Quem sou eu

Minha foto
Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

segunda-feira, 4 de maio de 2020


Bolsonaro começa a interferir na Polícia Federal nomeando outro aliado dos filhos para o cargo de diretor-geral. Roberto Ramalho é jornalista, Colunista do portal RP-Bahia e advogado.

www.ditoconceito.blogspot.com.br

Em tempo recorde o presidente Bolsonaro nomeou e depois deu posse ao novo diretor-geral da Polícia Federal no Palácio do Planalto, numa solenidade reservado com alguns ministros.

O novo diretor-geral da Polícia Federal trocará diversos superintendentes, sobretudo o que trabalha no Rio de janeiro visando os interesses do presidente Bolsonaro. Ele deverá fazer tudo para blindar os filhos do presidente que estão sob investigação na PF.

Mudança é vista com ressalvas, já que Bolsonaro afirmou publicamente interesse em indicar um nome para a PF do Rio. Atual chefe do órgão no estado será promovido a diretor-executivo, em Brasília.

Para defesa de Moro, troca no comando da PF do Rio reforça declarações sobre intervenção de Bolsonaro.

Segundo o jornalista e colunista de “O Globo”, Lauro Jardim, com a remoção de Oliveira para Brasília, ou melhor promoção, Souza cede ao manifesto desejo de Jair Bolsonaro, que nunca foi simpático à nomeação feita no ano passado pelo ex-chefe da PF Maurício Valeixo para o estado mais sensível em termos de investigação para a família Bolsonaro. De acordo com ele (Jardim), Souza agiu de uma forma política e, porque não, hábil, ao fazer a mudança que o presidente pedia, de acordo com um experiente delegado da PF: com uma promoção.

Segundo o Portal UOL, o novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, é próximo do delegado que foi barrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre Ramagem. Desde o ano passado, os dois policiais trabalharam na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que presta assistência ao presidente da República. A nomeação de Rolando é mais um capítulo da crise entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ex-ministro Sergio Moro e o próprio Supremo. Moro deixou o governo acusando o presidente de interferir na corporação após demitir o ex-diretor da PF, Maurício Valeixo, por telefone.



Nenhum comentário:

Postar um comentário