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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

O governador Renan Filho, assim como o faz Jair Bolsonaro, vem usando as redes sociais para informar inverdades.
Embora tenha inaugurado com pujança o Hospital da Mulher, contratando servidores por meio de um Processo Seletivo Simplificado, alegando que não havia tempo para escolher a entidade responsável pelo Certame e dizendo que em breve faria o concurso para preencher 800 vagas, vejo como um ato temerário.
Além disso, é preocupante a inauguração dos demais Hospitais em construção, em face de que gerará despesas com a contratação de pessoal, sobretudo por concurso público.
A balança comercial de Alagoas alcançou a cifra de R$ 1 bilhão de reais de déficit, o que é bastante preocupante.
A Mídia alagoana, com receio de não receber recursos publicitários, mostra-se acanhada e não denuncia os erros e atos governamentais que põem em perigo o estado de Alagoas.
Em meados do mês de outubro o governador Renan Filho esteve com o ministro da Economia em busca de autorização para a tomada de mais um empréstimo. A sociedade alagoana não sabe o que se passa no estado de Alagoas em termos sociais, econômicos e políticos.
Em resumo: o governo encaminha-se para o caos. Embora vá receber cerca de R$ 382 milhões da cessão onerosa por conta do Leilão do Pré-sal, já estabelecido em Lei, sancionada recentemente pelo presidente Bolsonaro, após uma intensa negociação das duas casas legislativas com a União e ninguém sabe o que Excelentíssimo Governador Renan Filho irá fazer com esse dinheiro.
Embora alegue que construiu e duplicou estradas, não o fez para beneficiar os pobres. Mas para beneficiar os fazendeiros e usineiros no transporte de seus grãos e cana de açúcar, álcool e outros itens de valor econômico.
O governo de Renan Filho e os índices econômicos ainda estão muito distantes da realidade de se afirmar que se está trabalhando pelo seu povo e pelo crescimento do estado.
Fazendo uma avaliação da situação porque passa o servidor público, um dos mais mal pagos do nordeste, para não falar do Brasil, o estado, na figura do Senhor Governador Renan Filho, diz que não dará o reajuste salarial aos servidores do Poder Executivo.
A saúde e a educação estão um caos, e a população alagoana vive praticamente sem segurança nenhuma.
Estado de Alagoas precisa hoje de um efetivo de 22 mil Policiais Militares e só tem pouco mais de sete mil, mesmo fazendo concurso. De nada adianta fazer concurso para preencher pouco mais de mil vagas.
Na área da saúde, independentemente do funcionamento e da realização de concurso público para o Hospital da Mulher, o estado de Alagoas precisa contratar, com urgência, milhares de servidores, principalmente médicos.
Somente nos Hospitais pertencentes à Uncisal a carência é muito grande, sobretudo de médicos Psiquiatras. E a educação precisa de no mínimo cerca de cinco mil professores.
E, enquanto alega problemas em relação a sua fraca gestão à frente da Uncisal, e de ter cancelado definitivamente a alimentação dos servidores com carga horária de seis e oito horas, e de funcionários que prestam serviços por meio de contrato, como VAP (Vigilância) e Embrater (Limpeza), o Magnífico Reitor Henrique Costa distribui cargos para seus novos aliados políticos ligados ao PSDB e PDT, já estando no comando do CEDIN (Centro de Diagnóstico e Imagem), a ex-prefeita de Maceió, Kátia Born.
O poder é passageiro, governador Renan Filho e Reitor Henrique Costa.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019


Artigo - Dia do Médico. Roberto Ramalho é Jornalista e servidor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas.

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A medicina jamais teve a capacidade de fazer tanto pelo homem como hoje. No entanto, as pessoas nunca estiveram tão desencantadas com seus médicos. 

A questão é que a maioria dos médicos perdeu a arte de curar, que vai além da capacidade do diagnóstico e da mobilização dos recursos tecnológicos. A chave dessa arte perdida está na relação médico-paciente. 

Este artigo procura mostrar a face humana da medicina, em que a arte de curar é tão importante quanto as mais avançadas tecnologias médicas.

A etiologia engloba causas de sintomas e achados sugestivos para cada um deles. 

A avaliação médica também oferece diretrizes para a história do paciente, exame físico, interpretação de achados e exames. 

Atualmente as denominadas alas vermelhas, sobretudo, a existente no Hospital Geral do Estado, chamam a atenção para sinais que indicam problemas graves. 

O tratamento abrange todo tipo de procedimento necessário, envolvendo a aplicação de cirurgia, drogas e medicamentos, entre outros. 

Os pontos-chave resumem informações sobre avaliação e tratamento para cada sintoma do paciente. 

Num filme cuja produção deu-se em 1935, com o título "A História de Louis Pasteur", com direção de William Dieterle, e no elenco: Anita Louise, Josephine Hutchinson, Paul Muni, do Estúdio Classicline, País de produção, EUA, duração de 87 minutos, Preto e Branco/Colorido: Preto e branco, com Classificação indicativa de 12 anos, idioma em Inglês e Legendas em Português, é contada a história da sua vida. 

Em 1860, o cientista e químico Louis Pasteur, interpretado por Paul Muni, voltou-se para um grave problema que alarmava a França: mais de 20.000 mulheres estavam morrendo anualmente durante o parto, e muitas das crianças morriam por infecção.

Estudando e desenvolvendo a sua Teoria dos Germes (bactérias, vírus e fungos) ele recomendava a esterilização dos materiais médicos e o máximo de higiene por parte dos doutores, o que evitaria as infecções. 

Contudo, a Academia não lhe dava ouvidos, e até mesmo o imperador ordenou o seu silêncio.

Dez anos depois, precisando de dinheiro para pagar as dívidas da guerra, o governo francês descobre que os rebanhos estão morrendo pelo ataque do vírus Anthrax em quase todas as localidades do país, menos na pequena cidade de Arbois.

Quem está por lá fazendo seu papel: Louis Pasteur. Ele estava vacinando as ovelhas. Novamente, seu trabalho é desmoralizado, sobretudo, por aqueles que deveriam lhe dar atenção: a comunidade médica e científica. 

Quando Pasteur é absolvido de suas acusações, seus trabalhos se voltam para a hidrofobia. 

Finalmente os russos percebem a genialidade do cientista e as conquistas médicas atingidas por Pasteur, e somente então a França reconhece e honra seus trabalhos.

É o que está acontecendo atualmente com a pesquisa de dezenas de drogas para diversas doenças realizadas por cientistas do mundo inteiro e muitos governos não ajudam ou simplesmente sabotam por representar a melhoria ou cura, sobretudo, aquelas que envolvem o combate sistemático ao câncer e a comunidade médica-científica precisa de recursos financeiros e apoios governamentais.

São ao todo 53 especialidades médicas, uma profissão e atividade muito abrangente.

Feliz Dia do Médico.


terça-feira, 15 de outubro de 2019


Artigo: A difícil missão de ser professor no Brasil e o novo piso salarialRoberto Ramalho é Advogado, Jornalista, Relações Públicas.

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O piso salarial dos professores da rede pública de todo o país é de pouco mais de R$ 2.500,00. Piso nacional está cotado a R$ 2.557,74 para carga horária semanal de 40 horas. O valor representa pouco para quem corre o risco até mesmo de apanhar dos alunos em sala de aula e dos pais.

O único estado que paga bem aos professores é o Maranhão, com piso acima do R$ 5.000,00. No entanto, centenas de municípios brasileiros têm grandes problemas para cobrir o piso, embora a regra contemple docentes com nível médio em jornadas de trabalho semanais de 40 horas.

De acordo com a legislação vigente, Lei do piso nacional do magistério, Lei 11.738, de 2008, a correção do piso reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Esse valor já é do conhecimento dos professores desde dezembro de 2010.

Os recursos para o Fundef vinham das receitas dos impostos e das transferências dos estados, Distrito Federal e municípios vinculados à educação. O Fundef vigorou até 2006, quando foi substituído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb)

Segundo opinião de especialistas em políticas educacionais, falhas na formulação da lei e ações na Justiça, somadas à revisão para baixo das receitas tributárias de Estados e municípios desde 2009, causaram confusão sobre a interpretação da legislação, quase 10 anos de sua entrada em vigor.

Até agora as regras sobre o reajuste nunca foram na prática divulgadas. Como a lei não estabelece que o MEC decrete o aumento, os municípios terminam fazendo o que bem querem e entendem.

Na verdade esse piso referendado pelo Ministério da Educação deveria ter sido em cima de 20 horas e não 40 horas como ficou determinado pelo Congresso Nacional quando da votação e aprovação em 2008.

A Lei Federal n° 11.738, que garante o benefício, foi aprovada há 10 anos, mas até o momento poucos municípios cumprem a Lei.  A lei vale para profissionais da educação que trabalham 40 horas semanais. Diversas secretarias estaduais pagam valores inferiores ao novo piso. 

O que o professor ganha é um salário de fome, de fazer vergonha às autoridades da área de educação. Mesmo que o MEC recomende que os Estados e municípios concedam um reajuste acima da inflação, ainda é muito pouco para a responsabilidade que esses profissionais têm que é o de repassar conhecimento para alunos em sua grande maioria pobres, sendo praticamente impossível um aluno da classe burguesa estudar em Escola Pública, embora ainda possa existir uma exceção.

Pior ainda é os professores ensinar a alunos drogados em sala de aula estando sujeitos a serem agredidos a qualquer momento e, inclusive alguns portanto facas e armas de fogo.

Esses governadores e prefeitos deveriam tomar vergonha na cara e remunerar condignamente essa categoria tão importante nas nossas vidas.

Porém, segundo os resultados do último PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), investimentos adequados em salários de professores tendem a elevar a qualidade da educação. A justificativa está nos bons resultados de países como o Japão e a Coreia do Sul, que empregam mais dinheiro em classes maiores do que em classes menores. Já entre países que preferem investir em turmas pequenas (o PISA não cita uma média de alunos por classe), as notas são menos homogêneas.

De acordo com a especialista na área de educação Silvia Gasparian Colello, da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo), as dinâmicas de ensino do professor podem compensar turmas com maior número de estudantes. São métodos de trabalho descentralizados, em que o aluno é produtor, e não receptor de informações.

Segundo ela o docente deixa de ser a figura que está em sala de aula para passar conhecimentos aos estudantes, mas para criar situações em que ele possa pesquisar. Contudo, ela afirma, no entanto, que não está advogando para que o professor deva ter classes com cem alunos, conclui.

Além disso, uma pesquisa realizadas há alguns anos pelo INEP, ficou constatado que a merenda escolar servida aos estudantes do Ensino Fundamental e Médio nas Regiões Norte e Nordeste foi considerada muito ruim, para não dizer que é uma porcaria.

Esse artigo é uma homenagem a todos os (as) professores (as) do Brasil, e, em especial, a minha esposa, Joelma Feitosa Barreto Cavalcanti, que ensina Língua Portuguesa e Literatura.


terça-feira, 8 de outubro de 2019

Vacinação contra o Sarampo começou segunda-feira, 07 de outubro, e seguirá até 25 do mesmo mês para crianças entre seis meses até quatro anos e 29 dias. Roberto Ramalho, Jornalista e servidor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas. www.ditoconceito.blogspot.com.br

Começou segunda-feira (07.10.19) a Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo. Nesta 1ª fase, que vai até 25 de outubro, serão imunizadas as crianças com idade entre 6 meses e 4 anos e 29 dias.

A 2ª etapa, que ocorrerá de 18 a 30 de novembro, terá foco na população com idade entre 20 e 29 anos.

Além dos dois períodos, a campanha também destaca o dia 19 de outubro como o Dia D, para mobilização nacional.

Levantamento do governo federal mostra que, até 28 de agosto, 5.404 casos de sarampo foram confirmados em todo o Brasil. Além disso, houve o registro de 6 mortes, sendo 4 delas de pacientes menores de 1 ano.

A campanha nacional tem o objetivo de garantir, até o dia 25 de outubro, que 95% de todos os bebês e crianças entre seis meses e cinco anos recebam uma dose da vacina contra o sarampo.

Já ocorreram mais de cinco mil casos de sarampo em 90 dias. O ministro da Saúde declarou que, além de repassar verba à vacinação, também está investindo em pesquisas para entender o fenômeno dos pais que se recusam a vacinar os filhos. Muitos acreditam que as vacinas são responsáveis pelo surgimento de doenças como autismo e alguns tipos de transtornos mentais.

Os pais têm a obrigação de vacinar seus filhos. O Sarampo MATA!


quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Em 2019, o Tribunal de Justiça já havia recebido outra suplementação, tendo, também o TC embolsado mais R$ 10 milhões para pagamento de pessoal e o Ministério Público, da mesma maneira, recebendo mais R$ 10,3 milhões. A Defensoria pública também deve receber seu quinhão a que tem direito no valor de R$ 6 milhões adicionais.
Essas suplementações são, obviamente, para agradar os demais poderes e evitar sobressaltos no relacionamento com eles.
Quanto aos servidores públicos do Poder Executivo, não haverá reajuste nenhum por parte do governo de Alagoas.
O governador só se preocupou em inaugurar seus novos brinquedos: o Hospital da Mulher, no domingo (29), com pompas e holofotes da mídia em geral, tendo afirmado que havia cinco mil pessoas presentes, e, até dezembro, o Hospital do Tabuleiro.
O que é de se estranhar é o fato de os sindicatos que antes reivindicavam o reajuste, estarem absolutamente calados. Talvez as lideranças estejam sendo contempladas com gordas gratificações ou estejam exercendo cargos comissionados no governo ou tenham funções gratificadas.
Embora se declare antibolsonarista, na prática Renan Filho age igual e a ele. Já faz algum tempo que se comporta com agressividade com a oposição e com setores da sociedade civil.
O comportamento do Secretário de Gestão e Planejamento é deplorável e inaceitável. Trata os servidores do Poder Executivo como estivessem esmolando.
Os servidores do Poder Executivo têm as garantias da Constituição e da Lei e o governo Renan Filho descumpre isso ao não conceder o reajuste salarial para diversas categorias.
Aqui em Alagoas, o governador Renan Filho começa a mostrar quem realmente é: traidor, mentiroso, demagogo, e um governante que só privilegia servidores bajuladores e puxa-sacos.
Reajustou os duodécimos dos poderes Legislativo, Judiciário, do Tribunal de Contas, Ministério Público e esquece que a maioria dos servidores do Poder Executivo recebe praticamente pouco mais de um salário mínimo.
Ano que vem haverá eleição para Prefeito e Vereador e conclamo os servidores públicos a não votar em candidatos apoiados pelos Calheiros.
Não adianta inaugurar Hospitais que depois não terão condições de funcionar plenamente.
Recursos para a área da saúde foram devolvidos, segundo reportagem do jornal impresso "Gazeta de Alagoas" e do site “Gazetaweb”, o que é muito grave.
Sou servidor público da área da saúde há 15 anos e ao todo tenho 27 anos de serviços prestados ao estado. Tenho 60 anos e conheço a política partidária e os políticos de Alagoas há muito tempo, e digo que pouco mudou.
Infelizmente, o poder cega para aqueles que vão administrar um estado, um município ou o Palácio do Planalto