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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016



Eduardo Cunha é notificado pelo STF de pedido de afastamento feito pelo Procurador-Geral da República

Jornalista Roberto Ramalho

O presidente da Câmara tem dez dias para apresentar defesa. 

Na solicitação ao STF, o procurador-geral da República argumenta que Cunha utiliza o cargo para obstruir investigações da Lava-jato e a representação contra ele no Conselho de Ética.

Rodrigo Janot também afirma que Eduardo Cunha Investigado na Lava é uma pessoa agressiva e pede abertura de ação por corrupção.

A partir do aviso, começa a contar o prazo de dez dias para que a defesa do presidente da Câmara dos Deputados apresente seus argumentos.

O Procurador-Geral da República acusa Cunha de utilizar o cargo de presidente da Câmara para também intimidar parlamentares e cometer crimes. 

O presidente da Câmara responde a três inquéritos oriundos da Operação Lava Jato, que tramitam no STF.

No pedido apresentado ao STF, em dezembro de 2015, Rodrigo Janot argumenta que as suspeitas sobre Cunha, alvo de buscas e apreensões em uma das fases da operação policial, são reforçadas nas delações premiadas de réus da Lava Jato e pelas apreensões feitas no dia 15 de dezembro, pela Polícia Federal, na residência oficial da própria Câmara dos Deputados e na casa do parlamentar no Rio de Janeiro.

Eduardo Cunha chegou à Câmara hoje por volta das 9h, sem falar com a imprensa. 

Ele nega todas as acusações e tem evitado falar sobre processos que tramitam contra ele no STF, como o que investiga a existência de contas secretas mantidas pelo deputado na Suíça para receber dinheiro de origem ilícita.


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