Ministros virão a Alagoas lançar programa de combate ao crack, e ver de perto a situação catastrófica por que passa Alagoas
Jornalista Roberto Ramalho
Jornalista Roberto Ramalho
Cinco ministros de Estado deverão vir a Alagoas na primeira quinzena de março para anunciar medidas de prevenção e enfrentamento ao uso e tráfico do crack em Alagoas.
A informação foi dada ao governador Teotonio Vilela Filho pela secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, que participou de um encontro em Maceió para definir ações prioritárias do programa “Crack, é possível vencer”.
De acordo com Regina Miki, Alagoas deverá receber os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Educação, Aloízio Mercadante; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello; e além da secretária de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário.
Na quarta-feira (08), o governador Teotonio Vilela agradeceu aos representantes do governo federal e ressaltou o comprometimento do governo do Estado com o programa. Disse ele aos convidados: “Agradeço em nome dos três milhões de alagoanos pela importância desse trabalho que terá implicações na vida de muita gente e certamente no futuro de Alagoas”, completou o governador.
O encontro inicial e preparatório para a inclusão de Alagoas no programa do governo federal teve início na terça-feira (07), no Hotel Radisson, e que contou com a participação de representantes dos Ministérios da Saúde, da Justiça, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Casa Civil e de Relações Institucionais da Presidência da República, além de inúmeras autoridades locais como secretários e técnicos estaduais e do município de Maceió.
Também na tarde da quarta-feira, a comitiva esteve presente ao Hospital Escola Portugal Ramalho, numa visita relâmpago.
COMENTÁRIO DE ROBERTO RAMALHO
O PROBLEMA NÃO SE RESTRINGE SOMENTE AO CRACK EM ALAGOAS. EXISTEM MILHARES DE VICIADOS EM MACONHA, COCAÍNA E A NOVA DROGA, ÓXI.
ALÉM DISSO, NÃO EXISTEM POLÍTICAS PÚBLICAS DE PREVENÇÃO E NEM TAMPOUCO DE AÇÃO OSTENSIVA DAS POLÍCIAS CIVIL, MILITAR E FEDERAL NO ESTADO.
OUTRO GRAVE PROBLEMA É O TRATAMENTO OFERECIDO AOS DROGADOS NO HOSPITAL ESCOLA PORTUGAL RAMALHO.
EMBORA OS VICIADOS OU DEPENDENTES QUÍMICOS, COMO SÃO DEFINIDOS ATUALMENTE, SEJAM BEM TRATADOS PELA INSTITUIÇÃO, EXISTE UMA GRANDE DEFICIÊNCIA PELA FALTA DE INFRAESTRUTRURA E DO REPASSE DE VERBAS PARA QUE SEJAM IMPLANTADAS E IMPLEMENTADAS REFORMAS ESTRUTURAIS PARA QUE O HEPR POSSA RECEBÊ-LOS MELHOR, DE ACORDO COM AS NORMAS ADOTADAS PELA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE.
NO ENTANTO, O HEPR ESTÁ FAZENDO SUA PARTE E RECEBENDO POUCO DO SUS PELO ATENDIMENTO AOS DEPENDENTES QUÍMICOS.
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