Quem sou eu

Minha foto
Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


Militar quer impedir instalação da Comissão da Verdade 

Jornalista Roberto Ramalho com O GLOBO

O jornal O GLOBO publica na edição dessa segunda-feira, 12.12.2011, uma entrevista com um militar que foi membro do Coi-Codi de São Paulo.

Segundo diz O GLOBO, integrante do núcleo de oficiais do comando do Doi-Codi de São Paulo no início dos anos 1970 e apontado em listas de vítimas da ditadura como um torturador daquele período, o coronel reformado Pedro Ivo Moézia de Lima entrou com ação popular na Justiça Federal de Brasília para impedir a criação da Comissão da Verdade, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em novembro. É a primeira ação judicial com o intuito de barrar a criação do grupo, que terá o poder de investigar casos de violação de direitos humanos ocorridos durante a ditadura, mas não de puni-los.

O militar argumenta na ação que a Comissão da Verdade é inconstitucional e que só visa a satisfazer um lado, o da esquerda. Diz que a instalação da comissão é um ato de "revanchismo".

Afirma ele: “Querem nossas cabeças de bandeja. Vou enfrentar”, disse em entrevista ao GLOBO, em sua residência, em Brasília.

O militar faz duras críticas ao atual Comando do Exército, que, para ele, não defende os militares daquela época e não se opõe à Comissão da Verdade - cuja apuração não poderá ser usada para processar os responsáveis pelos abusos.

“O que fizemos foi cumprir ordens. Não agimos ao nosso bel prazer”, disse o coronel ao O GLOBO.
O GLOBO afirma que em mensagem enviada a outros militares, por e-mail, Moézia foi mais contundente: "O Exército está abandonando seus companheiros no front. Um Exército de homens covardes, de comandantes frouxos". Durante a entrevista, ontem, Moézia ligou para o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou o Doi-Codi naqueles anos. Os dois são muito próximos.

Quando capitão, Moézia participou de mais de cem ações contra opositores do regime: estouros de aparelhos, prisões, perseguições e tiroteios. O coronel, de 73 anos, foi do 4º Regimento de Infantaria entre 1965 a 1973. Ele nega que tenha torturado alguém, mas conta que participou de "interrogatórios duros".
“Nunca toquei a mão em ninguém”, disse.

COMENTÁRIO:

ESSA TAL DE COMISSÃO DA VERDADE AINDA VAI CAUSAR E TRAZER MUITAS CONSEQUENCIAS AO GOVERNO.

PARA QUE FIZERAM A ANISTIA? NÃO FOI PARA QUE AMBAS AS PARTES ESQUECESSEM O QUE PASSOU E VIVESSEM O MOMENTOI ATUAL?

POR QUE SOMENTE VÍTIMAS DA DITADURA MILITAR FORAM INDENIZADAS E MILITARES QUE TOMBARAM LUTANDO CONTRA AQUELES QUE DESEJAVAM IMPLANTAR UM SISTEMA TOTALITÁRIO DE “ESQUERDA” NO BRASIL, NÃO FORAM AINDA INDENIZADOS?
CREIO QUE O GOLPE MILITAR FOI NECESSÁRIO, MAS A IMPLANATAÇÃO DA DITADURA MILITAR, NÃO!

AS ATUAS E FUTURAS GERAÇÕES NÃO QUEREM SABER MAIS DESSE ASSUNTO. E REVIVÊ-LO SÓ TRAZ LEMBRANÇAS RUINS PARA TODOS E PARA O PAÍS.

Nenhum comentário:

Postar um comentário