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terça-feira, 19 de agosto de 2014

Polícia Federal prende médico estuprador foragido, Roger Abdelmassih, no Paraguai

Jornalista Roberto Ramalho

Médico foi condenado por múltiplos estupros em clínica de reprodução assistida.
Roger Abdelmassih era, até esta terça-feira, um dos homens mais procurados em todo o país e no exterior.

Foragido desde 2011, o médico tinha sido condenado a 278 anos de prisão pela prática de 52 atos de abuso sexual e quatro tentativas de violação a 39 mulheres.

Segundo O Globo, o ex-médico foi detido pelas autoridades na capital do Paraguai, na cidade de Assunção, onde estava vivendo com a mulher e os dois filhos gémeos.

Roger Abdelmassih foi preso em 2009, obteve o direito de responder em liberdade, acabando por fugir do país, depois de ter sido beneficiado por um Habeas Corpus pelo Supremo Tribunal Federal.

Desde que começou a ser acusado de molestar pacientes em 2008, o ex-médico Abdelmassih vem afirmando ser inocente das acusações. Ele chegou a dizer que as acusações seriam motivadas por vingança.

Até então o médico era considerado um dos maiores especialistas em reprodução assistida do país.

Algumas de suas pacientes o acusaram de agressões sexuais que ocorreriam dentro de sua clínica. Segundo as vítimas, os ataques teriam acontecido quando elas estavam sozinhas com o médico em salas de consulta ou recuperação.

Algumas afirmaram terem sido abusadas enquanto estavam dopadas por medicamentos.

A Polícia Federal afirmou que a prisão foi feita em parceria com a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas, um dos mais importantes órgãos policiais do Paraguai).

A deportação do foragido para o Brasil deve acontecer de forma "sumária", segundo a PF.

Ele foi levado para a sede da instituição em Foz do Iguaçu ainda nesta terça-feira e transferido para São Paulo.

Abdelmassih chegou a ficar cerca de cinco meses preso em 2009, mas obteve o direito de responder ao processo em liberdade devido a uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que lhe concedeu um Habeas Corpus.

As vítimas do médico Roger Abdelmassih comemoraram em uma página no Facebook a sua prisão nesta terça-feira (19), no Paraguai, divisa com o Brasil. 


O grupo, chamado de Vítimas Roger Abdelmassih, diz que as investigações de três anos "deram fruto". 

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