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sexta-feira, 2 de março de 2012


Esporte. Porto vence Benfica de virada e assume liderança do Campeonato Português

Jornalista Roberto Ramalho

O gol da vitória foi marcado pelo brasileiro Maicon, aos 42 minutos do segundo tempo.

O Porto foi a Lisboa e conseguiu um grande resultado contra o rival, Benfica, vencendo pelo placar de 3 x 2.

Jogam na equipe os brasileiros Hulk, Kléber e Maicon.

O Porto abriu o marcador com um belíssimo gol do brasileiro Hulk, aos 7 minutos do primeiro tempo. O atacante dos Dragões, como também é conhecido o time azulino, recebeu a bola na ponta-direita, trouxe para dentro e fuzilou de canhota, no ângulo do goleiro.

O Benfica contou com dois gols do atacante paraguaio Cardozo para virar o placar. O primeiro veio aos 42, enquanto o segundo saiu aos 48, ambos ainda no primeiro tempo.

James Rodríguez, que havia iniciado a partida no banco de reservas, empatou para o Porto aos 19 minutos da etapa final e coube ao lateral direito brasileiro Maicon, aos 42 minutos, virando o placar a favor do time visitante, dando números finais ao confronto.

Segundo o atacante brasileiro Kléber, a vitória foi fundamental para as aspirações do Porto de conquistar o Campeonato Português. Disse ele: "Era fundamental vencer essa partida. As nossas campanhas eram idênticas e essa vitória pode fazer a diferença lá na frente. Além disso, ganhar um jogo como esse dá moral para toda a equipe, pois se trata do nosso maior rival e um concorrente direto na briga pelo título", afirmou.

Com a vitória, o Porto chegou aos 52 pontos e deixou o Benfica na vice-liderança com 49 pontos. Na próxima rodada, a equipe enfrentará o Acadêmica de Coimbra, no próximo domingo (11).
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Homens (e mulheres) de preto

Nelson Motta, jornalista, O Globo, 02.03.12

Como um capitão Nascimento da magistratura, a ministra Eliane Calmon está combatendo os bandidos de toga, os traficantes de sentenças e os vagabundos infiltrados no Judiciário, em defesa da imensa maioria de juízes honestos e competentes que honram a instituição. Por isso é alvo do tiroteio corporativo que tenta fazer de acusações a maus juízes suspeitas sobre toda a classe.

Para merecer os privilégios de que desfrutam, maior rigor é exigido dos que julgam. Nesta nobre função não basta ser honesto, é preciso parecer honesto, ter a integridade, a independência e a competência exigidas pela magistratura, para que a Justiça seja respeitada, e temida, porque sem ela não há democracia.

"Não tenho medo dos maus juízes, mas do silêncio dos bons juízes, que se calam quando têm que julgar colegas", fuzilou a faxineira-chefe, e quem há de contestá-la?

Todo mundo entende as relações de amizade que se estabelecem ao longo de muitos anos de trabalho, mas quem escolhe esta carreira — ao contrário de engenheiros, médicos, advogados ou músicos — tem que estar preparado para julgar igualmente a todos, do batedor de carteiras ao presidente da República — e aos seus colegas.

Com razão, ela diz que os juízes de segundo grau, quando enveredam para o mal, são os mais deletérios, porque os de primeira instância, por corrupção ou incompetência, podem ter suas sentenças anuladas pelo colegiado do tribunal superior. Mas é quase impossível um desembargador ser condenado pelos seus pares.

A ministra os conhece bem: “esses malandros são extremamente simpáticos, não querem se indispor, dizem que o coração não está bom, que estão no fim da vida.”

Alguém imagina os desembargadores do Tribunal de Justiça, digamos, do Maranhão, condenando à pena máxima — aposentadoria remunerada — algum colega agatunado? Quanta pressão um juiz pode suportar do político que o nomeou?

Por tudo isto a corregedora nacional apoia a emenda constitucional do senador Demóstenes Torres para que os desembargadores sejam julgados com isenção, não por seus colegas de tribunal, mas pelos juízes do Conselho Nacional de Justiça.


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