Eduardo Cunha é notificado pelo STF de pedido de
afastamento feito pelo Procurador-Geral da República
Jornalista Roberto Ramalho
O presidente da Câmara tem dez dias para apresentar
defesa.
Na solicitação ao STF, o procurador-geral da
República argumenta que Cunha utiliza o cargo para obstruir investigações da
Lava-jato e a representação contra ele no Conselho de Ética.
Rodrigo
Janot também afirma que Eduardo Cunha Investigado na Lava é uma pessoa
agressiva e pede abertura de ação por
corrupção.
A partir do aviso, começa a
contar o prazo de dez dias para que a defesa do presidente da Câmara dos
Deputados apresente seus argumentos.
O Procurador-Geral da República
acusa Cunha de utilizar o cargo de presidente da Câmara para também intimidar
parlamentares e cometer crimes.
O presidente da Câmara responde
a três inquéritos oriundos da Operação Lava Jato, que tramitam no STF.
No pedido apresentado ao STF,
em dezembro de 2015, Rodrigo Janot argumenta que as suspeitas sobre Cunha, alvo
de buscas e apreensões em uma das fases da operação policial, são reforçadas
nas delações premiadas de réus da Lava Jato e pelas apreensões feitas no dia 15
de dezembro, pela Polícia Federal, na residência oficial da própria Câmara dos
Deputados e na casa do parlamentar no Rio de Janeiro.
Eduardo Cunha chegou à Câmara
hoje por volta das 9h, sem falar com a imprensa.
Ele nega todas as acusações e
tem evitado falar sobre processos que tramitam contra ele no STF, como o que
investiga a existência de contas secretas mantidas pelo deputado na Suíça para
receber dinheiro de origem ilícita.
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