A morte do ícone e maior ídolo da Holanda, de câncer, aos 68 anos. Cruyff foi o melhor jogador não latino do futebol mundial.
Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal RP-Bahia
A morte trágica de Johan Cruyff aos 68 anos, vítima de um câncer de pulmão, causou comoção nos meios esportivos internacionais.
Com certeza, Cruyff faz companhia a Pelé, Mané Garrincha, Di Stéfano, Maradona, Messi, Zidane, e aos três Ronaldos.
Jogando no Ajax tudo mudou. Nas mãos de outro técnico, Stefan Kovacs, o Ajax conquistou, de 1971 a 1973, o tricampeonato europeu e, em 1972, o Mundial de Clubes, tornando-se, assim, o mais legítimo sucessor do Real Madrid de Di Stefano, Puskas e outros jogadores.
Conclui-se que, ao assumir a seleção holandesa, já em 1974, Michels lideraria um grupo que, com base no Ajax (Cruyff, Krol, Neeskens, Suurbier, Haan, Rep), já se praticava um esforço para montar uma seleção de futebol competitiva, que seria vista e admirada na Alemanha.
Na Alemanha, aos olhos do mundo, a Holanda cumpriu campanha sem erros, incluindo vitórias sobre Brasil 2 x 0 e Argentina 4 x 0, na semifinal da competição, perdendo a final para a anfitriã, Alemanha, por 2 x 1.
Porém, segundo Cruyff, a Alemanha ganhou o título mundial porque errou menos na final.
Como técnico, comandou o Barcelona no tetracampeonato espanhol nas temporadas de 1990-1991 a 1993-1994 e também na conquista da Liga dos Campeões de 1992, a primeira da história do clube catalão.
Ao todo, treinou o Barcelona por oito anos, e foi durante esse tempo um vitorioso.
Como jogador Cruyff marcou 392 gols em 520 jogos, durante 19 anos de carreira. Como treinador, obteve 242 vitórias em 387 partidas, com 75 empates e somente 70 derrotas.
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