Dono
da empresa JBS grava Presidente Temer dando aval para compra de
silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha.
Roberto Ramalho jornalista e colunista do Portal RP-Bahia.
Fontes ligadas a investigação confirmam que existem conversas entre a JBS e a Procuradoria-Geral da República para fechar a delação.
A denúncia foi feita pelo jornalista e colunista do jornal "O Globo", Lauro Jardim, com exclusividade.
Nesta tarde o empresário Joesley Batista, sócio majoritário da JBS, foi ao gabinete do ministro-relator do STF, da operação lava-Jato, Edson Fachin, informar que gravou o presidente tentando negociar silêncio de Eduardo Cunha. O ex-deputado está preso e é considerado ameaça ao governo peemedebista.
A gravação foi feita em março quando Michel Temer já estava no cargo da presidência. Depois da grande repercussão na mídia, o deputado da Rede, Alessandro Molon, protocola pedido de impeachment de Michel Temer.
Segundo o deputado da Rede Sustentabilidade, o peemedebista não tem condições de permanecer na presidência após a acusação de tentar comprar o silêncio de Eduardo Cunha. Ele comentou que não há outra saída e que o impeachment é fundamental para o Brasil.
Com essa grave denúncia, não mais existe clima para votar as reformas da previdência e trabalhista no Congresso Nacional.
O que pode acontecer daqui pra frente é a renúncia do presidente Temer, um golpe militar, intervenção militar, ou convocação de eleições diretas.
No caso do impeachment, com certeza não haveria tempo suficiente para o seu afastamento.
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