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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Dilma reage contrariada ao pedido de abertura de Impeachment autorizado pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB)

Jornalista Roberto Ramalho

A presidenta Dilma Rousseff afirmou ter recebido com "indignação" a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), de abrir processo de impeachment contra ela.

Disse ela sobre o assunto: "São inconsistentes e inconsequentes as razões que fundamentam este pedido. Não paira contra mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público. Não possuo conta no exterior, nem nunca tentei coagir pessoas em busca de satisfazer meus interesses", em pronunciamento à imprensa.

A decisão tomada pelo deputado Eduardo Cunha é reflexo direto do processo de cassação que tramita contra ele na Comissão de Ética da Câmara. 

Os deputados da Comissão devem decidir se abrem ou não o processo. O andamento do impeachment significa que Cunha teve a certeza de que o processo será aberto, e que, portanto, foi derrotado no colegiado.

O presidente da Câmara contava com o apoio de nove dos 21 deputados da Comissão de Ética. E para não perder na Comissão de Ética precisava de mais dois votos, e o PT tem três cadeiras no colegiado. 

Por essa razão negociou com a presidente: se a bancada do PT apoiasse, arquivaria o pedido de impeachment, decisão irrecorrível. 

A mensagem que ele queria passar aos deputados petistas era “votando em mim, você diz para seus eleitores que está votando na continuidade da presidente Dilma”.

Porém, o que aconteceu foi justamento o contrário, com o PT o abandonando. Daí sua decisão de decidir pela abertura de processo de Impeachment contra a presidente Dila Rousseff.

Autor do principal pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff acolhido nesta quarta-feira (2), pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o jurista Hélio Bicudo disse à reportagem da Época Negócios - www.epocanegocios.globo.com -, que o peemedebista "não fez nada mais que sua obrigação".

Disse o jurista Hélio Bicudo: "Eu já não esperava mais que isso acontecesse e estava pensando sobre quais providências poderíamos tomar para não passar em branco. Mas o Cunha, enfim, despachou. Ele não fez mais do que a obrigação".

Bicudo assinou o pedido em conjunto com os juristas Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal. 

Depois de apresentarem uma primeira versão considerada frágil pelos técnicos da Câmara, o trio elaborou um novo pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff e incluiu as chamadas "pedaladas fiscais" (prática de atrasar repasses a bancos públicos a fim de cumprir as metas parciais da previsão orçamentária) realizadas em 2015.

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