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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Polícia australiana informa que sequestrador e dois reféns morreram na ação de resgate

Jornalista Roberto Ramalho

A polícia invadiu a cafeteria em Sydney e matou o terrorista e sequestrador que mantinha pessoas reféns  desde a manhã de segunda-feira, pelo horário local.

Segundo informações passadas pela polícia pelo menos sete pessoas foram retiradas do café em macas.

A polícia de New South Wales afirma que três pessoas morreram entre elas o sequestrador. Entre os reféns que morreram estão um homem de 34 anos e uma mulher 38 anos. Não foi divulgado se o sequestrador executou as vítimas. Outras três pessoas, entre elas duas mulheres e um policial, ficaram feridas. 

A invasão se deu depois de um cerco que se prolongou desde a manhã até à madrugada, quando a polícia irrompeu pelo café LIndt Chocolate. Equipe das forças especiais comandos do Royal Australian Regiment, altamente especializados na resposta em cenários de crise também participaram da operação.

Uma brigada de bombas e armadilhas inspecionou o local, e não encontrou explosivos ou qualquer dispositivo suspeito. Também paramédicos chegaram ao local depois de se ouvirem três explosões que poderiam ser tiros no interior do edifício. Ao mesmo tempo, sete reféns escaparam depois de correram por uma porta lateral do café, situado em Martin Place, no centro da cidade.

Antes da invasão policial, que ocorreu já no início da madrugada de terça, pelo menos sete reféns foram vistos correndo para fora da cafeteria. Depois da invasão, vários tiros foram ouvidos e depois houve um momento de silêncio. Um primeiro grupo de reféns saiu do local com as mãos para o alto. Um segundo grupo, de cerca de cinco pessoas, deixou o café momentos depois.

O responsável pela invasão nasceu no Irã com o nome de Manteghi Bourjerdi, se mudou para a Austrália em 1996 e adotou o nome de Man Haron Monis, segundo a rede britânica BBC.


Monis se apresentava como clérigo muçulmano, mas ainda não está claro se ele é realmente uma autoridade religiosa. Ele estava em liberdade sob fiança por ser acusado como cúmplice do assassinato de sua ex-mulher.

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