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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sábado, 9 de maio de 2020


Artigo - O Dia das Mães em tempo de Covid-19 e os fundamentos da economia. Roberto Ramalho é jornalista e Colunista do Portal RP-Bahia.


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Levantamento da Fecomércio-SP prevê queda de 90% nos negócios na comparação com o ano passado. Tudo em decorrência da pandemia provocada pelo Covid-19.

Ainda assim, milhares de estabelecimentos comerciais em todo o Brasil estão abrindo as portas para venderem seus produtos aos consumidores que pretendem homenagear suas mães, mesmo arriscando suas vidas e as do próximo.

Em Alagoas, sobretudo Maceió, o movimento no comércio nesse sábado foi um dos piores já presenciados por mim quando estive numa determinada Drogaria para comprar medicamentos.

Ainda assim, embora o governo tenha restringido o trânsito de pessoas – o que é o certo -, tinha gente nas ruas.

Dia das mães deve ser comemorado com vida e embora a minha já tenha falecido em novembro de 2009, nunca a esqueci e jamais a esquecerei.

A política econômica do governo do presidente Bolsonaro é um desastre. Embora a Taxa de Juros Selic esteja em 3%, as empresas em geral, Lojas de Departamentos e empresas de cartões de crédito estão cobrando juros extorsivos e encargos financeiros elevados e abusivos ao consumidor,. E
 embora os bancos públicos e privados emprestando dinheiro na modalidade empréstimos consignados, com desconto em folha, o IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) continua elevado.

Da mesma forma empresas concessionárias estão  cobrando tarifas públicas de energia elétrica e abastecimento de água e esgoto, também elevadas.

O aumento dos encargos financeiros nos cartões de crédito, o desemprego elevado e a crise no mercado financeiro pela queda das ações na Bolsa de Valores de São Paulo, e o surgimento do Covid-19, acabaram gerando uma recessão muito grande, com uma queda prevista no PIB para este ano na casa dos 3,5%, podendo atingir 5,0%.

Num relato histórico, que passa pelas formações sociais pré-capitalistas, Emir Sader em sua obra Estado e política em Marx. Bomtempo Editorial, 1ª Edição, 2015, 120 páginas, usa a teoria de Marx para captar a essência do que faz o capitalismo ser o que é nos tempos modernos, como se difere dos sistemas anteriores e de que forma se perpetua no poder, analisando as três relações chaves de sua existência: a política, a economia e o Estado. Emir Sader reavalia o posicionamento do Estado dentro dos jogos de poder, em particular sua relação com as classes dominantes. 

Sua obra chama a atenção, sobretudo, quando afirma na sua crítica ao que considera uma visão voluntarista do Estado, que o considera apenas instrumento usado pelas classes dominantes, ignorando sua inteiração com outros meios sociais. Quando a análise leva em consideração apenas o topo da pirâmide social, o caráter específico do Estado e da política se esconde bem como o papel que possuem de referência a toda a sociedade e que justifica sua existência social, finaliza. E o povo continua pagando a conta e a classe dominante enriquecendo ainda mais. Mas muito do que os cientistas sociais afirmam é com fundamento científico. Daí minha citação.

Não sou Comunista, Fascista, nem filiado a partido algum. Sou um democrata que quer viver num País sem um presidente autoritário, irresponsável e insensível. 

O governo Bolsonaro representa o que há de pior em toda a História do Brasil, que ele não sabe por ignorância e falta de conhecimento, e destila seu veneno praticando o mal e o ódio contra pessoas de bem e que jamais deveria ter sido eleito.



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