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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Governo federal usará stents para prevenir enfarte em diabéticos

Jornalista Roberto Ramalho

A informação é da Agência Brasil. Segundo o SUS a expectativa é de que nova tecnologia beneficie cerca de 38 mil pacientes ao ano

A Doença Arterial Coronariana (DAC), conhecida como a principal causa dos enfartes, terá uma nova opção de tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com levantamento da Agência Brasil, após avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec), o Ministério da saúde aprovou a incorporação do stent farmacológico - método indicado principalmente para pacientes diabéticos ou com lesões em vasos finos.

A expectativa, segundo o portal do Ministério da Saúde, é de que a nova tecnologia beneficie cerca de 38 mil pacientes ao ano.

A Doença Arterial Coronariana é responsável pelo entupimento de vasos sanguíneos que levam sangue e oxigênio ao coração e quando é bloqueado leva o paciente ao enfarte podendo causar-lhe danos irreversíveis ou à morte.

Por esse motivo, o dispositivo intracoronariano, ou stent, será o principal instrumento para prevenir o enfarte do miocárdio, reduzir a mortalidade e os sintomas da Doença Arterial Coronariana.

No Brasil, aproximadamente 300 mil pessoas sofrem enfarte do miocárdio por ano - e 84 mil morrem.

"Os pacientes com diabetes tem maior risco de desenvolver a DAC e para eles percebe-se um grande benefício no uso do stent farmacológico. Também é possível constatar uma importante redução no fechamento da artéria do coração nesses pacientes", disse José Eduardo Fogolin, coordenador de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde

No novo método, as pequenas estruturas - que funcionam como molas para manter a artéria desobstruída - são revestidas com medicamentos que reduzem a chance de estreitamento da artéria.

Essas medicações são liberadas nos primeiros 12 meses de implante com o intuito de diminuir a chance de o vaso fechar novamente.

Existem, ainda, os stents convencionais, que apresentam apenas a estrutura metálica, sem conter medicação.

Estima-se que cerca de 30% dos pacientes candidatos a receber um stent tem indicação para utilizar o farmacológico.




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