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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

domingo, 31 de agosto de 2014

Artigo - Jurisprudência – Uma ferramenta valiosa para todos os operadores do Direito

Roberto Ramalho é advogado, e exerceu o cargo de procurador do município de Maceió

Segundo o site www.significados.com.br, Jurisprudência é um termo jurídico que significa o conjunto das decisões, aplicações e interpretações das leis. Também é descrita como a ciência do Direito e do estudo das leis.

A jurisprudência é conceituada em termos gerais quanto pela ótica do caso particular. Em relação à primeira perspectiva é definida como o conjunto das soluções dadas pelos tribunais as questões de Direito. Já em relação à segunda, denomina-se Jurisprudência o movimento decisório constante e uniforme dos tribunais sobre determinado ponto do Direito.

Para Marcel Nast, Professor da Universidade de Estrasburgo, mencionado por Carlos Maximiliano “a Jurisprudência possui, na atualidade, três funções muito nítidas, que se desenvolveram lentamente: uma função um tanto automática de aplicar a lei; uma função de adaptação, consistente em pôr a lei em harmonia com as ideias contemporâneas e as necessidades modernas; e uma função criadora, destinada a preencher as lacunas da lei"1

A jurisprudência surgiu com o Direito Inglês, o common law inglês, que foi desenvolvido para ir contra os costumes locais que não eram comuns. Para combater isso o rei enviava juízes que presidia aos júris e constituiu um sistema de regras e tribunais separados.

O direito inglês apresenta-se como direito jurisprudencial, como um direito casuístico, ou case law, em que predomina a regra do precedente, temperada pela aplicação do princípio da equidade.

O direito inglês apresentou-se então como direito jurisprudencial, onde predominava a regra do precedente. Até hoje se valoriza, e muito, a aplicação dessa ferramenta no Direito Inglês. O real significado de jurisprudência significa "a ciência da lei".

A jurisprudência também tem outros significados, sobretudo o relacionado à decisão de um tribunal que não pode haver mais nenhum recurso, ou um conjunto de decisões dos tribunais, ou a orientação que resulta de um conjunto de decisões judiciais proferidas num mesmo sentido sobre uma dada matéria ou de uma instância superior como o STJ ou TST.

Nesse sentido falamos aqui das denominadas súmulas que são consideradas proposições que dizem respeito a interpretação do direito como resultado de uma jurisprudência assentada.

As súmulas formalizam juridicamente as teses jurídicas corroboradas pelos tribunais. É o que se afirma o caput do artigo 479 do Código de Processo Civil: o julgamento, tomado pelo voto da maioria absoluta dos membros que integram o tribunal, será objeto de súmula e constituirá precedente na uniformização da jurisprudência.

A obediência à jurisprudência é tradição dos países que seguem o Direito Anglo-saxão, como os sistemas jurídicos inglês e americano, e é menos frequente em países que seguem a tradição Romana, como Portugal, Espanha, Brasil, entre outros.

Em editorial publicado neste domingo (31.08.14), a Folha de São Paulo reflete sobre o valor da jurisprudência, afirmando que em uma sociedade de massas, ela constitui “ferramenta valiosa demais para ser desprezada”.

O jornal tece várias considerações e afirma que a jurisprudência é uma função essencial, pois se casos iguais têm sentenças diferentes, o Judiciário está necessariamente sendo injusto.

O editorial enaltece a súmula vinculante dizendo: “que consolida a interpretação do Supremo Tribunal Eleitoral, evitando discussões infrutíferas”, bem como o princípio da repercussão geral, “que faculta ao tribunal selecionar quais recursos irá analisar, de acordo com sua relevância”, além de possibilitar a aplicação das decisões em situações idênticas nas instâncias inferiores.

Para o jornal, ambos dispositivos já fazem parte do ordenamento jurídico brasileiro. “Cabe aos ministros do STF encontrar meios para fortalecer esses mecanismos sem exagerar na dose”, conclui.

Concluindo, em nosso Direito Pátrio, já se observa, e muito, a aplicação da jurisprudência em diversas ações.

E com o novo CPC trazendo em seu bojo o reconhecimento do princípio da repercussão geral teremos um direito mais célere e mais dinâmico, facilitando, inclusive, a vida de todos os operadores do Direto.

Referência Bibliográfica


1.    Maximiliano, Carlos. “Hermenêutica e aplicação do Direito”. 20 ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2011. Pág. 146.

sábado, 30 de agosto de 2014

Chefe do CNJ faz críticas a atuação do ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa

Jornalista Roberto Ramalho

Em entrevista publicada neste sábado (30/8) no blog do jornalista Frederico Vasconcelos, no portal da Folha de São Paulo, a nova chefe do Conselho Nacional de Justiça, a ministra Nancy Andrighi, rebateu a ex-corregedora Eliana Calmon, e afirmou que a colaboração do ministro Joaquim Barbosa para o CNJ, por mais exitosa que seja, “jamais será o ápice de um órgão que ainda está num processo de amadurecimento e consolidação do seu papel institucional para o Judiciário Nacional e para a sociedade”.

Eliana Calmon havia afirmado que, sem Barbosa, o CNJ entraria em “declínio”.

Nancy Andrighi afirma, ainda, que o grau de corrupção na magistratura é “mínimo”.

Disse ela: “Se considerarmos, de modo geral, que um percentual reduzidíssimo da demanda da Corregedoria tem lastro para embasar um procedimento administrativo disciplinar, vemos que o Judiciário brasileiro tem juízes valorosos, trabalhadores e dedicados e, por causa da pequena distorção existente, estão sendo injustamente equiparados aos que são apenas a exceção e não a regra”, afirmou.

A ministra deveria repudiar a falta de respeito que muitos magistrados têm em relação aos advogados, e que sem eles, jamais haveria Poder Judiciário.

Além do mais deveria propor que o Congresso Nacional aprove logo o projeto que tramita naquela casa legislativa e que acaba com a aposentadoria compulsória para magistrados envolvidos com a prática de improbidade administrativa e corrupção.


sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Sorteado os grupos da Liga Europa, 2° torneio em importância da Europa

Jornalista Roberto Ramalho

O Sorteio foi realizado nesta sexta-feira, em Mônaco, e definiu os doze grupos da competição europeia.

Apontada como uma das principais equipes e favorita ao título da Liga Europa, torneio que já conquistou três vezes na história, a Inter de Milão caiu num grupo relativamente fácil, após o sorteio realizado nesta sexta-feira em Mônaco.

O time italiano enfrentará Saint-Etienne (França), Dnipro (Ucrânia), e Qarabag (Azerbaijão), em busca de vaga nas fases eliminatórias.

No sorteio, os 48 participantes foram divididos em 12 grupos. A partir do dia 18 de setembro próximo começam os jogos, com seis rodadas visando definir os dois classificados de cada chave.

Os 24 clubes que avançarem vão se juntar aos oito terceiros colocados que forem eliminados da Liga dos Campeões, para o começo da disputa das fases eliminatórias da Liga Europa. O denominado mata-mata.

Atual campeão do torneio, o Sevilla caiu no grupo de Feyenoord (Holanda), Standard Liege (Bélgica), e HNK Rijeka (Croácia).

Por sua vez, o Tottenham, outro forte candidato ao título jogará contra Partizan (Sérvia), Asteras (Grécia), e Besiktas (Turquia).

Outra tradicional equipe italiana, o Napoli, também favorito, pega Sparta Praga (República Checa), Young Boys (Suíça) e Slovan Bratislava (Eslováquia).

A final da Europa League está marcada para acontecer no dia 27 de maio, em Varsóvia, na Polônia.

Nesta edição do torneio, a Uefa promete distribuir cerca de 200 milhões de euros aos participantes - bem abaixo dos mais de 900 milhões de euros da Liga dos Campeões.

Pelo título conquistado na última temporada, o Sevilla faturou prêmio de 14,6 milhões de euros.

Confira os grupos da Liga Europa:

Grupo A - Villarreal (Espanha), Borussia Mönchengladbach (Alemanha), Zurich (Suíça) e Limassol (Chipre)

Grupo B - Copenhagen (Dinamarca), Bruges (Bélgica), Torino (Itália), HJK Helsinque (Finlândia) 
Grupo C - Tottenham (Inglaterra), Besiktas (Turquia), Partizan (Sérvia) e Asteras (Grécia)

Grupo D - Salzburg (Áustria), Celtic (Escócia), Dínamo Zagreb (Croácia) e Astra (Romênia) 

Grupo E - PSV Eindhoven (Holanda), Panathinaikos (Grécia), Estoril (Portugal) e Dínamo Moscou (Rússia

Grupo F - Inter de Milão (Itália), Dnipro (Ucrânia), Saint-Etienne (França) e Qarabag (Azerbaijão) 

Grupo G - Sevilla (Espanha), Standard Liege (Bélgica), Feyenoord (Holanda) e HNK Rijeka (Croácia) 

Grupo H - Lille (França), Wolfsburg (Alemanha), Everton (Inglaterra) e Krasnodar (Rússia) 

Grupo I - Napoli (Itália), Sparta Praga (República Checa), Young Boys (Suíça) e Slovan Bratislava (Eslováquia) 

Grupo J - Dínamo Kiev (Ucrânia), Steaua Bucareste (Romênia), Rio Ave (Portugal) e Aalborg (Dinamarca) 

Grupo K - Fiorentina (Itália), PAOK (Grécia), Guingamp (França) e Dínamo Minsk (Bielo-Rússia) 

Grupo L - Metalist Kharkiv (Ucrânia), Trabzonspor (Turquia), Legia Varsóvia (Polônia) e Lokeren (Bélgica)



quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Brasil lidera ranking de violência contra professores

Jornalista Roberto Ramalho

Matéria veiculada pela TV fechada Globo News, Edição de 28.08.2014 aponta um quadro alarmante: que professores dizem serem vítimas de agressões verbais e intimidações. Para pedagoga, escolas públicas e particulares sofrem do problema.

Segundo a Globo News, citando uma pesquisa global feita com mais de cem mil professores e diretores de escolas do Ensino Fundamental e Médio, deixa o país numa situação vexatória, e põe o Brasil no topo de um ranking de violência em escolas.

De acordo com a pesquisa, 12,5% dos professores brasileiros disseram ser agredidos verbalmente ou intimidados por alunos pelo menos uma vez por semana. 

Foi o índice mais alto entre os 34 países pesquisados. A média é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e Austrália, com 9,7%. Na Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, o índice de violência contra professores foi 0%.

O estudo internacional sobre professores, ensino e aprendizagem também mostrou que apenas um em cada dez educadores no Brasil acredita que a profissão é valorizada pela sociedade. A média global é de 31%.

A pedagoga Sorahya Bellard afirma que a violência contra professores fica evidente nas escolas públicas, mas também ocorre bastante nas escolas particulares.

Disse ela: “Hoje existe uma transferência de papéis muito grande. Papéis que seriam da família, hoje, têm sido delegados ao professor, como, por exemplo, a implantação de valores, de limites. E o aluno não vê esse professor como autoridade. Já é histórico, conhecido da sociedade, que o professor, ano após ano, vem sendo desvalorizado no âmbito econômico, condições de trabalho, formação”, conclui.

Isso é apenas a ponta de um enorme Iceberg e que se nada for feito a médio e longo prazos a situação tende a piorar ainda mais.

Interessante é que nenhum prefeito ou governador está fazendo nada para impedir essa vergonha nacional e regional de agressão contra professores.

A atuação das polícias civil e militar e do Ministério Público de uma forma geral são muito tímidas, sobretudo, também, porque essa violência praticada contra professores parte de estudantes menor de idade e o Estatuto da Criança e do Adolescente acaba sendo uma ferramenta de proteção para eles.

Por essa razão é que o Congresso Nacional tem que votar e aprovar a maioridade penal para 16 anos.

TAGS: Violência, professores, ensino.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Papa Francisco condena divisão na Igreja Católica

Jornalista Roberto Ramalho com Agências Internacionais

Papa FranciscoPapa Francisco dedicou audiência à necessidade de "unidade" na Igreja.

Durante a audiência geral realizada nesta quarta-feira na Praça de São Pedro, no Vaticano o papa Francisco, afirmou que um dos pecados mais graves para os cristãos é o das "divisões".

O Papa argentino dedicou a audiência desse dia à necessidade de "unidade" na Igreja e nas comunidades cristãs, fazendo uma chamada em especial contra "intrigas, invejas e ciúmes".
Disse o Pontífice: "A divisão em uma comunidade cristã, em uma paróquia ou em uma associação é um pecado gravíssimo porque é obra do diabo", declarou.

O Papa Francisco explicou que "a Igreja é santa porque está fundada em Jesus Cristo (...). Mas, ao mesmo tempo em que é santa, também é formada por pecadores, todos nós, pecadores, que experimentamos todos os dias de sua fragilidade e suas misérias".

"Os pecados contra a unidade não são só heresias ou cismas, mas também sentimentos comuns em nossas comunidades: invejas, ciúmes e antipatias. Isto é humano, mas não é cristão", acrescentou.

Francisco também lembrou que, durante a História, os cristãos estiveram muitas vezes divididos.

"Também estamos divididos agora, temos inclusive feito guerras entre nós por divisões teológicas. Mas isto não é cristão", assegurou.

Durante sua mensagem aos fiéis hispanoparlantes, o papa declarou que amanhã será fixada nos jardins do Vaticano uma imagem de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, padroeira de Cuba, e cumprimentou com afeto os bispos da ilha vindos a Roma para esta ocasião, além de ter expressado sua proximidade e bênção a todos os fiéis cubanos.

O Papa Francisco chorou em solidariedade aos moradores de uma favela desalojada em Buenos Aires, segundo ele mesmo divulgou numa rede social.

No e-mail dirigido ao amigo Gustavo Vera, fundador da ONG “La Alameda”, divulgado nesta quarta-feira pela agência católica SIR, Francisco expressa comoção com a desocupação ocorrida há três dias.

“Acabo de ler sua mensagem. Tua frase final conseguiu sintetizar meus sentimentos: ‘Parecia Gaza’. E comecei a chorar. Não entendo nada. Estas pessoas, estas mães com crianças, acaricio com minhas lágrimas”, escreve o papa argentino.

A nova favela surgiu em fevereiro no bairro de Villa Lugano, ao sudeste de Buenos Aires, e havia recebido o nome de “Papa Francisco”.

Quase 700 famílias viviam no local em condições precárias. Oitocentos homens das forças de segurança participaram na operação de retirada.



terça-feira, 26 de agosto de 2014

Governo federal usará stents para prevenir enfarte em diabéticos

Jornalista Roberto Ramalho

A informação é da Agência Brasil. Segundo o SUS a expectativa é de que nova tecnologia beneficie cerca de 38 mil pacientes ao ano

A Doença Arterial Coronariana (DAC), conhecida como a principal causa dos enfartes, terá uma nova opção de tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com levantamento da Agência Brasil, após avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec), o Ministério da saúde aprovou a incorporação do stent farmacológico - método indicado principalmente para pacientes diabéticos ou com lesões em vasos finos.

A expectativa, segundo o portal do Ministério da Saúde, é de que a nova tecnologia beneficie cerca de 38 mil pacientes ao ano.

A Doença Arterial Coronariana é responsável pelo entupimento de vasos sanguíneos que levam sangue e oxigênio ao coração e quando é bloqueado leva o paciente ao enfarte podendo causar-lhe danos irreversíveis ou à morte.

Por esse motivo, o dispositivo intracoronariano, ou stent, será o principal instrumento para prevenir o enfarte do miocárdio, reduzir a mortalidade e os sintomas da Doença Arterial Coronariana.

No Brasil, aproximadamente 300 mil pessoas sofrem enfarte do miocárdio por ano - e 84 mil morrem.

"Os pacientes com diabetes tem maior risco de desenvolver a DAC e para eles percebe-se um grande benefício no uso do stent farmacológico. Também é possível constatar uma importante redução no fechamento da artéria do coração nesses pacientes", disse José Eduardo Fogolin, coordenador de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde

No novo método, as pequenas estruturas - que funcionam como molas para manter a artéria desobstruída - são revestidas com medicamentos que reduzem a chance de estreitamento da artéria.

Essas medicações são liberadas nos primeiros 12 meses de implante com o intuito de diminuir a chance de o vaso fechar novamente.

Existem, ainda, os stents convencionais, que apresentam apenas a estrutura metálica, sem conter medicação.

Estima-se que cerca de 30% dos pacientes candidatos a receber um stent tem indicação para utilizar o farmacológico.




segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Japão deverá oferecer medicamento sem aprovação da OMS para Ebola

Jornalista Roberto Ramalho

Segundo informa a Agência de Notícias Reuters, o Japão deverá oferecer um medicamento para ajudar a tratar o letal vírus do Ebola antes que a Organização Mundial da Saúde (OMS) tome uma decisão oficial sobre seu uso, disse o porta-voz do alto escalão do governo do país nesta segunda-feira.

De acordo com a Reuters, o secretário-chefe do Gabinete, Yoshihide Suga, afirmou em coletiva de imprensa que o Japão foi questionado por alguns países sobre a droga para influenza favipiravir, ou T-705, como é conhecida no código de desenvolvimento.

Afirmou Yoshihide Suga: "Recebi informações de que profissionais de medicina podem fazer uma solicitação pela T-705 em uma emergência mesmo antes de uma decisão (sobre aprovação) pela OMS. Nesse caso, gostaríamos de responder sob certos critérios", afirmou.

Os Laboratórios japonês Fujifilm Holdings e a sua parceira norte-americana MediVector estão em conversas com a Administração de Alimentos e Drogas (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos para o envio de requerimento para ampliar o uso do favipiravir como tratamento para o Ebola.

A epidemia do Ebola no oeste da África já matou cerca de mil e duzentas pessoas em quatro países e levou a OMS a declarar uma emergência internacional de saúde.

Se nada for feito de concreto para impedir, controlar e combater a disseminação da doença a grande parte da população mundial desassistida corre sério risco de ser afetada e atingir uma cifra de mortes muito mais elevada.


TAGS: Ebola, Japão, OMS, favipiravir ou T-705, África

sábado, 23 de agosto de 2014

Indenizações a anistiados políticos são reduzidas pela Comissão da Anistia

Jornalista Roberto Ramalho

Segundo informa o jornal O Globo, a Comissão de Anistia aprovou a redução do pagamento de 29 indenizações milionárias a anistiados políticos.

De acordo com o jornal carioca, esses repasses representavam um desembolso para a União de R$ 672 mil mensais, e agora devem chegar a R$ 72,4 mil.

Para se ter uma ideia, a indenização de um jornalista caiu de R$ 22,7 mil para R$ 3,7 mil, enquanto dois aeronautas tiveram as indenizações reduzidas de R$ 29,4 mil (cada um) para R$ 3,2 mil.

Os anistiados podem recorrer da decisão na própria comissão.

Sinceramente ainda não vi a família de um militar que defendeu o Regime Militar e foi morto em combate ou assassinado por guerrilheiros de esquerda, ser indenizada pela Comissão da Anistia.

É claro que esse ponto de vista será interpretado pelos esquerdistas como uma manifestação de um jornalista e blogueiro de direita e reacionário.

Sou um democrata e não um demagogo e espero que o Regime Político que estamos vivendo atualmente seja aperfeiçoado ainda mais.

Esse Regime Político de que falo é o Estado Democrático de Direito onde impera a força do direito sobre o direito da força.


Porto derrota Lilly fora de casa por 1 x 0, e está a um passo da classificação para a fase de grupos da Liga dos Campeões

Jornalista Roberto Ramalho

Mesmo o Porto escalando seu time titular com cinco brasileiros, sendo dois convocados pelo novo técnico da seleção brasileira, Dunga, na última terça, Danilo e Alex Sandro, os laterais chamados, e Casemiro, recém-contratado junto ao Real Madrid, tiveram atuações discretas.

Jogando o suficiente o time português bateu, fora de casa, o Lille, da França, por 1 x 0, com gol do mexicano Herrera, que fez uma boa Copa do mundo.

Danilo convocado por Dunga apareceu apenas por levar cartão amarelo e no ataque não mostrou a qualidade devida em suas tentativas de cruzamento.
Já Alex Sandro foi uma opção ofensiva mais presente, mas que não conseguiu criar boas chances de gol para o time português.

Casemiro, por fim, foi discreto perto de seus companheiros de meio, como Herrera e Tello, ex-Barcelona, o goleiro Fabiano, o zagueiro Maicon, e o atacante Evandro (ex-Palmeiras, que entrou no 2° tempo).

O resultado construído fora de casa dá ao Porto o direito de ao menos empatar por qualquer placar que estará classificado.
Ai sim que será pedreira quando o time conhecer seus adversários de sua chave.


quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Artigo - O medo das elites dominantes ao Decreto 8.243 de 2013 que institui a Política Nacional de Participação Popular

Roberto Ramalho é advogado e jornalista

Em artigo publicado no jornal O Globo, dessa quinta-feira (21.08.2014), a procuradora do Estado de São Paulo Flávia Piovesan e o pesquisador visitante do Max Planck Institute for Comparative Public Law and International Law André Nunes Chaib afirmaram que a participação popular na Democracia é salutar e defendem o decreto 8.243/2013 que institui a Política Nacional de Participação Social.

Disseram eles: “Na realidade, o decreto nada tem de tão inovador: tem o especial mérito de sistematizar as práticas, experiências e acúmulos democráticos vigentes nas últimas duas décadas”.

Para os autores, a maior virtude do decreto 8.243 é fomentar um debate central à esfera pública brasileira como o de fortalecer mecanismos participativos capazes de assegurar maior transparência e accountability (prestação de contas) à gestão pública.

Muitos juristas tem questionado o referido decreto afirmando ser ele ilegal e inconstitucional e de tendência marxista-leninista.

Realmente um Decreto dessa natureza assusta as elites dominantes e elas passam a pedir aos altos escalões militares uma intervenção militar no país, alegando que ele criaria os denominados Soviets, que nada mais eram do que, segundo definição da Enciclopédia Wikipedia, colegiados, ou corpos deliberativos, constituídos de operários ou membros da classe trabalhadora que regulam e organizam a produção material de um determinado território, ou mesmo indústria. Este termo é comumente usado para descrever trabalhadores governando a si mesmos, sem patrões, em regime de autogestão.

Segundo ainda o Wikipédia Os Conselhos Operários surgiram pela primeira vez na Revolução Russa de 1905, embora tenha surgido esboços desta forma de organização durante a Comuna de Paris. A partir de sua emergência na Revolução Russa de 1905, os conselhos passam a ser teorizados por Rosa Luxemburgo e principalmente pelos chamados comunistas de conselhos. O reaparecimento dos conselhos na Revolução Russa de 1917, na Revolução Húngara de 1919, na Revolução Italiana de 1919-1920 e na Revolução Espartaquista, ocorrida na Alemanha entre 1918 e 1919, forneceram a base para a teoria dos conselhos de Anton Pannekoek - o principal teórico dos conselhos operários - e demais comunistas conselhistas. Os conselhos voltariam a reaparecer na história contemporânea durante a Revolução Espanhola (1936 - 1939), a Revolução dos Cravos (Portugal, 1974), a Revolução Polonesa de 1980, no Curdistão em 1994 e em várias outras oportunidades.

Em suma não existe nenhuma ameaça ao país ou ao Estado Democrático de Direito. Tudo não passa de ilusão fantasmagórica de uma elite ou elites carcomidas e doentes desse país, e que foram responsáveis pela miséria e morte de milhares de seres humanos de forma direta e indireta, através de governos que não investiram em educação, saúde e segurança pública ao longo do tempo.

A concentração de renda é, isso sim, um dos maiores fatores de desigualdades econômicas e sociais e desencadeadores de revoltas e de críticas por parte de sociólogos, cientistas políticos e de economistas.

Nunca nesse país somando os governos de José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula e de Dilma Rousseff, uns mais conservadores, outros, mais sociais-liberais, os Bancos e grandes Conglomerados e Corporações ganharam tanto dinheiro pagando tributos de pouca monta.

Quando me refiro aos grandes Conglomerados e Corporações dirijo-me as grandes industrias petrolíferas, de produtos alimentícios, automobilísticas, Laboratórios, entre outras.

Vamos parar com essa demagogia!


E nunca os governos considerados de esquerda, como o de Lula e de Dilma Rousseff, investiram tanto na compra de armamentos para nossas Forças Armadas, reaparelhando-as com o que existe de melhor e de mais moderno.