Governador e Secretária de Saúde extinguirão Hospital Escola Portugal Ramalho e criarão Hospital Clínico
Jornalista Roberto Jorge
Reunido durante toda a manhã desta segunda-feira (4) com seis dos nove deputados federais de Alagoas, no Palácio República dos Palmares, o governador Renan Filho expôs as razões para o encontro.
Segundo ele, a finalidade do encontro foi a de apresentar o trabalho feito ao longo dos últimos quatro meses e os principais projetos para 2015, sobretudo visando fortalecer a interlocução entre o Poder Executivo e os parlamentares.
A resposta dos deputados que estiveram presentes a reunião foi unânime. Ronaldo Lessa(articulador da bancada federal), Givaldo Carimbão, Marx Beltrão, Cícero Almeida, Pedro Vilela e Maurício Quintella, demonstraram acordo na importância de um diálogo mais próximo com o governador Renan Filho.
O governador, depois de mostrar as principais estratégias da gestão, enfatizou projetos essenciais para a estruturação da saúde.
Afirmou ele: “Pediria o apoio dos senhores para construirmos, a princípio, duas grandes obras: o hospital metropolitano e a maternidade de baixo risco. Temos ainda a mudança do Portugal Ramalho para um hospital de clínicas, com várias especialidades”.
O apelo de Renan Filho foi feito com base em números. Disse ele: “Maceió é a capital com menor número de leitos de internação do Nordeste. Temos apenas 633. Acaraju e João Pessoa, com populações bem menores, têm 879 e 1.523, respectivamente”.
De acordo ainda com Renan Filho, outro dado preocupante é a média de habitantes da capital alagoana por leito que está em torno de 1.588, isto é, se cada maceioense precisasse ser internado na rede pública, na capital, teria que esperar, depois do primeiro dia, outros 1.587 para a nova entrada, com permanência. O melhor quadro do Nordeste hoje é de Recife, onde a média é de 448.
Se for para acabar com o Hospital Escola Portugal Ramalho, deixando ativa somente a ala psiquiátrica, e o novo hospital for considerado de emergência haverá um ganho para os servidores que ali trabalham. Caso contrário, será mais um ato para enganar e trazer sofrimento para todos.
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