Polícia
australiana informa que sequestrador e dois reféns morreram na ação de resgate
Jornalista
Roberto Ramalho
A polícia invadiu a cafeteria em Sydney e matou o
terrorista e sequestrador que mantinha pessoas reféns desde a manhã de segunda-feira, pelo horário
local.
Segundo informações passadas pela polícia pelo
menos sete pessoas foram retiradas do café em macas.
A polícia de New
South Wales afirma que três pessoas morreram entre elas o
sequestrador. Entre os reféns que morreram estão um homem de 34 anos e uma
mulher 38 anos. Não foi divulgado se o sequestrador executou as
vítimas. Outras três pessoas, entre elas duas mulheres e um policial,
ficaram feridas.
A invasão se
deu depois de um cerco que se prolongou desde a manhã até à madrugada, quando a
polícia irrompeu pelo café LIndt Chocolate. Equipe das forças especiais comandos do Royal Australian Regiment, altamente especializados na resposta em cenários de
crise também participaram da operação.
Uma brigada de
bombas e armadilhas inspecionou o local, e não encontrou explosivos ou qualquer
dispositivo suspeito. Também paramédicos chegaram ao local depois
de se ouvirem três explosões que poderiam ser tiros no interior do edifício. Ao
mesmo tempo, sete reféns escaparam depois de correram por uma porta lateral do
café, situado em Martin Place, no centro da cidade.
Antes da invasão policial,
que ocorreu já no início da madrugada de terça, pelo menos sete reféns foram
vistos correndo para fora da cafeteria. Depois da invasão, vários tiros foram
ouvidos e depois houve um momento de silêncio. Um primeiro grupo de reféns saiu
do local com as mãos para o alto. Um segundo grupo, de cerca de cinco pessoas,
deixou o café momentos depois.
O responsável pela invasão nasceu no Irã com o
nome de Manteghi Bourjerdi, se mudou para a Austrália em 1996 e adotou o nome
de Man Haron Monis, segundo a rede britânica
BBC.
Monis se apresentava como clérigo muçulmano, mas
ainda não está claro se ele é realmente uma autoridade religiosa. Ele
estava em liberdade sob fiança por ser acusado como cúmplice do
assassinato de sua ex-mulher.
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