Pagamento de precatórios beneficia Estados e municípios. E
como fica quem só tem créditos a receber?
Jornalista Roberto Ramalho
A maneira encontrada pelo Supremo Tribunal Federal para
o problema dos precatórios prejudica os credores.
Essa é a avaliação de advogados que os representam. Ao
estabelecer o prazo de cinco anos, contados a partir de 1º de janeiro de 2016,
os ministros, na prática, deram 11 anos para Estados e municípios quitarem suas
dívidas.
Para o presidente do Movimento dos Advogados em Defesa dos
Credores do Poder Público (Madeca), advogado Felippo Scolari Neto, a solução
encontrada tem muitos pontos negativos.
Afirmou ele: "O Supremo atendeu a quase todas as
reivindicações de Estados e municípios. Esperamos que pelo menos que nesse
prazo, os pagamentos sejam cumpridos".
E como fica a situação daqueles servidores que não teve seus
títulos executados e apenas vão receber créditos? Como se dará a compra desses
créditos na prática?
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