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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016


Presidente Dilma defende volta da CPMF na reabertura do ano legislativo

Jornalista Roberto Ramalho

A presidente Dilma Rousseff defendeu diante do Congresso Nacional o retorno da CPMF. Ela disse que o imposto será necessário para o equilíbrio das contas públicas.

O Impeachment também foi abordado pela presidente, ainda que de forma indireta. O Palácio do Planalto quer que o assunto seja tratado com rapidez na Câmara dos Deputados.

Esta foi a primeira vez que Dilma, como presidente, entregou pessoalmente ao Congresso Nacional sua mensagem. 

Seu discurso durou cerca de 40 minutos. A presidente defendeu que é indispensável uma reforma nas atuais regras da Previdência Social para manter a sustentabilidade do sistema previdenciário. 

Diante dos congressistas, ela também pediu, entre outros assuntos, apoio do parlamento para aprovar a recriação da CPMF e para impor limites aos gastos públicos.

Afirmou ela num trecho de seu discurso: "Nos cabe enfrentar desafio maior para política fiscal, que é a sustentabilidade da Previdência Social em um contexto de envelhecimento da população. No ano passado, a Previdência e o BPC [Benefício de Prestação Continuada] responderam por 44% do nosso gasto primário. Mantidas as regras atuais, o percentual tende a aumentar exponencialmente. Um dado ajuda a explicitar nosso desafio: em 2050, teremos população em idade ativa similar à atual; já a população acima de 65, será três vezes maior", alertou aos congressistas.

Normalmente o texto é levado pelo ministro da Casa Civil. No governo Lula, quando ocupava este posto, Dilma foi ao Congresso levar o texto. Com sua ida ao Poder Legislativo, a presidente fez um gesto mostrando sua disposição para o diálogo com os parlamentares.

O encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que era um dos momentos mais esperados, teve apenas um aperto de mão. Foi a primeira vez que ambos se encontraram, após Cunha ter acolhido, no dia 2 de dezembro de 2015, o principal pedido de impeachment protocolado na Câmara por partidos da oposição contra a presidente.

No entanto, já em relação as demais autoridades, os presidentes do Senado e do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB), e do STF, ministro Ricardo Lewandowski, ela cumprimentou com beijos nos rostos e apertos de mãos.

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