Vereadores punidos de Pilar estão inelegíveis
Roberto Ramalho é jornalista
Condenados por um colegiado, os quatro vereadores do município do Pilar e que tiveram seus mandatos cassados pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça na última segunda-feira, dia 5, a partir de agora não poderão mais se candidatar na próxima eleição ao cargo de vereador, e nem outra função pública, inclusive exercer Cargo em Comissão.
Sobre o assunto, segundo o presidente da Comissão Especial de Combate à Corrupção e à Impunidade, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Paulo Brêda, “apesar dos vereadores condenados de Pilar ainda estarem exercendo os cargos, o caso é exemplo no Brasil’, disse ele.
De acordo com Paulo Brêda, o trâmite judicial que surgiu a partir da Operação Pesca Bagre, desencadeado pela Polícia Civil de Alagoas, tem sido célere, diferente de muitos no País.
Diz ele: “A insatisfação da população é natural, mas o caso do Pilar é um exemplo de celeridade no Brasil, por incrível que pareça. Estamos vendo a resposta da Justiça antes da próxima eleição. Isso é muito bom”, conclui o advogado, que é relator da ação de constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa impetrada pelo Conselho Federal da OAB, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), e que já teve o parecer favorável pela sua implantação nas próximas eleições pelo Ministro Luiz Fux.
Segundo o vereador Adriano Ramos, de Pilar, “a única novidade é que agora os vereadores foram julgados por um colegiado e com isso eles ficam impedidos de se candidatar na próxima eleição. Mas este fator só será sentido mesmo nas ruas no ano que vem”, afirma ele.
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