Decisão do STF sobre o CNJ favorece a corrupção no Poder Judiciário
Roberto Ramalho é jornalista, advogado, relações públicas, articulista e blogueiro
O jornal “Folha de São Paulo dessa quinta-feira diz que ao reduzir o poder do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) de investigar magistrados, o STF (Supremo Tribunal Federal) sinalizou a todos os corruptos que continuem com suas roubalheiras, desvios, superfaturamentos, fraudes, vendas de sentenças e diversos outros crimes que sugam dinheiro de áreas prioritárias.
Embora o assunto seja muito grane, o atual presidente do STF Cezar Peluso disse que não revisará sozinho a decisão do órgão sobre o CNJ.
Ontem, o ministro do STF Marco Aurélio Mello decidiu em caráter liminar que o CNJ não tinha poderes para investigar magistrados.
No meu ponto de vista essa decisão do STF sinaliza mais uma vez e afirma a todos os brasileiros que aqui é e será sempre o país da impunidade, e que o crime compensa e o combate à corrupção não é prioridade da Justiça e dos governantes.
Hoje, em entrevista à imprensa, a ministra Eliana Calmon, do CNJ, num tom furioso afirmou que existem, sim, bandidos de toga na magistratura brasileira.
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