Artigo - As chuvas torrenciais em Alagoas, o efeito La Niña, a questão ambiental e a omissão do poder público.
Segundo o Corpo de Bombeiros quatro pessoas foram encontradas mortas e pelo menos 14 pessoas ficaram feridas. E esse número poderá aumentar ainda mais. A estimativa é que neste sábado (27) e domingo (28) o volume de chuva aumente bastante, indo até a próxima terça-feira (30).
Passagens rápidas de frentes frias sobre a Região Sul;
Temperaturas próximas da média climatológica ou ligeiramente abaixo da média sobre a Região Sudeste, durante o inverno;
Chegada das frentes frias até a Região Nordeste, principalmente no litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas; Tendência às chuvas abundantes no norte e leste da Amazônia; Chuvas acima da média para o setor centro-norte do Nordeste;
Chuvas muito acima da média no leste dos estados da Região Sul, estiagem no oeste destes estados e no Paraguai;
Em alguns episódios, chuva volumosa e frio na Região Sudeste do Brasil;
Em geral, um episódio La Niña começa a desenvolver-se em um certo ano, atinge sua intensidade máxima no final daquele ano, vindo a dissipar-se em meados do ano seguinte. Ele pode, no entanto, durar até dois anos. Sua intensidade é tão forte que os episódios La Niña permitem, algumas vezes, a chegada de frentes frias até à Região Nordeste notadamente no litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas, e na Região Norte principalmente Rondônia e Acre.
O que contribui muito para que Maceió fique totalmente alagada, em muitos locais da cidade, é a falta de educação ambiental da população, que joga todo tipo de resíduos sólidos nas calçadas, ruas, terrenos baldios, contribuindo, e muito, para que a situação fique ainda pior.
E o poder público também é responsável por não fiscalizar e realizar o saneamento básico necessário. A prova disso está no Brejal, Ponta Grossa e Vergel do Lago, bairros em que praticamente não existe saneamento básico.
Roberto Ramalho jornalista e servidor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas.
Há
uma semana que chove sem parar em Alagoas, sobretudo em Maceió. As
fortes chuvas que caem em Maceió desde a noite de sexta provocou o
deslizamento de barreiras, queda de muros, desabamento de casas, parte
de alguns prédios e deixou mortos e feridos.
Segundo o Corpo de Bombeiros quatro pessoas foram encontradas mortas e pelo menos 14 pessoas ficaram feridas. E esse número poderá aumentar ainda mais. A estimativa é que neste sábado (27) e domingo (28) o volume de chuva aumente bastante, indo até a próxima terça-feira (30).
Equipes da Defesa Civil Municipal estão em alerta máximo e de prontidão para dar suporte necessário as pessoas que vivem em áreas de risco na capital alagoana.
Embora estejamos ainda no Outono, desde 1991 não chovia tanto em Alagoas, sobretudo na capital alagoana.
Segundo os meteorologistas e cientistas que estudam o fenômeno, as chuvas torrenciais que caem em Alagoas tem como fator responsável o efeito 'La Niña' (A menina).
De acordo com o Wikipedia são essas as principais características do fenômeno La Niña:
Os principais efeitos de episódios do La Niña observados sobre o Brasil são:
Passagens rápidas de frentes frias sobre a Região Sul;
Temperaturas próximas da média climatológica ou ligeiramente abaixo da média sobre a Região Sudeste, durante o inverno;
Chegada das frentes frias até a Região Nordeste, principalmente no litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas; Tendência às chuvas abundantes no norte e leste da Amazônia; Chuvas acima da média para o setor centro-norte do Nordeste;
Chuvas muito acima da média no leste dos estados da Região Sul, estiagem no oeste destes estados e no Paraguai;
Em alguns episódios, chuva volumosa e frio na Região Sudeste do Brasil;
Em geral, um episódio La Niña começa a desenvolver-se em um certo ano, atinge sua intensidade máxima no final daquele ano, vindo a dissipar-se em meados do ano seguinte. Ele pode, no entanto, durar até dois anos. Sua intensidade é tão forte que os episódios La Niña permitem, algumas vezes, a chegada de frentes frias até à Região Nordeste notadamente no litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas, e na Região Norte principalmente Rondônia e Acre.
O que contribui muito para que Maceió fique totalmente alagada, em muitos locais da cidade, é a falta de educação ambiental da população, que joga todo tipo de resíduos sólidos nas calçadas, ruas, terrenos baldios, contribuindo, e muito, para que a situação fique ainda pior.
E o poder público também é responsável por não fiscalizar e realizar o saneamento básico necessário. A prova disso está no Brejal, Ponta Grossa e Vergel do Lago, bairros em que praticamente não existe saneamento básico.
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