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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011


Cidade baiana é a campeã de homicídios no Brasil e país registra mais mortos do que o Iraque

Roberto Ramalho é jornalista

Sessenta e sete municípios brasileiros de médios e grandes portes, com população acima de 10 mil pessoas, registraram proporcionalmente mais homicídios entre 2008 e 2010 do que os registrados na guerra do Iraque.

Segundo a pesquisa, entre 2004 e 2007, depois da queda de Saddam Hussein, a insurgência iraquiana levou o Iraque a registrar taxas médias de 64,9 homicídios por 100 mil habitantes, que provocaram 76.266 mortes em quatro anos e transformaram o conflito no mais violento do mundo no período.

Porém, no Brasil, a cidade baiana de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, registrou taxa de 146,4 assassinatos por 100 mil habitantes, mais de duas vezes acima do Iraque.

Um terço dessas 67 cidades brasileiras tem mais de 100 mil habitantes e só uma fica em São Paulo. Diversas delas estão em Alagoas, como Maceió e Rio Largo, só para citar como exemplos.

Os dados são do Mapa da Violência 2012 elaborado pelo Instituto Sangari. O mapa mostra que os municípios com população entre 10 e 100 mil registraram os maiores aumentos porcentuais de homicídios em todo o país.

As maiores quedas foram em cidades com mais de 500 mil habitantes. Em Maceió, mais de 500 pessoas já foram assassinadas este ano, e nada de concreto tem sido feito pelo governo de Alagoas para acabar com esse grave problema, embora tenha se investido na compra de veículos, armas e coletes. 

Mas, o Estado de Alagoas precisa aumentar o contingente policial, notadamente na Polícia Militar, onde existem somente 9.000,00 homens, e se precisa do dobro: 18.000,00.

O resto é balela e conversa para boi dormir.

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