empresas de cartões de crédito estão cobrando juros extorsivos e encargos financeiros elevados e abusivos ao consumidor,. E
 embora os bancos públicos e privados emprestando dinheiro na modalidade empréstimos consignados, com desconto em folha, o IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) continua elevado.

Da mesma forma empresas concessionárias estão  cobrando tarifas públicas de energia elétrica e abastecimento de água e esgoto, também elevadas.

O aumento dos encargos financeiros nos cartões de crédito, o desemprego elevado e a crise no mercado financeiro pela queda das ações na Bolsa de Valores de São Paulo, e o surgimento do Covid-19, acabaram gerando uma recessão muito grande, com uma queda prevista no PIB para este ano na casa dos 3,5%, podendo atingir 5,0%.

Num relato histórico, que passa pelas formações sociais pré-capitalistas, Emir Sader em sua obra Estado e política em Marx. Bomtempo Editorial, 1ª Edição, 2015, 120 páginas, usa a teoria de Marx para captar a essência do que faz o capitalismo ser o que é nos tempos modernos, como se difere dos sistemas anteriores e de que forma se perpetua no poder, analisando as três relações chaves de sua existência: a política, a economia e o Estado. Emir Sader reavalia o posicionamento do Estado dentro dos jogos de poder, em particular sua relação com as classes dominantes. 

Sua obra chama a atenção, sobretudo, quando afirma na sua crítica ao que considera uma visão voluntarista do Estado, que o considera apenas instrumento usado pelas classes dominantes, ignorando sua inteiração com outros meios sociais. Quando a análise leva em consideração apenas o topo da pirâmide social, o caráter específico do Estado e da política se esconde bem como o papel que possuem de referência a toda a sociedade e que justifica sua existência social, finaliza. E o povo continua pagando a conta e a classe dominante enriquecendo ainda mais. Mas muito do que os cientistas sociais afirmam é com fundamento científico. Daí minha citação.

Não sou Comunista, Fascista, nem filiado a partido algum. Sou um democrata que quer viver num País sem um presidente autoritário, irresponsável e insensível. 

O governo Bolsonaro representa o que há de pior em toda a História do Brasil, que ele não sabe por ignorância e falta de conhecimento, e destila seu veneno praticando o mal e o ódio contra pessoas de bem e que jamais deveria ter sido eleito.



sexta-feira, 8 de maio de 2020


Secretária Especial de Cultura do governo Bolsonaro defende tortura e faz declarações favoráveis a Ditadura Militar. Roberto Ramalho é jornalista.

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Em entrevista concedida ao repórter Daniel Adjuto, da Rede CNN Brasil, no começo da noite da quinta-feira (7), a secretária Especial da CulturaRegina Duarte, tudo acabou em confusão.

Ela se recusou a ouvir um apelo da também atriz Maitê Proença e passou a acusar os jornalistas de estarem ‘desenterrando mortos’, alegando que o vídeo era de dois meses atrás. Após o episódio, Regina abandonou o estúdio.

A conversa com Regina Duarte em Brasília começou abordando temas relacionados ao governo. Porém, numa determinada parte da conversa, a CNN Brasil exibiu um apelo de Maitê Proença, que reivindicava melhorias para a classe artística, dizendo que os atores ‘tinham sido esquecidos pelo atual governo’. Antes mesmo de a fala ir ao ar, a secretária já demonstrava irritação.

Declarou ela: "Acho isso baixo nível. Vai botar uma fala...", disse Regina, tendo o áudio cortado para a exibição do vídeo de Maitê.

E continuou afirmando: “Eu tinha tanta coisa para falar, mas vocês estão desenterrando mortos. Vocês estão carregando um cemitério nas costas. Vocês estão cansados. Fiquem leves”, reagiu.

Daniela Lima respondeu do estúdio, afirmando: “Não estamos desenterrando mortos. Neste momento, estamos enterrando milhares de brasileiros, inclusive colegas seus”, criticou a âncora.

Ao mesmo tempo é possível ouvir uma pessoa ao fundo da sala em que se encontrava o repórter da CNN Brasil e Regina Duarte, dizendo que era ‘falta de respeito’ e questionando se havia acabado a entrevista. Mais uma vez, a secretária tomou a palavra.

Declarou a Regina Duarte: “Achei que era uma entrevista com você, Daniel (Adjunto, repórter da CNN Brasil). Mas entraram umas pessoas e começaram a desenterrar mortos”, alfinetando os jornalistas.

Diante do comportamento da ex-atriz, de 2ª categoria, a CNN Brasil decidiu, por fim, interromper a conversa, tendo em vista que a entrevista não continuaria.

Após a imagem voltar em definitivo para o estúdio, Reinaldo Gottino seguiu a linha de Daniela Lima e rebateu a frase de Regina Duarte: “Maitê não está morta. Ela gravou e enviou esse vídeo para que a Regina desse uma resposta à classe dela. Uma fala tranquila, inclusive, para que ela dialogasse com a classe.”

Ao ser questionada sobre as mortes e torturas do período militar a secretária Regina Duarte também minimizou críticas e os elogios de Jair Bolsonaro à ditadura militar. Questionada sobre as mortes no período da década de 1960 pelo entrevistador, Regina disse: “Cara, desculpa, na humanidade não para de morrer gente. Se você falar de vida do lado tem morte. Tem que olhar para frente, tem que amar o país. Ficar cobrando coisas que aconteceram nos anos 1960, 1970, 1980? Gente, vamos pra frente... e completou a frase cantando Pra Frente Brasil.

Regina Duarte sempre foi a namoradinho da Ditadura Fascista e se travestiu de uma “democrata”, iludindo milhões de pessoas, muitos deles (as) seus admiradores (as).

Após a confusão durante a entrevista de Regina Duarte, a CNN Brasil divulgou uma nota lamentando o episódio. Veja na íntegra:

A CNN esclarece que Regina Duarte interrompeu a entrevista exclusiva concedida ao âncora Daniel Adjuto no final da tarde de hoje, no programa CNN 360º. A interrupção aconteceu quando foi exibido um depoimento da atriz Maitê Proença, solicitado pela emissora no início da tarde de hoje, para debater as questões do setor cultural no Brasil. A secretária entendeu que o vídeo de Maitê se tratava de uma gravação antiga e decidiu encerrar sua participação. A CNN lamenta o episódio e reafirma seu compromisso de sempre ouvir todos os lados para informar melhor o país. 

segunda-feira, 4 de maio de 2020


Bolsonaro começa a interferir na Polícia Federal nomeando outro aliado dos filhos para o cargo de diretor-geral. Roberto Ramalho é jornalista, Colunista do portal RP-Bahia e advogado.

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Em tempo recorde o presidente Bolsonaro nomeou e depois deu posse ao novo diretor-geral da Polícia Federal no Palácio do Planalto, numa solenidade reservado com alguns ministros.

O novo diretor-geral da Polícia Federal trocará diversos superintendentes, sobretudo o que trabalha no Rio de janeiro visando os interesses do presidente Bolsonaro. Ele deverá fazer tudo para blindar os filhos do presidente que estão sob investigação na PF.

Mudança é vista com ressalvas, já que Bolsonaro afirmou publicamente interesse em indicar um nome para a PF do Rio. Atual chefe do órgão no estado será promovido a diretor-executivo, em Brasília.

Para defesa de Moro, troca no comando da PF do Rio reforça declarações sobre intervenção de Bolsonaro.

Segundo o jornalista e colunista de “O Globo”, Lauro Jardim, com a remoção de Oliveira para Brasília, ou melhor promoção, Souza cede ao manifesto desejo de Jair Bolsonaro, que nunca foi simpático à nomeação feita no ano passado pelo ex-chefe da PF Maurício Valeixo para o estado mais sensível em termos de investigação para a família Bolsonaro. De acordo com ele (Jardim), Souza agiu de uma forma política e, porque não, hábil, ao fazer a mudança que o presidente pedia, de acordo com um experiente delegado da PF: com uma promoção.

Segundo o Portal UOL, o novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, é próximo do delegado que foi barrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre Ramagem. Desde o ano passado, os dois policiais trabalharam na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que presta assistência ao presidente da República. A nomeação de Rolando é mais um capítulo da crise entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ex-ministro Sergio Moro e o próprio Supremo. Moro deixou o governo acusando o presidente de interferir na corporação após demitir o ex-diretor da PF, Maurício Valeixo, por telefone.