Ministro Marco Aurélio critica convocação de Exército por Temer e demonstra preocupação com a medida extrema. Houve depredações e vandalismo nas manifestações em Brasília.
Roberto Ramalho jornalista e colunista do Portal RP-Bahia.
O ministro do STF Marcio Aurélio Mello demonstrou preocupação com a decisão do presidente Michel Temer de convocar as Forças Armadas para atuar nas manifestações contra o governo.
Durante sessão na Suprema Corte, o magistrado afirmou esperar que não seja verdadeira a notícia de que o Exército foi convocado a atuar em Brasília entre os dias 24 e 31 de maio.
Em meio aos confrontos na capital federal, Temer editou um decreto de garantia da lei e da ordem para autorizar a ação das Forças Armadas, mas somente em Brasília.
Segundo o Portal G1, o decreto foi publicado em uma edição extra do "Diário Oficial da União" e é assinada pelo presidente Michel Temer, pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, e pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen.
De acordo com o G1, realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República, as missões da GLO ocorrem nos casos em que há, segundo o Ministério da Defesa, "o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem". Ainda de acordo com o ministério, nessas ações, as Forças Armadas "agem de forma episódica, em área restrita e por tempo limitado, com o objetivo de preservar a ordem pública, a integridade da população e garantir o funcionamento regular das instituições".
As manifestações aconteceram na Esplanada dos Ministérios. Houve tumulto, quebra-quebra e ateamento de fogo em alguns ministérios. A polícia fez uso dos instrumentos necessários para conter o vandalismo como bombas de gás, bala de borracha e spray de pimenta. Neste momento a situação é tranquila. Os manifestantes já se dispersaram.
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