Poder Judiciário está cada vez mais perto de mandar prender Eduardo Cunha. PF faz ação surpresa em sua casa e escritório. Aliados de Eduardo Cunha também foram investigados
Jornalista Roberto Ramalho
Apesar da Lava-jato já ter prendido políticos do PT, o presidente da Câmara disse que é vítima de perseguição e afirmou que não vai renunciar ao cargo.
A ação da PF foi realizada em conjunto com o Ministério Público Federal, e é um novo desdobramento da operação “lava jato”.
No total, foram 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, referentes a sete processos.
O objetivo foi evitar que provas importantes fossem destruídas pelos investigados.
Além de imóveis de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agentes realizaram buscas nas residências do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE), e dos senadores Edison Lobão (PMDB-MA) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), bem como em endereços do ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e do da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (PMDB-RJ).
Em entrevista coletiva a imprensa Eduardo Cunha afirmou: "minha consciência está tranquila, sou absolutamente inocente" (SIC!).
O presidente da Câmara dos Deputados considerou 'estranho' o fato de buscas em sua casa terem sido feitas em dia de votação do processo contra ele no Conselho de Ética. Cunha afirmou que não vai renunciar em hipótese alguma.
O parlamentar disse, ainda, que acha 'normal' a Polícia Federal prosseguir nas investigações.
Também, na manhã desta terça-feira, a PF realizou buscas na residência e no escritório do presidente da Câmara, no Rio de Janeiro.
'Eu sou um desafeto do governo, todo mundo sabe disso', afirmou Eduardo Cunha. Ele afirmou que a transcrição da delação que cita seu nome é 'criminosa' e não condiz com o vídeo.
Partidário do PMDB e diretórios regionais foram alvos da Operação da Polícia Federal, inclusive o Diret´rio Regional do PMDB em Alagoas, com sede em Maceió.
E nove partidos entregaram ao STF carta aberta pedindo afastamento de Eduardo Cunha. O texto acusa o peemedebista de usar o cargo para benefício próprio e autoproteção em investigações no esquema de corrupção da Petrobras.
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