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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Artigo: Brasil: terra da prostituição, corrupção e da violência sem controle

Roberto Ramalho é advogado, jornalista, relações públicas, articulista, pesquisador e blogueiro

Um livro publicado nos Estados Unidos está dando o que falar no Brasil e no resto do mundo.
O lançamento de um livro nos Estados Unidos intitulado "Sete dias no Rio", do americano Francis Levy causou indignação em Brasília.
A obra, uma ficção sem previsão de lançamento no Brasil, classifica o estado do Rio de Janeiro como "a capital mundial do sexo" e a define como um lugar onde "o número de prostitutas equivale ao de ratos no metrô de Nova Iorque".
No livro, o escritor americano Francis Levy, de 63 anos, relata os altos e baixos da estadia de Kenny Cantor, "um turista sexual convicto", hospedado no bairro de Copacabana, e alerta para o fato de o Rio de Janeiro ser povoado por "batedores de carteira" e "gangues de seqüestradores".
Ao tomar conhecimento do conteúdo do livro quando de seu lançamento anos atrás, um determinado órgão diretamente ligado à Presidência da República, anunciou que pediria retratação oficial.
Naquela ocasião, segundo o governo Dilma "nenhuma brasileira pode ser tratada assim, nem mesmo na ficção. E o governo de um país tem que responder pela atitude de seus cidadãos. Vamos cobrar isso deles”.
Isso só demonstra a falta de respeito que as autoridades americanas e os intelectuais têm por nosso país.
Naquela oportunidade, não sei por que em pleno escândalo de corrupção que já assolava o Brasil eles também não tiraram uma casquinha dessa situação.
Mas, anos atrás, eles já denunciaram que nosso país era um dos mais corruptos do mundo.
Recentemente a Anistia Internacional acusou as autoridades brasileiras por não fazerem nada para combater a tortura e os assassinatos praticados por maus policiais militares.
Mas esses americanos acham que são santos e que podem dizer o que quiser dos outros e da vida alheia de cada um.
Eles também tem seus podres. Escândalos e mais escândalos, como o do ex-presidente da República Richard Nixon, que teve que renunciar por ter espionado o partido democrata, que ficou conhecido com O “escândalo Watergate”.
O caso foi um escândalo político ocorrido na década de 1970 nos Estados Unidos, que teve como resultado a invasão do Comitê Nacional Democrata sede no complexo de escritórios Watergate, em Washington, DC. Os efeitos desse escândalo levou à renúncia do presidente dos Estados Unidos Richard Nixon, em 9 de agosto de 1974. Além da sua renúncia, o fato gerou e resultou no indiciamento, julgamento, condenação e prisão de vários funcionários do governo Nixon.
Além disso, no início da década de 60, houve, também, um relacionamento amoroso-sexual do presidente americano John F. Kennedy, que se envolveu com mulheres e bebidas na Casa Branca, inclusive tendo recebido, de forma particular, a atriz americana Marilyn Monroe, nome artístico de Norma Jeane Mortensen, nascida em Los Angeles, em 1º de junho de 1926  e morta em Los Angeles, em 5 de agosto de 1962, sendo considerada uma das mais célebres atrizes norte-americanas.
Segundo a mídia americana, Marylin Monroe já era amante de Kennedy muito antes dele entrar na Casa Branca.
Simplesmente o presidente Kennedy ficara obcecado por ela durante sua recuperação de uma operação na coluna que o deixou imobilizado. Numa equivoca de que existia um triângulo amoroso foi demonstrada quando seu irmão Bobby Kennedy pendurou de cabeça para baixo, um poster onde Marilyn vestia uma blusa prá lá de decotadíssima, um short curto e estava de pernas totalmente abertas, em frente à cama do seu quarto, o que fez com que Kennedy ficar loucamente atraído por ela.
O caso entre eles, presidente Kennedy e Marylin - teve início após ela se divorciar de Joe di Maggio, mas continuou enquanto ela esteve casada com o dramaturgo Arthur Miller, um corno convencido
Segundo informações do FBI, que monitorava todo o relacionamento entre os dois, os mesmos se encontravam na suíte dele do Carlyle Hotel, em Nova Iorque, ou na casa de praia de Peter Lawford, em Santa Monica.
O FBI já havia grampeado a casa de praia de Lawford e o irreverente e polêmico John Edgar Hoover, o chefe do FBI, usou as gravações para manter-se no cargo, quando Kennedy tentou demiti-lo.
Edgar Hoover também insinuou que alguém mais havia grampeado a casa  no caso, a Máfia, com quem Kennedy cruzara durante as eleições.
Robert Kennedy, o irmão mais novo do presidente, por vezes se relacionava com as mulheres do presidente, inclusive há relatos que afirmam que havia bacanal. Ele era o chefe de Edgar Hoover e, como procurador federal, estava determinado a acabar com a Máfia de qualquer maneira.
Preocupado com a situação, advertira o presidente Kennedy para deixar Marilyn, pois os chefes mafiosos poderiam usar o caso contra ele, já que seria um escândalo se a mídia soubesse que ele mantinha um caso fora do casamento.
Embora soubesse de suas ilusões, Marilyn Monroe sabia que o presidente Kennedy desejava apenas a estrela cintilante de cinema, não a mulher que era.
Kennedy sabia que seu relacionamento com Marylin Monroe lhe prejudicaria perante os poderosos da política. Portanto, ele deveria livrar-se dela com elegância. Então, como último presente de seu relacionamento Peter Lawford resolveu fazer uma grande surpresa ao presidente Kennedy, proporcionando a ele um último momento de glória: Em seu aniversário, levou-o à sede do Partido Democrático, onde ela cantou com voz lasciva "Feliz aniversário, senhor presidente". Ela estava com um belo vestido, o que causou um comentário do diplomata Adlai Stevenson, descrevendo que ela estava vestida de "pele e pérolas. E completou: "Só que não vi as pérolas". Foi então que o presidente John Kennedy disse: "Já posso me retirar da política, depois de ter ouvido este feliz aniversário cantado para mim de modo tão doce e encantador".
Todos sabem como isso acabou em relação aos dois irmãos, que acabaram assassinados.
Outro escândalo recente foi o envolvimento do presidente Bill Clinton com uma estagiária na Casa Branca, em que quase resultou numa grave crise política e institucional.
Por causa desse fato, Bill Clinton se tornou o segundo presidente dos EUA a sofrer um processo de impeachment, como resultado do escândalo envolvendo a estagiária Monica Lewinsky, mas acabou sendo absolvido pelo Senado.
Ele foi o terceiro mais novo presidente dos EUA. Workaholic, ao deixar o cargo, ele teve as mais altas taxas de aprovação para um presidente na história moderna dos Estados Unidos (58% de imagem positiva).
Pois é meus caros americanos: vocês também têm seus podres, assim como nós. Além disso, - e não quero julgar ninguém por isso vocês também têm a maior indústria pornográfica do mundo -, e, também, estão nas manchetes com a maior quantidade de religiosos pedófilos do mundo.
E concluindo esse artigo, termino citando três expressões as quais acho extraordinárias e fundamentais para esse momento e contexto:
"Obrigado meus amigos americanos pela consideração". (Thank you my friends Americans for consideration).
"Afinal todos nós somos democratas e não deve existir nenhuma censura. (After all we are all Democrats and there should be no censorship)".
"E viva as Américas, a liberdade de expressão, opinião e informação". (And live the Americas, the freedom of expression, opinion and information).




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