Artigo -
O Dia Internacional da Mulher e o feminismo no século 21 – 1ª Parte
Roberto Ramalho
é jornalista e colunista do portal RP-Bahia
Estipular
datas sobre o Dia Internacional da Mulher ainda é bastante contraditório.
O
reconhecimento dos direitos das mulheres foi uma luta que teve início no século
XIX.
Tudo
teve início após uma série de eventos e protestos nos Estados Unidos da América
quando as mulheres operárias fizeram com que suas manifestações incomodassem os
grandes empresários do meio têxtil que pagava salários baixos e as explorava a
exaustão.
No
dia 8 de março de 1857, na cidade de Nova York, essas mulheres se uniram e
fizeram um grande protesto em prol de melhores condições de trabalho, redução
da jornada de trabalho e salário justo.
Esse
evento foi o primeiro a causar um impacto profundo na sociedade e por ser um
marco do movimento.
Daí
terem estipulado o 8 de março como dia Internacional das Mulheres.
Entretanto,
somente por convenção, em 1975 a Organização das Nações Unidas instituiu o Dia Internacional da Mulher a ser
comemorado todo dia 8 de Março.
Até
então, não havia uma data certa para comemorar tão importante dia, que dá a
mulher uma posição digna e de destaque e de respeito diante da sociedade, com
direitos e deveres iguais aos homens.
Mesmo
havendo um reconhecimento internacional como mulher, chefe de família, mãe, executiva, líder, entre
outros adjetivos, presencia-se em pleno século XXI mulheres sofrendo nas mãos
de homens estúpidos e ignorantes e regimes políticos ou religiosos que insistem
em excluí-las da sociedade.
A
grande esperança é que nas próximas décadas, novos eventos ocorram para que no
dia 8 de março todas as mulheres, de todas as raças, religiões e de ideologia
política, sem exceção, possam comemorar seu dia no mais abrangente significado
da palavra igualdade.
E os avanços e as conquistas já estão começando a acontecer nesse Século XXI.
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