Chefe do CNJ faz críticas a atuação do ex-presidente do STF,
Joaquim Barbosa
Jornalista Roberto Ramalho
Em entrevista publicada neste sábado (30/8) no blog do
jornalista Frederico Vasconcelos, no portal da Folha de São Paulo, a nova chefe do
Conselho Nacional de Justiça, a ministra Nancy Andrighi, rebateu a
ex-corregedora Eliana Calmon, e afirmou que a colaboração do ministro Joaquim
Barbosa para o CNJ, por mais exitosa que seja, “jamais será o ápice de um órgão
que ainda está num processo de amadurecimento e consolidação do seu papel
institucional para o Judiciário Nacional e para a sociedade”.
Eliana Calmon havia afirmado que, sem Barbosa, o CNJ entraria
em “declínio”.
Nancy Andrighi afirma, ainda, que o grau de corrupção na
magistratura é “mínimo”.
Disse ela: “Se considerarmos, de modo geral, que um
percentual reduzidíssimo da demanda da Corregedoria tem lastro para embasar um
procedimento administrativo disciplinar, vemos que o Judiciário brasileiro tem
juízes valorosos, trabalhadores e dedicados e, por causa da pequena distorção
existente, estão sendo injustamente equiparados aos que são apenas a exceção e
não a regra”, afirmou.
A ministra deveria repudiar a falta de respeito que muitos
magistrados têm em relação aos advogados, e que sem eles, jamais haveria Poder
Judiciário.
Além do mais deveria propor que o Congresso Nacional aprove
logo o projeto que tramita naquela casa legislativa e que acaba com a
aposentadoria compulsória para magistrados envolvidos com a prática de
improbidade administrativa e corrupção.
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