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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Brasil lidera ranking de violência contra professores

Jornalista Roberto Ramalho

Matéria veiculada pela TV fechada Globo News, Edição de 28.08.2014 aponta um quadro alarmante: que professores dizem serem vítimas de agressões verbais e intimidações. Para pedagoga, escolas públicas e particulares sofrem do problema.

Segundo a Globo News, citando uma pesquisa global feita com mais de cem mil professores e diretores de escolas do Ensino Fundamental e Médio, deixa o país numa situação vexatória, e põe o Brasil no topo de um ranking de violência em escolas.

De acordo com a pesquisa, 12,5% dos professores brasileiros disseram ser agredidos verbalmente ou intimidados por alunos pelo menos uma vez por semana. 

Foi o índice mais alto entre os 34 países pesquisados. A média é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e Austrália, com 9,7%. Na Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, o índice de violência contra professores foi 0%.

O estudo internacional sobre professores, ensino e aprendizagem também mostrou que apenas um em cada dez educadores no Brasil acredita que a profissão é valorizada pela sociedade. A média global é de 31%.

A pedagoga Sorahya Bellard afirma que a violência contra professores fica evidente nas escolas públicas, mas também ocorre bastante nas escolas particulares.

Disse ela: “Hoje existe uma transferência de papéis muito grande. Papéis que seriam da família, hoje, têm sido delegados ao professor, como, por exemplo, a implantação de valores, de limites. E o aluno não vê esse professor como autoridade. Já é histórico, conhecido da sociedade, que o professor, ano após ano, vem sendo desvalorizado no âmbito econômico, condições de trabalho, formação”, conclui.

Isso é apenas a ponta de um enorme Iceberg e que se nada for feito a médio e longo prazos a situação tende a piorar ainda mais.

Interessante é que nenhum prefeito ou governador está fazendo nada para impedir essa vergonha nacional e regional de agressão contra professores.

A atuação das polícias civil e militar e do Ministério Público de uma forma geral são muito tímidas, sobretudo, também, porque essa violência praticada contra professores parte de estudantes menor de idade e o Estatuto da Criança e do Adolescente acaba sendo uma ferramenta de proteção para eles.

Por essa razão é que o Congresso Nacional tem que votar e aprovar a maioridade penal para 16 anos.

TAGS: Violência, professores, ensino.

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