Presidente Dilma
deverá manter Eduardo Cardozo no Ministério da Justiça e delações premiadas são
aceitas pelo STF
Jornalista Roberto Ramalho
Estando
muito próximo de indicar novos nomes para compor o seu ministério, e trocar diversas
cadeiras no seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff (PT) decidiu
manter no cargo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o atual diretor
da Polícia Federal, Leandro Daiello.
Interlocutores
muito próximos da presidente Dilma entendem que mudanças no Ministério da
Justiça e na PF poderiam levar à interpretação de que o governo federal está
tentando interferir no andamento da investigação da operação “lava jato”,
envolvendo denúncias em contratos da Petrobras.
Ao
passo que o governo mantém o ministro da Justiça e diretor-geral da Polícia
Federal, pelo menos 12 delações premiadas já foram firmadas nas investigações
ligadas à operação “lava jato” e todas homologadas pelo STF.
De
acordo com o jornal O
Globo, é o
maior número de acordos numa investigação recente.
Já
decidiram colaborar o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto
Costa; Pedro Barusco, ex-gerente da diretoria de Serviços da Petrobras; o
doleiro Alberto Youssef; Carlos Alberto Pereira da Costa, gestor de empresas de
Youssef; os empresários Julio Camargo e Augusto Mendonça, da Toyo Setal; e
Luccas Pace Júnior, assistente da doleira Nelma Kodama.
Outros
cinco nomes são mantidos em total sigilo.
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