Quem sou eu

Minha foto
Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Procurador-geral da República pedirá indiciamento de políticos envolvidos no esquema de irregularidades e corrupção da operação “lava jato”, com a homologação da delação premiada aceita pelo ministro Teori Zavascki, do STF

Jornalista Roberto Ramalho

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedirá em fevereiro de 2015 investigação contra cerca de 30 deputados e senadores por envolvimento nas irregularidades na Petrobras que são alvo da operação “lava jato”.

Os pedidos ocorrerão em fevereiro tendo por base a homologação da delação premiada do doleiro Alberto Youssef, um dos operadores do esquema criminoso pelo ministro do STF Teori Zavascki.

Rodrigo Janot enviou nesta quarta-feira (17/12) ao Supremo Tribunal Federal os documentos relacionados à delação e, com base neles o ministro Teori Zavascki, relator do caso, decidiu sobre a homologação.

Segundo informa O Globo, para averiguar se Youssef prestou as declarações de livre e espontânea vontade, um juiz auxiliar do STF o visitou no hospital em que estava em Curitiba durante esta semana. Essa audiência foi filmada. Após a visita, o ministro Zavascki concluiu que a delação tem validade legal e como as informações prestadas tinham relevância para as investigações decidiu pela homologação.

De acordo com o site de O Globo, com a homologação da delação, Youssef terá direito a benefícios como redução de penas, mas terá que devolver parte do dinheiro desviado e pagar multa. Primeiro a ter homologação da delação pelo STF, Costa conseguiu partir para o regime de prisão domiciliar e quando for condenado nos procedimentos abertos cumprirá apenas parte da pena e ficará em regime semiaberto. Os citados que não têm mais foro privilegiado estão sendo remetidos para a primeira instância e há casos remetidos para o Superior Tribunal de Justiça - que julga governadores, por exemplo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário