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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

segunda-feira, 5 de março de 2012



Jornalista Roberto Ramalho

O Banco Central vai cobrar no Judiciário as dívidas que os bancos Nacional e Econômico assumiram quando foi criado o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), entre 1995 e 1998, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

As cobranças estarão entre as maiores ações em tramitação no Poder Judiciário brasileiro em toda a nossa história.

O Banco Nacional vai responder a um processo de R$ 33,3 bilhões e o Banco Econômico, de R$ 29,1 bilhões.

As ações serão ajuizadas contra as pessoas jurídicas dos bancos e em seu curso as cobranças poderão alcançar os antigos controladores.

As negociações para o pagamento da dívida fracassaram porque os dois bancos insistiram em quitar as dívidas com um título que o Banco Central não aceita - o Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), ou seja, títulos podres.

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