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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Grupo Walmart, de Sam Walton, inicia fechamento de 30 lojas no Brasil. Bompreço, situado na Buarque de Macedo, já fechou as portas 

Jornalista Roberto Ramalho 

Uma ordem vindo da matriz americana, que começou a ser cumprida ontem, dia 29, deverá acarretar o fechamento de cerca de 30 lojas da rede Walmart no Brasil até o início de janeiro.

O número de Lojas fechadas será o equivalente a 5% do total de unidades no País. 

O encerramento inesperado, praticamente na virada do ano, virou caso de polícia em Campo Grande, onde duas unidades do atacarejo Maxxi e uma loja do hipermercado Walmart foram desativadas. 

As queimas de estoque atraíram tanta gente na capital do Mato Grosso do Sul que a tropa de choque da Polícia Militar teve que intervir.

Segundo fontes de mercado haverá - como já está acontecendo - o fechamento de unidades ainda nesta quarta-feira, 30, em pelo menos sete Estados da Federação: Alagoas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, e São Paulo, além do Mato Grosso do Sul. 

A maior parte das lojas que fechará as portas será de bandeiras de pequeno e médio portes, como a rede de proximidade Todo Dia (presente em vários Estados) e os supermercados Nacional (Rio Grande do Sul) e Mercadorama (Paraná).
                               
Em Alagoas, foi fechado um grande supermercado da Rede Walmart, o Bompreço, situado na Rua Buarque de Macedo, no centro da cidade.           

Ontem, dia 29, o Bompreço promoveu uma promoção surpresa o que causou um grande tumulto, sendo necessário a presença da Polícia Militar.

Lamentável! Mais desempregados e e menos arrecadação.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Anvisa aprova primeira vacina contra os quatro tipos da dengue, fabricada pelo Laboratório Sanofi Pasteur, mas não protege contra os vírus Chikungunya e Zika

Jornalista Roberto Ramalho

Anvisa espera redução de 80% dos casos de hospitalização por dengue.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária anunciou nesta segunda-feira,  a aprovação da primeira vacina contra o vírus que causa a doença. 

O insumo poderá ser comercializado e usado por pessoas com idade entre 9 e 45 anos.

Em outubro, o Conselho Nacional de Biotecnologia havia aprovado o medicamento. Segundo a Anvisa o produto foi testado em mais de 80 países, envolvendo cerca de 30 mil pessoas. A vacina foi desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur. 

A imunização protege contra os quatro sorotipos da doença e foi testada em mais de 30 mil pessoas, em 80 países, incluindo o Brasil. Ela poderá ser utilizada por pessoas de 9 a 45 anos. Ainda não há previsão de chegada ao mercado. 

A pesquisa para conceber a vacina contra a dengue durou mais de 20 anos.

O Brasil é o terceiro país a aprovar o uso da vacina. O México foi o primeiro e as Filipinas, o segundo. 

Foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária da comercialização do medicamento. Ainda não há data para o início das vendas. 

A vacina, que tem eficácia contra os quatro tipos da dengue, é produzida em uma fábrica em Lyon, na França, que tem capacidade de desenvolver 100 milhões de doses por ano. Segundo o fabricante, áreas endêmicas terão prioridade. 

Esta é a primeira vez na história que será lançada uma vacina contra os quatro tipos da dengue, com proteção em torno de 66%. O grupo brasileiro que participou do processo de estudo teve uma resposta maior, mas a média foi influenciada por um grupo da Tailândia que não respondeu bem ao antídoto.

Durante os testes, foi observado que a vacina preveniu a hospitalização em 80% dos casos e diminuiu em 93% a ocorrência da dengue hemorrágica. 

Ainda não existe previsão para o antídoto chegar ao mercado, qual será o preço e se haverá alguma negociação com o governo para subsidiar a vacina.

O imunizante deve ser aplicado em três doses, com intervalos de seis meses, no entanto, de acordo com a diretora médica da Sanofi, Sheila Homsani, a partir da primeira dose o produto protege quase 70% das pessoas. 

Disse ela: “A vacina tem eficácia a partir da primeira dose, protegendo em torno de 70% dos imunizados. A necessidade das outras doses vem porque a proteção vai caindo com o tempo, não se mantém sem as outras duas. A proteção só se mantém por muitos anos quando se tomam as três doses”.                                        
                                                                                                          O Brasil teve mais de 1,5 milhão de casos de dengue até o final de novembro, com mais de 800 mortes.

A Anvisa alerta, no entanto, que a vacina não protege contra os vírus Chikungunya e Zika, transmitidos pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegyti. 

sábado, 26 de dezembro de 2015

Natal de 2015 tem o pior volume de vendas dos últimos dez anos. Promoções e liquidações já começaram. 

Jornalista Roberto Ramalho

Avaliação é da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping. Os dados foram apurados pela associação em pesquisa com cerca de 150 empresas de varejo que reúnem 7,5 mil lojas. 

O número consolidado equivale ao que era esperado pelos empresários.

As vendas mantiveram crescimento de 3% em termos reais na comparação com o Natal de 2014, porém não compensaram o aumento de estabelecimentos.

De acordo com o levantamento, os segmentos que apresentaram maior crescimento em vendas em relação ao Natal de 2014 foram os de perfumaria e cosméticos, com alta de 3,7%, e joias e relógios, de 3,2%.

Os demais segmentos tiveram queda, com destaque para o setor de eletrodomésticos, queda de 9,8%. e nas vendas de móveis e artigos do lar, que caíram 13,3%. 

E visando atrair os consumidores que deixaram para comprar depois, os Shoppings Centers e o comércio em geral já iniciaram as promoções e liquidações.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Artigo - A falta de respeito por parte de Instituições Financeiras e Operadoras de Cartão de Crédito na cobrança de dívidas

Roberto Ramalho é advogado, jornalista, relações públicas, e estudioso de Direito do Consumidor

Está aberta a temporada de cobrança pelas Instituições Financeiras, Administradoras de Cartão de Crédito e escritórios especializados.

De olho nos cerca de R$ 90 bilhões que foram injetados na economia por conta do pagamento do 13º salário, Bancos, Financeiras, e Escritórios Especializados em recuperação de crédito já estão fazendo uso de artilharia pesada para ganhar a preferência do devedor nos acertos de contas, mais comuns nesta época do ano.
As campanhas que começam a chegar à praça podem trazer benefícios ao consumidor devedor com descontos de até 90% para dívidas antigas, com mais de 4 anos, e entre 10% e 15% para obrigações mais recentes, segundo a Serasa Experian.

O consumidor-devedor deve tomar muito cuidado na hora da negociação. Na maioria das vezes são enganados por essas entidades financeiras e acabam pagando o que não podem. É preciso, portanto, que o consumidor-devedor fique bem atento a essa questão.
Embora exista o Código de Defesa do Consumidor órgãos como o PROCON não servem para nada e prestam um desserviço ao consumidor brasileiro ao afirmar que nada podem fazer para conter a cobrança abusiva e extorsiva de encargos financeiros e juros pelos Bancos, Instituições Financeiras e Escritórios de Cobrança. Portanto no meu entendimento nenhum consumidor-devedor deveria procurá-las.

O Único caminho que o consumidor pode seguir é apelar para o bom senso dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e tentar um acordo com os Bancos, Instituições Financeiras e Administradoras de Cartões de Crédito, através dos chamados conciliadores, ou em caso de não haver acordo esperar que um magistrado (a) dê a sentença que será definitiva para o feito sendo ou favorável a essas entidades financeiras ou ao consumidor que busca uma solução negociada para resolver em grande parte cobrança de dívidas que aumentam exorbitantemente em face dos encargos financeiros e de juros que são cobrados e que chegam até a 18% ao mês, se constituírem um verdadeiro roubo ao consumidor final já que a inflação não passa de 1% ao mês e, portanto, não se justifica os valores cobrados que são aviltantes, abusivos e extorsivos.

Existem dispositivos do Código de Defesa do Consumidor que não permitem que o consumidor final pague dívidas com encargos financeiros e juros tão exorbitantes, abusivos e extorsivos, e, inclusive, sofram cobranças insistentes principalmente através de cartas de cobrança ameaçadoras ou por inúmeros telefonemas mensalmente, causando-lhe problemas em relação a sua reputação, já existindo inúmeras decisões desses Juizados Especiais Cíveis e Criminais condenando Bancos, Instituições Financeiras e Administradoras de Cartões de Crédito.

E a Jurisprudência dominante do STJ já demonstra isso na prática.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Artigo - Crise política insustentável. Pedido de Impeachment não tem fundamento. 

Roberto Ramalho é advogado e jornalista

Quanto mais o deputado federal e presidente da Câmara dos Deputados peita e afronta o STF pelo acórdão que mudou o rito do Impeachment, mais aumenta a chance dele punido pelo órgão. 

Além disso, Eduardo Cunha pode ser indiciado por vários crimes. Porém, no Brasil, prender um deputado ou senador em exercício ainda é muito difícil.

Além das investigações sobre supostas contas que Eduardo Cunha tem na Suiça e das denúncias de ex-diretores da Petrobrás que afirmam ter repassado milhões de dólares para Eduardo Cunha, o Supremo ter definido as regras do rito do impeachment contra a presidente Dilma, e contestando alguns passos adotados pela Câmara dos Deputados, agora ele quer que órgão julgue embargos declaratórios que serão interpostos contra o que fora decidido. 

No encontro dessa quarta-feira a tarde com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, Eduardo Cunha insistiu sobre os pontos prioritários do Impeachment, como o pedido de celeridade na publicação do acórdão da decisão do órgão, e que a Corte julgue os embargos com a mesma rapidez com que julgou a ação que pedia a definição sobre o rito do Impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Um fato marcante e curioso é que a imprensa pode participar do encontro, mas sem filmar, apenas gravar o áudio da conversa e fotografar. Eduardo Cunha foi pego de surpresa.

À cabeceira da mesa, com a voz em um tom normal, Ricardo Lewandowski foi direto ao ponto: "Não haveria intenção da minha parte de postergar matéria tão importante quando essa, mas que isso segue um rito regimental. Que os ministros têm até 19 de fevereiro para liberarem seus votos e que, após isso, o tribunal tem até 60 dias para publicar o acórdão".

Para não deixar dúvidas a Cunha e seus acompanhantes - somente os deputados federais Jovair Arantes (PTB-GO) e Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), aliados estavam presentes - tendo parte do grupo ficado reduzido após a desistência da maioria dos líderes partidários convidados para o encontro com Lewandowski, demonstrando o seu total isolamento, retratado na recepção, ainda teve o comparecimento do deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ) que fez questão de chegar um pouco depois, para marcar o fato de que não acompanhava o grupo favorável ao Impeachment da presidenta Dilma Rousseff

O presidente do STF disse que, em seu entender, não há margem para dúvidas sobre a decisão, que trata apenas da comissão do impeachment, não de qualquer outra. E que ele não irá esclarecer dúvidas informalmente, que elas só poderão ser feitas pelo plenário do tribunal, em resposta aos chamados “embargos” (recursos) que serão apresentados pela Câmara dos Deputados.

Ricardo Lewandowski também entregou a Eduardo Cunha a ata da sessão e o voto do ministro Luís Roberto Barroso, que conquistou a maioria dos votos no Plenário do Supremo.

Disse o presidente do STF: "A ata da sessão reflete o mais fielmente possível o que aconteceu na sessão, além do voto do ministro Barroso. Não há margem para dúvida pela minuciosidade e a forma explícita como foi decidida a questão. Não podemos antecipar qualquer dúvida da Câmara porque não podemos responder nada hipoteticamente".

Cunha ainda insistiu e tentou, mais uma vez, explicar o que havia levado o grupo até a Presidência do STF, de forma atabalhoada, mas a conversa terminou ali.

Mais uma vez Ricardo Lewandowski disse que o voto do ministro Barroso deixa bem claro que a decisão se refere à comissão do impeachment, não se refere a outras comissões, concluiu o ministro.

O presidente da Corte Suprema também advertiu Eduardo Cunha a não praticar a “futurologia”, na tentativa de apresentar embargos de declaração à decisão do STF, antes do devido prazo legal. 

Parte do tribunal concorda que quaisquer embargos antes do acórdão “são incabíveis”, afirmou o presidente do STF.

Na despedida, o ministro desejou ao deputado “paz e tranquilidade para o país em 2016”.

A DECISÃO DO SUPREMO

Na última quinta-feira, ministros do Supremo Tribunal Federal derrubaram o rito adotado pelo presidente da Câmara dos Deputados no processo que pode afastar a presidente Dilma. 

Foram sete votos contra a participação de uma chapa avulsa e cinco contra a eleição secreta. 

O plenário do STF também decidiu, com oito votos, que caberá à Câmara dos Deputados autorizar a abertura do processo, mas quem decide sobre a instauração do impeachment é o Senado, com maioria simples na votação. 

Somente, então, caso o Senado decida abrir o processo, a presidente Dilma Rousseff será afastada. 

Os ministros entraram em consenso sobre a questão da defesa prévia. Foram 11 votos contra o argumento de que Dilma deveria apresentar defesa antes mesmo da admissibilidade do processo.

Esse pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, só está causando sofrimento ao povo brasileiro e prejudicando o país em termos de confiança na Economia.

Tudo é uma questão pessoal e que não levará a lugar nenhuma tirá-la da presidência para assumir um cidadão que traiu o país e me decepcionou enquanto jurista que é, o Sr. Michel Temer.

O Brasil precisa é fazer as reformas política, partidária, tributária, fiscal, trabalhista, previdenciária etc.

Lamentável!



segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Eduardo Cunha pede audiência com presidente do STF e irá interpor embargos de declaração para esclarecer dúvidas sobre o rito do impeachment

Jornalista Roberto Ramalho

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu nesta segunda-feira uma audiência ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, para esclarecer as dúvidas a respeito do rito do impeachment da presidente Dilma Rousseff definido pela Corte na semana passada.

O pedido de reunião foi feito para amanhã, e Eduardo Cunha convidou todos os líderes, tanto os da oposição como os da base aliada do governo, que se reuniram com ele no fim da tarde desta segunda-feira.

Cunha afirma que deputados vão questionar decisões do STF sobre rito do processo de impeachment.

Após reunião com líderes partidários, o presidente da Câmara dos Deputados informou que parlamentares vão entrar com um embargo de declaração no STF. 

Ele descartou adiar ou interromper o recesso parlamentar.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Barcelona goleia River Plate e é tri-campeão mundial de clubes

Jornalista Roberto Ramalho

Desde que conseguiu formar uma combinação de atacantes quase perfeita, o Barcelona conseguiu quebrar recordes de títulos e agora adicionou mais um a sua coleção. 

O clube catalão se tornou o primeiro a conquistar o Mundial de Clubes por três vezes desde que a Fifa passou a organizar a competição. 

Já havia ganho nas duas vezes que disputou anteriormente, em 2009 e 2011 e o título no Japão é o quinto de seis disputados em 2015, tendo vencido a Liga dos Campeões, Supercopa da Europa, Copa do Rei e Campeonato Espanhol, em um aproveitamento que fica atrás apenas das seis conquistas de 2009, quando perdeu a Supercopa da Espanha para o Athletic Bilbao.

Com a conquista desse domingo, o atacante Neymar entra para o seleto grupo de jogadores que venceram a Liga dos Campeões, a Taça Libertadores e o Mundial de Clubes. Antes dele haviam conseguido o feito os brasileiros Dida e Cafu e os argentinos Tevez e Samuel.

A partida foi um confronto de realidades muito diferentes. De um lado um River Plate que não era mais o mesmo e que fazia de um jogo o ponto alto de sua trajetória de 114 anos contra um Barcelona imponente e que queria apenas o luxo de ter mais um capítulo entre todos aqueles que vem escrevendo nos anos 2000. 

E de nada adiantou a garra de los hermanos do River Plate. A taça do Mundial de Clubes mão haveria de ter outro endereço a não ser para as mãos mais famosas, após uma grande exibição dos jogadores mais talentosos. 

E o jogo terminou assim: Com dois gols de Suárez e um de Messi, sendo duas assistências de Neymar, o Barçelona venceu os Millonarios - como também é chamado o time argentino - por 3 x 0 neste domingo e conquistou seu tricampeonato mundial, no Estádio Internacional de Yokohama, no Japão.

sábado, 19 de dezembro de 2015

Instituto Datafolha diz que 60% dos brasileiros apoiam aprovação de pedido de impeachment contra a presidente Dilma 

Jornalista Roberto Ramalho  

Segundo pesquisa feita pelo Instituto Datafolha, divulgada neste sábado, a aprovação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff é apoiada por 60% dos brasileiros. 

Segundo o levantamento, 34% dos brasileiros acham que os deputados devem votar contra o afastamento e outros 6% não sabem ou são indiferentes.  

A pesquisa também mediu a avaliação do governo da presidente. De acordo com o Datafolha 65% dos brasileiros consideram a gestão ruim ou péssima, uma queda de dois pontos percentuais em relação à última pesquisa do Instituto, feita no final de novembro. O percentual de quem considera o governo regular se manteve em 22% e o índice de ótimo ou bom subiu de 10% para 12% na pesquisa mais recente.

Todo esse levantamento foi realizado entre os dias 16 e 17 de dezembro e ouviu 2.810 pessoas.

Na última quinta-feira o STF julgou o processo de Impeachment bastante favorável a presidente Dilma.

VEJAMOS O RESUMO DA VOTAÇÃO NO STF

Senado pode rejeitar e arquivar processo: SIM 7 x 4 NÃO;

Votação secreta para formação da comissão de impeachment da Câmara: SIM 5 x 6 NÃO;

Possibilidade de chapa 2 para comissão de impeachment: SIM 3 x 8 NÃO;

Defesa prévia de Dilma (na fase atual do processo): NÃO 11 x 0 SIM.

Em resumo, uma avassaladora vitória da presidente Dilma.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Governo conquista grande vitória no STF e derrota oposição em relação ao Impeachment 

Jornalista Roberto Ramalho

O STF definiu que o recebimento da denúncia pelo Senado se dará com a maioria simples dos votos. 
Entre as decisões tomadas, os ministros decidiram que Senado poderá barrar impeachment. Além disso, nova eleição para comissão da Câmara terá de ser feita.

Será a partir do resultado da primeira votação no Senado que pode ocorrer o afastamento da presidente da República do cargo. 

Porém, a votação final, em que os senadores decidirão se condenam ou não a presidente, deverá ser tomada por quorum qualificado de 2/3.

O afastamento de Dilma Rousseff deve ser votado pelas duas casas. A medida dá à presidente mais chances de permanecer no cargo.

Diante de tão fragrosora derrota, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, convocará reunião de líderes para segunda-feira para discutir as decisões do STF.

Senado vai poder decidir impeachment e Câmara deve refazer comissão especial.

RESUMO DA VOTAÇÃO

Senado pode rejeitar e arquivar processo: SIM 7 x 4 NÃO;

Votação secreta para formação da comissão de impeachment da Câmara: SIM 5 x 6 NÃO;

Possibilidade de chapa 2 para comissão de impeachment: SIM 3 x 8 NÃO;

Defesa prévia de Dilma (na fase atual do processo): NÃO 11 x 0 SIM.

Em resumo, uma avassaladora vitória da presidente Dilma.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, solicita ao STF o afastamento de Cunha do cargo de deputado federal 

Jornalista Roberto Ramalho

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou na tarde desta quarta-feira (16) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de afastamento cautelar de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do cargo de deputado federal e de presidente da Câmara dos Deputados. 

Segundo a PGR, a saída dele é necessária para preservar as investigações contra o parlamentar.

O pedido foi protocolado no gabinete do ministro Teori Zavascki, relator da Lava-jato na Corte, e deve ser analisado em plenário pelos 11 ministros do Tribunal.

Eduardo Cunha afirmou que o pedido de Janot é 'cortina de fumaça'. De acordo com ele, a requisição de seu afastamento do cargo foi um artifício para desviar a atenção do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

E mais denúncias contra Eduardo Cunha.

Dois delatores dizem que Cunha cobrava propina para liberar dinheiro do FI-FGTS para empresas.
De acordo com os delatores, Cunha recebia os valores em contas na Suíça e em Israel. A denúncia foi revelada com exclusividade pelo site da revista Época

No total, a PGR afirma que reuniu provas de R$ 52 milhões recebidos em propina em 36 prestações.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Poder Judiciário está cada vez mais perto de mandar prender Eduardo Cunha.  PF faz ação surpresa em sua casa e escritório. Aliados de Eduardo Cunha também foram investigados 

Jornalista Roberto Ramalho

Apesar da Lava-jato já ter prendido políticos do PT, o presidente da Câmara disse que é vítima de perseguição e afirmou que não vai renunciar ao cargo. 

A ação da PF foi realizada em conjunto com o Ministério Público Federal, e é um novo desdobramento da operação “lava jato”. 

No total, foram 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, referentes a sete processos. 

O objetivo foi evitar que provas importantes fossem destruídas pelos investigados.

Além de imóveis de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agentes realizaram buscas nas residências do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE), e dos senadores Edison Lobão (PMDB-MA) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), bem como em endereços do ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e do da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (PMDB-RJ).

Em entrevista coletiva a imprensa Eduardo Cunha afirmou: "minha consciência está tranquila, sou absolutamente inocente" (SIC!).

O presidente da Câmara dos Deputados considerou 'estranho' o fato de buscas em sua casa terem sido feitas em dia de votação do processo contra ele no Conselho de Ética. Cunha afirmou que não vai renunciar em hipótese alguma.

O parlamentar disse, ainda, que acha 'normal' a Polícia Federal prosseguir nas investigações. 

Também, na manhã desta terça-feira, a PF realizou buscas na residência e no escritório do presidente da Câmara, no Rio de Janeiro. 

'Eu sou um desafeto do governo, todo mundo sabe disso', afirmou Eduardo Cunha. Ele afirmou que a transcrição da delação que cita seu nome é 'criminosa' e não condiz com o vídeo. 

Partidário do PMDB e diretórios regionais foram alvos da Operação da Polícia Federal, inclusive o Diret´rio Regional do PMDB em Alagoas, com sede em Maceió.

E nove partidos entregaram ao STF carta aberta pedindo afastamento de Eduardo Cunha. O texto acusa o peemedebista de usar o cargo para benefício próprio e autoproteção em investigações no esquema de corrupção da Petrobras.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Quatorze prefeitos de capitais assinam manifesto em apoio a presidente Dilma Rousseff e contra o Impeachment 

Jornalista Roberto Ramalho

No dia de seu aniversário de 68 anos, a presidente Dilma Rousseff não poderia receber presente melhor.

A presidente esteve reunida com seis prefeitos no Palácio da Alvorada que foram dar apoio para ela e contra o Impeachment.

Segundo o prefeito do Rio, Eduardo Paes, todo o processo é ilegítimo, porque o Brasil já tem muitos desafios e não pode ficar paralisado.

Perguntado sobre a posição do PMDB sobre o impeachment, Paes afirmou que também está sedento em estar junto com o partido na presidência, mas não por meio de um processo fora das eleições. 

O prefeito do Rio de Janeiro, no entanto, não fez uso da expressão golpe. 

domingo, 13 de dezembro de 2015

Passeata convocada a favor do Impeachment é um fracasso

Jornalista Roberto Ramalho

As manifestações - embora pacíficas - a favor do Impeachment (golpe) e que planeja a derrubada da presidenta Dilma Rousseff, acontecem neste domingo (13), mesmo dia em que a edição do Ato Institucional número 5 (AI-5) completa 47 anos. 

O decreto, emitido durante a vigência do Regime Militar, cassou direitos civis e é considerado um grave atentado à democracia por ter dado plenos poderes ao Executivo para punir arbitrariamente os que fossem considerados inimigos do governo.

Parlamentares de oposição e de ideologia direitista provavelmente estão participando em seus Estados, caso dos senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Ronaldo Caiado (DEM-GO). 

O problema do País não é o Impeachment. O que os políticos, sobretudo, do Congresso Nacional, precisam fazer são as reformas política, partidária - um absurdo o País ter mais de 40 partidos políticos - tributária, fiscal, educacional, entre outras.

A Globonews está transmitindo "ao vivo" as manifestações, e o que se pode ver e observar é um número aquém do esperado. Um verdadeiro fracasso!

E como dizia os Teletubbies, um programa de televisão produzido pela Rede de Televisão BBC do Reino Unido, voltado para bebês e crianças pré-escolares, produzido de 1997 a 2002 por Ragdoll Productions: "É hora de dizer tchau!".

Portanto, manifestantes: já está na hora de voltar para suas casas. 

sábado, 12 de dezembro de 2015

Sorteio na França define grupos para a Eurocopa 2016 

Jornalista Roberto Ramalho

Foram sorteados hoje na França os grupos para a Eurocopa 2016.

Assim ficaram os grupos!

Grupo A - França, Romênia, Albânia e Suíça;

Grupo B – Inglaterra, Rússia, País de Gales e Eslováquia;

Grupo C – Alemanha, Ucrânia, Irlanda do Norte e Polônia;

Grupo D – Espanha, Turquia, República Tcheca e Croácia;

Grupo E – Bélgica, Irlanda, Suécia e Itália;

Grupo F – Portugal, Islândia, Hungria e Áustria.

Nada de anormal e não houve surpresas. Os grupos apresentam alguns favoritos para se classificarem para a fase seguinte.

Considero como prováveis classificados as seleções:

Grupo A: França e Suíça;

Grupo B: Inglaterra e Russia;

Grupo C: Alemanha e Irlanda do Norte;

Grupo D: Espanha e Croácia;

Grupo E: Suécia e Itália;

Grupo F: Portugal e Hungria.

Pelo menos devo acertar 90%.

A Eurocopa 2016 será disputada na França a partir do dia 10 de junho.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Procurador-geral República Rodrigo Janot recomenda ao STF anulação da escolha da comissão que vai analisar impeachment e Renan afirma que pedido pode ser arquivado quando chegar ao Senado

Jornalista Roberto Ramalho

Em documento, o procurador-geral da República considera inconstitucional a sessão secreta que definiu deputados da comissão especial. 

Em parecer, procurador-geral afirmou ainda que só Senado pode afastar presidente. Procurador afirmou também que pedido pode ser feito sem defesa prévia de Dilma.

As informações prestadas por Rodrigo Janot foram solicitadas pelo ministro Edson Fachin para embasar o julgamento pelo STF de uma ação movida pelo PC do B que faz diversos questionamentos ao rito do processo definido por uma lei de 1950 e pelos regimentos da Câmara e do Senado. 

O PC do B argumenta que essas normas devem se adequar à Constituição de 1988.

No texto, Rodrigo Janot argumenta que a Constituição prevê votação secreta somente para a eleição de integrantes das mesas diretoras da Câmara e do Senado e para indicações de autoridades, como ministros do Supremo e procurador-geral da República.

Segundo um trecho do parecer “a ordem constitucional, pautada no Estado Democrático de Direito e na publicidade dos atos estatais, não autoriza votação parlamentar sigilosa fora das hipóteses taxativas e excepcionais nela previstas expressamente. As casas do Congresso Nacional não têm o direito de decidir por votação secreta quando a lei fundamental do país a tanto não os autorizou. Isso se aplica à eleição dos membros da comissão especial da Câmara dos Deputados no processo de impedimento”. 

A votação secreta levou o ministro Edson Fachin a suspender, na última terça (8), o processo de impeachment, por entender que ela também não está prevista na Constituição e no regimento interno na Câmara dos Deputados.

Em seu parecer, Rodrigo Janot também sustenta ser contrário a “candidaturas avulsas”, lançadas sem aval dos líderes partidários, que compuseram a chapa oposicionista eleita para a comissão. A chamada “chapa alternativa” foi articulada pela oposição e dissidentes do PMDB simpáticos ao impeachment de Dilma. Na terça, o plenário da Câmara elegeu o grupo, formado por 39 dos 65 integrantes da comissão, por 272 votos a 199.

E o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também se manifestou sobre a matéria e enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um ofício declarando que, se a Câmara dos Deputados decidir pela abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o Senado poderá arquivar o caso posteriormente. 

A interpretação foi anexada à ação em que o PCdoB pede para o tribunal definir o rito de andamento do processo de impeachment no Congresso Nacional.

Diz o texto enviado por Renan Calheiros ao STF: "Eventual decisão da Câmara dos Deputados pela admissibilidade do processamento do impeachment, de caráter essencialmente político, como sublinhado pelo acórdão do STF, em nada condiciona ou vincula o exame do recebimento ou não da denúncia popular pelo Senado Federal, visto que essa etapa já se insere no conceito de ‘processamento’ referido na Constituição, de competência privativa do Senado".


quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Sporting de Lisboa vence time do Besiktas de virada e se classifica para a próxima fase da Liga Europa

Jornalista Roberto Ramalho

O Sporting de Lisboa conseguiu a vaga numa vitória histórica sobre seu adversário, o Besiktas, da Turquia, e avançou para a primeira fase do mata-mata da Liga Europa de forma dramática. 

O time português estava sendo derrotado pelo Besiktas até os 13 minutos da segunda etapa e dando adeus à competição, quando de repente, os Leões - como são chamados - acordaram e viraram para cima dos turcos: 3 x 1, nesta quinta-feira, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, em jogo válido pela última rodada do Grupo H do torneio.

Mario Gómez abriu o marcador para os visitantes, cabendo a Slimani, Bryan Ruíz e Teo Gutiérrez anotaram para o Sporting e garantiram a vaga do time português para a fase do mata-mata.

Com dez pontos, o Sporting ultrapassou o Besiktas, que fez nove pontos e avançou como segundo colocado da chave. O primeiro foi o time russo do Lokomotiv Moscou, que derrotou o Skenderbeu fora de casa.

Na próxima semana será realizado o sorteio que definirá as partidas das oitavas-de-final da competição europeia.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Estado paga 13º aos servidores públicos no dia 15 de dezembro e situação do comércio tende a melhorar
Jornalista Roberto Ramalho
Parte inferior do formulárioO governador Renan Filho anunciou nessa quarta-feira durante a entrega de casa em Rio Largo que o 13º dos servidores públicos estaduais será pago no dia 15 de dezembro.
O chefe do Poder Executivo explicou que a data foi adiantada em cinco dias. Disse ele: “Decidimos adiantar em cinco dias o pagamento em relação a data inicial prevista. O dinheiro já está garantido e no dia 15 de dezembro a população alagoana já estará com o décimo em mãos”.
O pagamento antecipado do 13º salário alavancará as vendas no Estado e favorecerá a troca de mercadorias por dinheiro – a denominada compra de mercadorias e serviços – fazendo com que a roda gire em favor de todos.
Dessa forma, o comércio compra da indústria, vende aos consumidores e o Estado recebe ICMS dos comerciantes.
Por fim, isso só fortalece a economia do Estado e melhora a vida de todos.

Parabéns, governador!

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Maioria dos Governadores é contra o impeachment da presidente Dilma. Renan Filho também se manifesta contrariamente 

Jornalista Roberto Ramalho

Reunidos em Brasília nessa terça-feira (8.12.2015) com a presidente Dilma Rousseff, a maioria dos governadores se manifestaram por meio de nota contrários ao acolhimento do pedido de Impeachment contra a presidente Dilma.

Entre os governadores presentes estava Renan Filho do PMDB, partido político do vice-presidente Michel Temer.

Num trecho do documento os governadores afirmam que "o processo de impeachment, aberto na última quarta-feira, 02/12, carece desta fundamentação. Não está configurado qualquer ato da Presidenta da República que possa ser tipificado como crime de responsabilidade".

CARTA PELA LEGALIDADE NA ÍNTEGRA

Os Governadores estaduais vêm, por meio desta nota, manifestar-se contrariamente ao acolhimento do pedido de abertura de processo de impeachment contra a Presidenta da República. A história brasileira ressente-se das diversas rupturas autoritárias e golpes de estado que impediram a consolidação da nossa democracia de forma mais duradoura. Tanto é assim que este é o período mais longo de normalidade institucional de nossa história, conquistado após a luta de amplos setores da sociedade. Nesse sentido, é dever de todos zelar pelo respeito à Constituição e ao Estado Democrático de Direito. Entendemos que o mecanismo de impeachment, previsto no nosso ordenamento jurídico, é um recurso de extrema gravidade que só deve ser empregado quando houver comprovação clara e inquestionável de atos praticados dolosamente pelo chefe de governo que atentem contra a Constituição. O processo de impeachment, aberto na última quarta-feira, 02/12, carece desta fundamentação. Não está configurado qualquer ato da Presidenta da República que possa ser tipificado como crime de responsabilidade. Compreendemos as dificuldades pelas quais o país atravessa e lutamos para superá-las. Todavia, acreditamos que as saídas para a crise não podem passar ao largo das nossas instituições e do respeito à legalidade. Por isso, ciosos do nosso papel institucional, conclamamos o país ao diálogo e à construção conjunta de alternativas para que o Brasil possa retomar o crescimento econômico com distribuição de renda. 
Brasília, 08 de dezembro de 2015. 

Assinam o documento os governadores do Distrito Federal; Estado do Acre; Estado das Alagoas; Estado do Amapá; Estado da Bahia; Estado do Ceará; Estado do Maranhão; Estado das Minas Gerais; Estado da Paraíba; Estado de Pernambuco; Estado do Piauí; Estado do Rio Grande do Norte; Estado do Rio de Janeiro; Estado de Roraima; Estado de Santa Catarina; Estado do Sergipe.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Temer se reúne com ministros da Casa Civil, Justiça e Comunicação Social e Dilma faz reunião no Palácio do Planalto com membros de seu governo e juristas para debater sobre o Impeachment
Jornalista Roberto Ramalho
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (7/12) que pessoalmente é a favor da suspensão do recesso parlamentar para que seu processo de impeachment seja apreciado o mais rápido possível e para não agravar ainda mais as crises política e econômica.
Disse ela: "Numa situação de crise, acho que seria importante que o Congresso fosse convocado", após reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e um grupo de juristas para acertar detalhes de sua defesa no processo.

Afirmou a presidente: "Eu não só prefiro que não haja recesso, como acho que não deve haver recesso porque vivemos um momento em que não podemos nos dar direito de parar o país até o dia 2 de fevereiro”.

Dilma Rousseff disse que vai conversar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tentar, via Congresso Nacional, a convocação extraordinária.

A aposta número um do governo ainda é que Renan consiga aprovar a convocação extraordinária do Congresso Nacional no recesso e segurar o pedido de deposição feito pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal.

E num encontro no Palácio do Planalto Temer recomendou que Dilma tenha 'postura institucional' sobre impeachment. O vice-presidente analisou o quadro político em uma reunião com os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, Jaques Wagner, da Casa Civil, e Edinho Silva, da Comunicação Social.

A maioria dos juristas que estiveram presentes a reunião com a presidente Dilma nesta segunda-feira, para discutir o pedido de impeachment, é de estados que se destacam no cenário nacional como Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Pernambuco.

Eis a lista com os nomes, por ordem alfabética:

- Ademar Borges de Sousa Filho, procurador do Município de Belo Horizonte e advogado;
- André Ramos Tavares, professor Titular da Faculdade de Direito da USP, Professor Permanente dos Programas de Doutorado e Mestrado em Direito da PUC/SP;
- Carlos Valder do Nascimento, Professor na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, e da Escola de Magistratura do Trabalho – EMATRA, Doutor pela Universidade Federal de Pernambuco;
- Cláudio Pereira de Souza Neto, Doutor em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Professor na Universidade Federal Fluminense e da Universidade Gama Filho e advogado no Rio de Janeiro;
- Cristiano Paixão, Professor da UnB;
- Fernanda Lara Tórtima, Advogada, mestre em Direito Penal em Universitat Frankfurt am Main - Johann Wolfgang Goethe, professora na Universidade Cândido Mendes;
- Flávio Crocce Caetano, Advogado e professor da PUC-São Paulo;
- Francisco Queiroz Cavalcanti, Doutor em Direito pela Universidade de Lisboa, professor titular da Universidade Federal de Pernambuco e Juiz Aposentado do TRF - 5ª Região;
Gabriel Sampaio, secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça.
- Geraldo Prado, Professor de Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro;
- Gilberto Bercovici, Professor na Universidade de São Paulo;
- Gustavo Ferreira Santos, Professor na Universidade Federal de Pernambuco e na UNICAP, Doutor em Direito Constitucional;
- Heleno Taveira Torres, Professor de Direito na Universidade de São Paulo (USP);
- João Paulo Fernandes de Souza Allain Teixeira, Doutor em direito, professor na Universidade Federal de Pernambuco e na Unicap;
- José Geraldo de Sousa Júnior, doutor em Direito pela Universidade de Brasília, professor de Direito, ex-diretor da Faculdade de Direito e ex-reitor da Universidade de Brasília;
- Juarez Estevam Xavier Tavares, Sub-procurador-geral da Repúblcia Aposentado, Pós-Doutor pela Universidade de Frankfurt am Main e Doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Professor Titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro;
- Luciana Grassano de Gouveia Mélo, Doutora em Direito, professora e ex-diretora da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco;
- Luíz Moreira Gomes Júnior, Doutor em Direito, Conselheiro Nacional do Ministério Público, Diretor acadêmico e professor de Direito Constitucional da Faculdade de Direito de Contagem.
- Marcelo Neves, professor Titular de Direito Público da Universidade de Brasília, Livre-Docente pela Universidade de Fribourg (Suíça), Doutor em Direito pela Universidade de Bremen (Alemanha) e Mestre pela Faculdade de Direito do Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);
- Marcelo Labanca Corrêa de Araújo, Doutor em Direito, professor na UNICAP e coordenador do programa de mestrado da Unicap;
- Marthius Sávio Cavalcante Lobato, Advogado, professor, Doutor e Mestre em Direito, Estado e Constituição pela Universidade de Brasília, Membro Consultor da Comissão Especial da Reforma Política do Conselho Federal da OAB;
- Pedro Estevam Alves Pinto Serrano, Advogado, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Mestre e Doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Pós-Doutorado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa;
Raquel Trevisol;
- Renato Ferreira Moura Franco, Advogado, especialista em direito penal;
- Rosa Maria Cardoso da Cunha, Advogada, doutora em ciência política pelo Iuperj, professora.
- Magnus Henry da Silva Marques, advogado.
- Misabel Abreu Machado Derzi, advogada tributarista.
- Menelick de Carvalho Neto, professor na Universidade de Brasília, doutor em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), coordenador do curso do Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos na Universidade de Brasília;
- Wadih Nemer Damous Filho, Advogado, Deputado Federal pelo Estado do Rio de Janeiro, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro;
- Walber de Moura Agra, doutor em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco/Università degli Studio di Firenze, Diretor do Instituto Brasileiro de Estudos Constitucionais, professor da Universidade Federal de Pernambuco;
- Walfrido Jorge Warde, advogado mestre em direito pela New York University e doutor em direito pela USP.



domingo, 6 de dezembro de 2015

Arnold Schwarzenegger é a sensação na Conferência Global sobre o Clima na França 

Jornalista Roberto Ramalho

O ator e antigo governador republicano da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, deslocou-se a Paris durante a Conferência sobre o Clima. 

Frente ao parlamento francês, o antigo “exterminador implacável” no grande ecrã, assegurou que o aquecimento global, “não se trata de um filme, nem de efeitos especiais”.

A estrela do cinema Arnold Schwarzenegger depositou no sábado (5) um bilhete e uma coroa de flores na frente do Bataclan, a casa de shows parisiense na qual 90 pessoas morreram nos atentados de Paris em 13 de novembro.

"Paris, je t'aime and I pray for you (Paris, eu te amo e rezo por você)", escreveu o ator e ex-governador republicano da Califórnia, misturando francês e inglês.

Também deixou uma coroa de rosas e orquídeas, de cor amarela e rosa.

Schwarzenegger se recolheu brevemente e em silêncio diante do estabelecimento. Estava acompanhado de Michèle Sabban, presidente da R20 (Regions for Climate Action), uma ONG fundada pelo ator.

A Conferência está debatendo temas polêmicos, sobretudo sobre o aquecimento global, provocado pela queima de materiais fósseis como carvão, por exemplo.

Além disso, é preciso combater as queimadas e o desmatamento que causam problemas gravíssimos no meio ambiente como a geração de novos furacões, cada vez mais potentes e devastadores, e chuvas torrenciais.

Um rascunho que pode servir de base para acordo climático global foi apresentado na COP 21. Agora esse material deverá ser debatido e analisado antes de se tornar um documento que deverá ser assinado por todos os representantes da Conferência sobre o Clima.

sábado, 5 de dezembro de 2015

Dilma quer lealdade de Michel Temer 

Jornalista Roberto Ramalho

Preocupada com o silêncio de seu Vice, a presidente Dilma afirmou o seguinte para a imprensa: "Espero integral confiança do Michel temer e tenho certeza que ele dará. Conheço o Temer como político, como pessoa e como grande constitucionalista", afirmou a petista.

Até agora, vice não se manifestou publicamente sobre abertura de processo de impeachment.

Em visita a Pernambuco, a presidente Dilma voltou a  afirmar que está tranquila sobre o processo de impeachment e disse que não há motivos para afastá-la do cargo. 

Segundo a presidente, as acusações que pesam sobre ela - de pedaladas fiscais - utilizam-se de uma nomenclatura nova criada para artifícios que já foram praticados em governos anteriores ao dela, como o de Lula, mas que não foram criminalizados por isso.

A presidente voltou a atacar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha,  soltando farpas sobre desvio de verbas públicas e contas na Suíça.

Dilma se reuniu neste sábado com ministros, prefeitos e o governador de PE para discutir ações de enfrentamento do mosquito aedes aegypti. Na próxima terça-feira, presidente se reúne em Brasília com todos os governadores do país para tratar estratégias de combate nacional ao mosquito e à microcefalia.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

TSE decide com divergência em acórdão pela abertura de ação contra Dilma

Jornalista Roberto Ramalho

Mais um problema para o Palácio do Planalto resolver. Foi publicado no Diário da Justiça Eletrônico desta sexta-feira (4/12) o acórdão da decisão do Tribunal Superior Eleitoral favorável ao prosseguimento da ação em que o PSDB pede a cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) e do vice-presidente Michel Temer (PMDB).

O julgamento foi concluído desde o dia 6 de outubro, mas o acórdão só foi publicado nesta sexta.

A coligação do PSDB acusa a coligação da presidente Dilma de abuso de poder econômico e fraude.

O caso foi levado ao plenário após o PSDB recorrer da decisão da relatora, ministra Maria Thereza de Assis Moura, que negou seguimento à ação alegando fragilidade do conjunto de provas. A ministra manteve seu entendimento ao levar o caso para análise do plenário. Porém, o ministro Gilmar Mendes abriu divergência dando provimento ao recurso.

O ministro Gilmar Mendes disse que existe, no caso, “suporte de provas que justifica a instrução processual da ação de impugnação de mandato eletivo quanto ao suposto abuso do poder econômico decorrente do financiamento de campanha com dinheiro oriundo de corrupção/propina”.

Além dele, os ministros João Otávio de Noronha (que já deixou a corte), Luiz Fux, Henrique Neves e Dias Toffoli também votaram pelo prosseguimento da ação.

Votaram contra o prosseguimento da ação as ministras Maria Thereza e Luciana Lóssio.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Dilma reage contrariada ao pedido de abertura de Impeachment autorizado pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB)

Jornalista Roberto Ramalho

A presidenta Dilma Rousseff afirmou ter recebido com "indignação" a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), de abrir processo de impeachment contra ela.

Disse ela sobre o assunto: "São inconsistentes e inconsequentes as razões que fundamentam este pedido. Não paira contra mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público. Não possuo conta no exterior, nem nunca tentei coagir pessoas em busca de satisfazer meus interesses", em pronunciamento à imprensa.

A decisão tomada pelo deputado Eduardo Cunha é reflexo direto do processo de cassação que tramita contra ele na Comissão de Ética da Câmara. 

Os deputados da Comissão devem decidir se abrem ou não o processo. O andamento do impeachment significa que Cunha teve a certeza de que o processo será aberto, e que, portanto, foi derrotado no colegiado.

O presidente da Câmara contava com o apoio de nove dos 21 deputados da Comissão de Ética. E para não perder na Comissão de Ética precisava de mais dois votos, e o PT tem três cadeiras no colegiado. 

Por essa razão negociou com a presidente: se a bancada do PT apoiasse, arquivaria o pedido de impeachment, decisão irrecorrível. 

A mensagem que ele queria passar aos deputados petistas era “votando em mim, você diz para seus eleitores que está votando na continuidade da presidente Dilma”.

Porém, o que aconteceu foi justamento o contrário, com o PT o abandonando. Daí sua decisão de decidir pela abertura de processo de Impeachment contra a presidente Dila Rousseff.

Autor do principal pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff acolhido nesta quarta-feira (2), pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o jurista Hélio Bicudo disse à reportagem da Época Negócios - www.epocanegocios.globo.com -, que o peemedebista "não fez nada mais que sua obrigação".

Disse o jurista Hélio Bicudo: "Eu já não esperava mais que isso acontecesse e estava pensando sobre quais providências poderíamos tomar para não passar em branco. Mas o Cunha, enfim, despachou. Ele não fez mais do que a obrigação".

Bicudo assinou o pedido em conjunto com os juristas Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal. 

Depois de apresentarem uma primeira versão considerada frágil pelos técnicos da Câmara, o trio elaborou um novo pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff e incluiu as chamadas "pedaladas fiscais" (prática de atrasar repasses a bancos públicos a fim de cumprir as metas parciais da previsão orçamentária) realizadas em 2015.