Artigo –
O que se espera do governo de Renan Filho
Roberto
Ramalho é jornalista, relações públicas, advogado e blogueiro
Praticamente
às portas de 2015, para assumir o governo do Estado, Renan Filho (PMDB)
aparentemente e de forma tranquila não enfrentará problemas com obstáculos
vindos da Assembleia Legislativa do Estado, onde deverá ter maioria para
governar.
Até
mesmo os partidos que não estão em sua base aliada têm sinalizado
favoravelmente
Ainda
sem definição de como Renan Filho se posicionará politicamente em 2015, na
verdade deverá governar folgadamente nos aspectos políticos e econômicos.
Recentemente,
com a aprovação de um texto legal modificando o indexador da dívida que os
Estados e municípios tinham com a União, a dívida de Alagoas será reduzida em mais
de R$ 1 bilhão, e Alagoas não mais pagará R$ 50 milhões mensais ao governo
federal, e, sim, cerca de R$ 27 milhões, gerando uma economia aos cofres
públicos de R$ 23 milhões.
O
que será feito desse dinheiro que irá sobrar só Renan Filho e seus secretários
da Fazenda e Planejamento sabem.
Seria
interessante que ele investisse na melhoria salarial dos servidores públicos,
sobretudo, das áreas de saúde, segurança pública e educação.
Da
mesma maneira aplicar os recursos na criação de mais UPAS, de CAPS, e na
melhoria da infraestrutura de Escolas e unidades hospitalares.
Sem
dúvida que a segurança pública será um dos setores mais importantes e que, com
certeza, deverá continuar a parceria com o governo federal em termos da manutenção
da Força Nacional de Segurança e a indicação de um provável membro da Polícia
Federal para comandar a pasta da Defesa Social.
Renan
Filho, segundo o atual governador Teotonio Vilela Filho, herdará um ativo de RS
150 milhões, dinheiro em caixa.
Pelos
prognósticos que se apresentam nesse momento, seu governo tende a ser um dos
melhores uma vez que o passivo contábil do Estado em termos de dívidas está
menor e, de acordo com o governador eleito, deverá ser realizada uma auditoria
na Folha de Pagamento e cortes de Cargos em Comissão, além da diminuição do
número de secretarias resultando numa boa economia e dando-lhe condições de
governabilidade.
Concluindo,
para que tudo dê certo, é preciso que ele nomeie técnicos competentes para as
Secretarias, e que tenham conhecimento do assunto para não ficarem perdidos e
prejudicarem o desempenho de seu governo.
Boa
sorte Governador!
Bibliografia
do novo governador
José Renan Vasconcelos Calheiros Filho nasceu na cidade de Murici, em 8 de outubro de
1979.
Atualmente é um político que está filiado ao PMDB,
partido político onde também está seu pai, o senador Renan Calheiros, atual
presidente do Senado Federal.
Antes
de ser eleito governador de Alagoas, foi eleito prefeito do município de
Murici, em, nas eleições de 2004, sendo reeleito em 2008.
Ao
renunciar o cargo de prefeito foi substituído por Remi Calheiros, ex-prefeito e
que era seu vice.
Nas Eleições de
outubro de 2010 foi eleito Deputado Federal, sendo naquele pleito o candidato
mais votado de Alagoas Foi
quem recebeu mais votos em 22 dos 104 Municípios do Estado de Alagoas.
É filho do atual
presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, com Maria Verônica Rodrigues
Calheiros.
Concorreu ao cargo de
governador pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro, tendo como Vice Governador Luciano Barbosa, ex-prefeito de Arapiraca e ex-ministro da
Integração Regional.
E
foi com
uma grande Coligação Partidária denominada “COM O POVO PRA ALAGOAS
MUDAR” (PV/PT do B/PMDB/PROS/PC do B/PSC/ PHS/PTB/PSD/PDT/PT) que Renan
Filho se elegeu com 52.16%
670.310 de votos válidos.
670.310 de votos válidos.
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