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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sexta-feira, 29 de abril de 2022

Vacinação contra vírus da família Influenza e contra o Sarampo será nesse sábado dia 30 de abril - “Dia D”, e acontecerá em todo o Brasil. Roberto Cavalcanti é jornalista e servidor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas. www.ditoconceito.blogspot.com.br

O Dia D das campanhas será em 30 de abril e a imunização dos públicos vai acontecer em duas etapas, com previsão de término para o dia 3 de junho. Em Alagoas, o objetivo é vacinar um total de um milhão de pessoas.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) as equipes da Gerência de Imunizações estarão mobilizadas neste sábado (30), com a realização do Dia D de Vacinação contra as doenças, no horário das 8h às 16h30.

Locais da vacinação em Maceió

A aplicação de doses das vacinas será disponibilizada em 15 unidades de saúde e em outros cinco pontos fixos de vacinação: Shopping Maceió (9h às 21h), Shopping Pátio (15h às 21h), Loja Carajás (9h às 16h), Praça do Osman Loureiro (9h às 16h) e CAT Praia (10h às 21h). Com exceção do CAT Praia, em todos os pontos será antecipada a imunização de crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias, tanto para a campanha de seguimento para o Sarampo quanto da Influenza. A imunização contra o Sarampo também ocorre de forma simultânea e, nesta segunda fase, vai atender crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias). As contraindicações são para pessoas que possuem alergia à proteína do ovo ou que apresentaram uma reação severa (anafilática) a uma dose anterior da vacina.

A população para ser imunizada deverá apresentar, além do cartão de vacinação, um documento de identificação com foto. Trabalhadores da Saúde devem apresentar, ainda, original e cópia de documentação que comprove o exercício profissional atual como, carteira do conselho de classe, crachá, contracheque atualizado ou declaração do estabelecimento de saúde no qual trabalha ou realiza estágio. As cópias destes comprovantes serão retidas pela equipe de vacinação.

A circulação do H3N2 no Brasil não é nenhuma novidade. O vírus H3N2 circula no país há bastante tempo. O que acontece é uma sazonalidade, por isso em todo mês de setembro um grupo se reúne na Organização Mundial de Saúde (OMS) para entender qual é o vírus que está circulando, principalmente no hemisfério Norte, e isso replica no Brasil.

A imunização contra o vírus está na vacina da gripe. A vacina já vem com uma composição que abrange esses tipos de life vírus [vírus vivo] que são específicos para a imunização, a vacina já tem o H1N1, o H3N2 e tem também influenza B.

Não podemos dizer que vamos ter [o H3N2] exatamente da mesma maneira [no Brasil], lembrando que há um inverno muito mais intenso na América do Norte, embora estejamos num Brasil tropical que já está na época das estações de outono e posteriormente inverno.

Portanto, é necessário que todos possam se vacinar. Não acreditem naqueles que são contra a vacinação. Eles são denominados de ‘negacionistas’, sobretudo os seguidores e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, embora o Ministério da Saúde apoie e participe diretamente do processo de vacinação.

Vacina protege! Vacina salva!

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Artigo – A vacinação contra os subtipos da gripe da família Influenza e a mutação das cepas H1N1 e H3N2. Roberto Ramalho jornalista, servidor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas e pesquisador. www.ditoconceito.blogspot.com.br

Começou nessa segunda-feira a vacinação contra os vírus da família Influenza em todo o Brasil.

A Prefeitura de Maceió anunciou que à primeira etapa das Campanhas de Vacinação contra a Influenza e o Sarampo de 2022 serão Coordenadas pelo Ministério da Saúde e que terá como população-alvo nesta primeira fase, que vai do dia 4 a 30 de abril, grupos prioritários, ou seja, os idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde. Já em relação a vacinação contra o Sarampo, terá sua primeira etapa direcionada para todos os trabalhadores da Saúde da cidade.

Em relação a segunda etapa das campanhas que acontecerá entre os dias 2 de maio e 3 de junho, nesta fase, a imunização contra Influenza e o Sarampo deverá atender as crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade. Da mesma forma também poderão se imunizar contra a Influenza professores, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, as gestantes e puérperas, profissionais das forças de segurança e salvamento, Forças Armadas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, além da população privada de liberdade.

O Dia D das campanhas será em 30 de abril e a imunização dos públicos vai acontecer em duas etapas, com previsão de término para o dia 3 de junho.

Em Alagoas, o objetivo é vacinar um total de um milhão de pessoas.

A circulação do H3N2 no Brasil não é nenhuma novidade. O vírus H3N2 circula no país há bastante tempo. O que acontece é uma sazonalidade, por isso em todo mês de setembro um grupo se reúne na Organização Mundial de Saúde (OMS) para entender qual é o vírus que está circulando, principalmente no hemisfério Norte, e isso replica no Brasil.

A imunização contra o vírus está na vacina da gripe. A vacina já vem com uma composição que abrange esses tipos de life vírus [vírus vivo] que são específicos para a imunização, a vacina já tem o H1N1, o H3N2 e tem também influenza B.

Não podemos dizer que vamos ter [o H3N2] exatamente da mesma maneira [no Brasil], lembrando que há um inverno muito mais intenso na América do Norte, embora estejamos num Brasil tropical que já está na época das estações de outono e posteriormente inverno.

E ainda vivemos sob a pandemia causada pela Covid-19, que embora esteja controlada sua incidência, em muitos países ainda não acabou.

Cabe a vigilância epidemiológica dos estados e municípios e também o Ministério da Saúde vacinar a população.

É necessário lembrar que durante 2014 e 2015 houve incidência do H1N1 e isso se manteve durante o ano de 2017. Em 2018, antes do aparecimento do coronavírus, também tivemos o H3N2, que circulou pelo estado de São Paulo e no Brasil.

Ao compararmos os boletins epidemiológicos do ano passado com os dados desse ano no estado de São Paulo, eles estão muito semelhantes, e que a Vigilância Epidemiológica está monitorando os dados.

O Ministério da Saúde marcou o início da campanha nacional de vacinação para o dia 04 de abril, indo até junho.

Idosos acima de 60 anos, crianças com mais de 6 meses e menores de 5 anos, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, povos indígenas, portadores de doenças crônicas e professores da rede pública e particular e trabalhadores de saúde, serão imunizados. Os grupos alvos da campanha são os mais vulneráveis.

Importância da prevenção

As medidas de prevenção para o H3N2 são as mesmas que os outros tipos de influenza. É seguir a etiqueta respiratória: colocar sempre o braço para tossir (porque ao tossir nas mãos a pessoa pode tocar em superfícies e passar o vírus), fazer a lavagem das mãos com frequência, evitar locais e ambientes fechados com muita aglomeração de pessoas, principalmente a população de risco, usar álcool gel, além de se vacinar. E, aos primeiros sinais de sintomas, é muito importante procurar um médico.

Sintomas

Os principais sintomas da doença são febre alta, tosse, coriza, dor de garganta, na cabeça e no corpo. Algumas pessoas podem ter vômito, dificuldade para respirar, diarreia e calafrios. Se começar a sentir esses sintomas, a pessoa deverá procurar ajuda médica imediatamente.

Tratamento

Só por meio de vacina. Quem já tiver contraído o vírus, ou seja, tiver sido infectado por um desses tipos de vírus, deve procurar imediatamente socorro médico. Se os sintomas forem bastante fortes, a pessoa deve procurar imediatamente uma UPA ou se dirigir a um hospital. Nada de automedicação.

A repórter de Ciências do Jornal The New York Times, Gina Kolata, relata em sua obra "Gripe: A História da Pandemia de 1918" (Record, 2002), 1ª edição, 384 páginas (4), o percurso de uma das mais devastadoras doenças de todos os tempos.

As estimativas mais confiáveis são de que entre 20 e 100 milhões de pessoas tenham morrido em todo o mundo devido ao vírus que se espalhou em 1918. Recorrendo a arquivos médicos, entrevistas e cartas ao redor do planeta, a jornalista buscou as causas que tornaram possível a explosão da doença, desde a negligência governamental das autoridades, sobretudo dos países europeus, ao padrão biológico de disseminação do vírus. A autora traz informações importantes sobre um assunto que até os dias de hoje é motivo de intensa discussão e reflexão nos meios científicos, pelo temor que representa uma nova epidemia.

Os principais centros de pesquisas e os governos em geral têm evitado afirmar que os vírus das gripes estão sofrendo mutação para não gerar pânico.

Antes mesmo de uma possível guerra nuclear, grande parte da humanidade poderá morrer por conta do aparecimento de uma nova cepa do vírus da gripe, ou até mesmo do vírus em constante mutação.

Os principais centros epidemiológicos do mundo estão sempre atentos, porém, surpresas poderão ocorrer.

A Prefeitura de Maceió estará com várias unidades de saúde em funcionamento para realizar o serviço. Os locais estarão funcionando das 8h às 16h. Alguns locais são:

Confira abaixo a relação de algumas das unidades abertas para vacinação:

Unidade de Referência em Saúde Dr. Diógenes Jucá Bernardes (II Centro), Poço;

– Unidade de Referência de Saúde Roland Simon, Vergel do Lago;

Unidade de Saúde da Família José Araújo Silva, Jacintinho;

Unidade de Referência em Saúde da Pitanguinha, no Farol;

Centro de Saúde Dr. Hamilton Falcão, Benedito Bentes;

Unidade de Referência em Saúde Dr. Ib Gatto Falcão, Tabuleiro do Martins;

Unidade de Saúde Dr. João Marcário de Omena Filho, no Santos Dumont;

Unidade de Saúde Dr. Djalma Loureiro, Clima Bom;

Unidade de Saúde Maria Conceição Fonseca Paranhos, em Riacho Doce.

Quem tiver ainda o cartão de vacinação é muito importante levá-lo para se fazer o controle.

Assim como o coronavírus, os vírus da família Influenza também matam, sobretudo nessa época do ano, já que estamos em plena estação de inverno e quando ele é mais transmissível.

Referências:

Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde.

Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Kolata, Gina: "Gripe: A História da Pandemia de 1918" (Record, 2002), 1ª edição, 384 páginas”.

Pesquisas em sites do estado de Alagoas como o www.cadaminuto.com.br o www.extra.com.br, entre outros.