Dilma conversa com Renan Calheiros e tenta evitar que indicado ao STF seja rejeitado pelo Senado
Jornalista Roberto Jorge
Preocupada com uma possível derrota do governo na aprovação do nome do jurista Luiz Edson Fachin para o STF (Supremo Tribunal Federal), a presidente Dilma Rousseff viajou com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para Santa Catarina, nesta segunda-feira (11), onde participaram do velório do senador Luiz Henrique (PMDB-SC), morto no domingo (10).
Eles saíram de Brasília às 13h35, e durante a viagem trataram do assunto sobre a indicação do jurista. Segundo informa a mídia a presidente queria falar pessoalmente com o presidente do Senado, Renan Calheiros, sobre Fachin e garantir que ele não só não agirá contra a indicação como também ajudará na aprovação do nome do jurista. Outros senadores também foram convidados para fazer a viagem.
A expectativa é de que o nome de Fachin seja aprovado na CCJ e depois no plenário. Antes, porém, deve ser bombardeado pelos oposicionistas, sobretudo senadores do PSDB.
O advogado paranaense tem a favor o fato de o relator da sua indicação ser o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que já manifestou apoio a Fachin.
Quando a presidenta Dilma Rousseff apresentou o nome do advogado, toda a bancada do Paraná assinou um manifesto de endosso à indicação. A bancada tem 30 deputados e três senadores.
o senador do PMDB, Romero Jucá diz ser “prematuro dar qualquer posição” sobre o resultado. “Vai depender do desempenho dele na sabatina.”
Fachin vem sendo alvo de duro combate por parte de setores da imprensa, com acusações como desempenho "ilegal" das funções de procurador do estado e advogado no âmbito privado.
Contudo, para seus defensores, a campanha oposicionistas lança "factóides" que serão todos superados.
O próprio Fachin parece ter desmontado a acusação, ao divulgar um vídeo no qual desmente as acusações de irregularidades em sua atuação como procurador do estado do Paraná de 1990 a 2006.
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