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quinta-feira, 7 de agosto de 2014



Conselho Federal da OAB abomina nova função para bacharéis em Direito que não são advogados

Jornalista Roberto Ramalho

O Conselho Federal da OAB por meio de seu vice-presidente nacional da Claudio Lamachia considerou inconstitucional o Projeto de Lei 5.749/2013 que cria a carreira de paralegais aos bacharéis em Direito. 

A matéria, que gerou muita polêmica no campo jurídico, foi aprovada em caráter terminativo nesta quarta-feira (6/8), na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. 

Caso a proposta seja aprovada totalmente no Poder Legislativo, estes bacharéis poderão atuar na área jurídica sob a responsabilidade de um advogado.

Claudio Lamachia lembrou que, em outubro do ano passado, a Câmara dos Deputados rejeitou, de forma definitiva, a proposta de fim do Exame de Ordem. 

Declarou Lamarca sobre o assunto: “É um absurdo legislativo, um passo atrás para a qualificação da carreira jurídica no Brasil. O Conselho Federal da OAB, com o apoio das seccionais, mobilizará os deputados e senadores pela rejeição do projeto”.

Por sua vez o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, afirmou que o ideal seria a ampliação do período de estágio durante o curso de Direito, podendo ter uma prorrogação de um ano após o término da graduação. 

Disse ele: “Mais do que isso, cria-se um desestímulo ao estudo e à capacitação. Não pode haver advogado de primeira e segunda linha, pois não há cidadão ou causa mais ou menos importante’’.

O presidente da OAB-RS, Marcelo Bertoluci, destacou que o projeto poderá criar uma subclasse de profissionais do Direito, que será mal remunerada.

Afirmou o presidente da seccional do Rio Grande do Sul: “Isso desestimula muitos bacharéis a buscar a aprovação no Exame de Ordem, que é um instrumento de qualificação. O Direito não necessita de subprofissionais, mas de profissionais completos e tecnicamente preparados para a responsabilidade de orientar e atuar em benefício dos direitos dos cidadãos”, argumentou.

Como jornalista, advogado e blogueiro, está sendo criado um verdadeiro monstrengo e, se for aprovado pelo Congresso Nacional, será declarado inconstitucional pelo STF.

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