Tribunal de Justiça de São Paulo classifica afirmações de presidente da OAB de 'levianas', por causa do não pagamento de precatórios
Roberto Ramalho é jornalista e advogado
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) classificou de "levianas" as declarações do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, sobre o extraordinário montante de precatórios na corte paulista.
Na semana passada Ophir Cavalcante afirmou que os precatórios no TJ-SP não são um caso de Justiça, mas sim de polícia.
O ataque do presidente da OAB acirrou ainda mais o entrevero com a magistratura já havia defendido poderes ao Conselho Nacional de Justiça para investigar desembargadores dos tribunais.
"Declarações bombásticas e destrutivas como as do presidente da OAB não se coadunam com a relação amistosa entre o Judiciário e a gloriosa classe dos advogados", afirmou o presidente do TJ-SP, desembargador Ivan Sartori, em nota de sua assessoria de comunicação.
O TJ-SP enfrenta "volume impressionante de precatórios" e reconhece a "precariedade da estrutura" para dar conta da demanda. "São cerca de dez milhões de credores e muitos se utilizam de mandado de segurança e reclamações no Supremo Tribunal Federal e ao CNJ." O TJ joga a conta para outro poder. "A situação crônica da dívida retratada em precatórios é fruto do descaso da administração pública e não do tribunal", afirma Ivan Sartori.
COMENTÁRIO DE ROBERTO RAMALHO
QUE ME DESCULPEM A FRANQUEZA E A CORAGEM, MAS O GRANDE PROBLEMA É QUE TEMOS MAGISTRADOS LENIENTES E COVARDES, E QUE NÃO TOMAM UMA ATITUDE EM DEFESA DOS SERVIDORES PÚBLICOS, MASSACRADOS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS, E QUE VIVEM PREGANDO CALOTE PARA NÃO PAGAR O QUE DEVEM.
SE AQUI EM ALAGOAS NÃO ME PAGAREM O QUE DEVEM, VOU REQUERER INTERVENÇÃO FEDERAL.
JÁ NÃO AGUENTO MAIS PASSAR 22 ANOS NA FILA PARA RECEBER O QUE ME É DE DIREITO, ASSIM COMO OS DEMAIS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS.
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