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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, deixa Ministério da Justiça e deve ir para a AGU. Lula ganha mais espaço no governo Dilma

Roberto Ramalho é Jornalista, relações públicas e colunista do portal RP-Bahia

Ministro tem confiança de Dilma, mas sofreu muita pressão do PT por causa das investigações da Polícia Federal na Operação Lava-jato.

José Eduardo Cardozo já entregou o cargo à presidente. O desgaste com o PT e com o ex-presidente Lula teve peso para sua saída.

Mas a prisão de João Santana e os desdobramentos que devem vir geraram desconforto com a presidente Dilma.

A decisão de sair do Ministério da Justiça se deu no domingo, após a festa de 36 anos do PT, quando o ex-presidente Lula se queixou, no último sábado, de estar sendo perseguido pela Polícia Federal, comandada por Cardozo.

Lula reclamou que, a partir desta segunda-feira, seu sigilo bancário, telefônico e fiscal poderia ser quebrado e voltou a afirmar que é a pessoa "mais honesta" do Brasil.

Cardozo disse a interlocutores que o partido não entende o seu papel como ministro quando critica a Polícia Federal.

De acordo com ele, a corporação tem autonomia para fazer investigações e ele só pode atuar quando há violação de direitos.

Cardozo, no entanto, deve ocupar outro cargo e permanecer no governo. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, ele pode ser deslocado para a Advocacia Geral da União (AGU).

O substituto deve ser o procurador do Ministério Público baiano Wellington César Lima e Silva que já foi confirmado pelo Palácio do Planalto agora a noite.

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, apresentou o nome a Eduardo Cardozo, que o indicou à presidente. Decisão foi confirmada.
 
Saída de José Eduardo Cardozo do Ministério da Justiça preocupa os delegados federais, que temem sofrer pressões políticas em relação às investigações em curso. Eles também emitiram uma Nota Oficial sobre a saída de Eduardo Cardozo do Ministério da Justiça.

Com a mudança no Ministério da Justiça, Lula passa a ocupar cada vez mais espaço no governo.

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