Alagoas: O estado mais violento do país e a dura
missão das Polícias
Roberto Ramalho é advogado, jornalista, articulista
e blogueiro
Publicado em
julho desse ano, o mais recente Mapa da Violência informa que mais da metade
dos municípios brasileiros com mais de 10 mil habitantes tem taxa de homicídios
em nível epidêmico, segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS)
— mais de 10 homicídios para cada 100 mil habitantes.
Alagoas
ainda é considerado o Estado mais violento do Brasil.
Dos 3058
municípios pesquisados e avaliados, 1932 (63%) se enquadram nesse diagnóstico.
A cidade
brasileira mais violenta é Caracaraí, em Roraima, com uma elevada taxa de
210,3, seguida por Mata de São João, na Bahia, com 149,3.
A Bahia tem
mais quatro cidades entre as 10 mais violentas do Brasil: Simões
Filho, Ibirapitanga, Itaparica e Porto Seguro.
Em Alagoas,
as cidades com as maiores taxas de violência são Pilar com 127,9% e Satuba com
119,8%.
E o governo
de Alagoas já trocou quatro Secretários de Defesa durante o segundo mandato do
governador Teotônio Vilela Filho.
O penúltimo foi o promotor
aposentado Eduardo Tavares, e agora substituído pelo Juiz aposentado Diógenes
Tenório.
Não há nenhuma dúvida que são
homens de bem. Eduardo Tavares se decepcionou com sua candidatura ao governo do
Estado pelo PSDB, o mesmo Partido Político de Teo Vilela, em decorrência da
falta de apoio, e o atual Secretário tem a difícil missão de tentar controlar a
violência em Alagoas.
As Polícias Civil e Militar,
com a extraordinária ajuda da Força Nacional de Segurança já tem conseguido
obter alguns trunfos como a desarticulação de assaltos à bancos, de carros
fortes e outros crimes de violência.
A Polícia Federal também tem
dado sua contribuição assim como, também, a Polícia Rodoviária Federal, para o
bem-estar do povo alagoano.
Parabéns, e que continuem
assim.
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