Forças Armadas da Síria avançam com apoio da Força Aérea russa e reconquista cidade estratégica de Aleppo
Jornalista Roberto Ramalho
As forças Armadas da Síria retomaram uma importante vila da cidade de Aleppo.
As tropas do governo e grupos aliados - Guarda Republicana do Irã, Hezbollah, entre outros -, estão posicionados a poucos quilômetros da fronteira com a Turquia.
A ofensiva tem o apoio das Forças Armadas da Rússia.
O grupo jihadista EI - Estado Islâmico e o grupo rebelde AL Nusra que combatem contra o governo do presidente Bashar-Al Assad, perderam nos últimos meses milhares de combatentes.
O mais recente avanço do Exército ocorre no povoado de Kfeen, uma zona rural na região de Aleppo.
De acordo com a agência estatal de notícias “Sana”, os soldados eliminaram o último grupo de rebeldes instalados no local, que foram classificados como terroristas.
A emissora de televisão do grupo Hezbollah, al-Manar, também noticiou a captura e divulgou imagens direto da vila.
A ofensiva do exército sírio foi apoiada pela Rússia e pelo Irã, num movimento que ameaça o futuro da insurreição rebelde. Milícias apoiadas pelo Irã tiveram um papel fundamental no solo ao mesmo tempo que caças russos intensificavam bombardeios, o que permitiu ao Exército sírio assumir o controle de importantes áreas no Norte do país pela primeira vez em mais de dois anos.
Disse o combatente Abdul Rahim al-Najdawi, do grupo rebelde Liwa al-Tawheed: "Nossa existência está agora ameaçada, não estamos apenas perdendo terreno. Eles estão avançando e nós estamos recuando porque em face a ataques aéreos tão fortes, precisamos minimizar nossas perdas.
A guerra civil na Síria já causou a morte de mais de 250 mil pessoas e pelo menos 3 milhões de refugiados.
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