EUA afirmam que José Maria Marin, ex-presidente da CBF, dividiu propina com o atual e com o ex-presidente da entidade
Jornalista Roberto
jorge
As investigações do Departamento de Justiça dos EUA sobre a corrupção no
futebol indicam que José Maria Marin, ex-presidente da CBF, dividiu propinas
recebidas pela exploração comercial da Copa do Brasil com Ricardo Teixeira
(também ex-presidente da CBF) e Marco Polo Del Nero, atual presidente da
entidade.
Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, em reunião no ano passado com
o presidente da Traffic, J. Hawilla, Marin, de 83 anos, então presidente da
CBF, sugeriu que a propina que vinha sendo compartilhada com o antecessor,
Ricardo Teixeira, deveria ser paga apenas a ele e a Del Nero, de acordo com a
investigação norte-americana.
A conversa teria ocorrido em abril do ano passado durante viagem de José
Maria Marin a Miami (EUA).
Esse esquema existiria desde 1990. Após a prisão de Marin, a CBF decidiu
afastar o dirigente e retirou o nome dele da fachada do seu prédio no Rio.
E o senador e ex-jogador de futebol, Romário, conseguiu a assinatura de 52 senadores para abrir uma
CPI para investigar a CBF.
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