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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Artigo - Os preços dos alimentos, o IBGE, o SPC, o governo Temer, a inflação e a defasagem salarial dos servidores públicos. 

Roberto Ramalho é jornalista.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que os preços desaceleraram no Brasil em junho, com uma variação de 0,35%, menos da metade da do mês passado, e acumula 8,84% na medição a doze meses. Os dados oficiais foram divulgados na sexta-feira (8).

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação, que em maio foi de 0,78%, somou 4,42% no primeiro semestre 2016, e já se aproxima da meta anual de 4,5%. 

No primeiro semestre do ano passado, os preços acumularam uma alta de 6,17%.

De acordo com o órgão, os preços desaceleraram no Brasil em junho, com uma variação de 0,35%, menos da metade da do mês passado, e acumula 8,84% na medição a doze meses, segundo dados oficiais divulgados na sexta-feira (8).

O aumento dos preços em junho foi puxado pelo custo dos alimentos e das bebidas, que subiram 0,71%, e da saúde, que aumentou 0,83%.

Embora o IBGE esteja afirmando que o preço dos alimentos estejam desacelerando, o preço de alguns alimentos essenciais na mesa do povo brasileiro está subindo de maneira vertiginosa, como o caso do feijão carioquinha ou mulatinho, do arroz, do leite e seus derivados e algumas frutas, legumes e ortaliças.

Até o presente momento a única atitude tomada pelo governo Temer foi mandar importar feijão. Porém, o preço nas gôndolas dos supermercados ainda não baixou. Além do feijão, o preço do arroz, do frango, do leite e do café estão disparando e ficando fora de controle do governo.

E muitos produtos já estão faltando nas gôndolas dos supermercados, como o arroz, por exemplo. Tudo indica que estão estocando para aumentar ainda mais os preços.

Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tudo está sob controle. Para ele se justifica pelo salário que recebe, o que se traduz no poder de compra.

Enquanto isso a média salarial dos brasileiros diminuiu e muito. Servidores públicos estaduais estão com seus salários defasados e em Alagoas não é diferente.

Somente servidores dos poderes legislativo e judiciário estão recebendo salários corrigidos pela inflação e com ganho real.

E o número de inadimplentes cresceu em todo o País. Em números absolutos, o SPC estima que aproximadamente 59,1 milhões de pessoas terminaram o primeiro semestre de 2016 com alguma conta atrasada.

Segundo a entidade representativa do comércio, os brasileiros da faixa dos 30 anos são os que mais devem. O órgão informa, ainda, que mais da metade da população com idades de 30 a 39 anos terminou o último semestre na lista de devedores. A região Nordeste segue com a maior variação do número de pessoas inadimplentes. A alta no mês de junho foi de 5% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os destaques vão para ss contas de serviços de comunicação, como telefone, TV por assinatura e internet, que estão entre as mais atrasadas. Em seguida estão as dívidas referentes as contas de água e luz.

O desemprego no Brasil já chegou a casa de 12 milhões, um absurdo! Só sabe o que é ficar desempregado quem já passou por isso. O sofrimento é muito grande.

Em Alagoas, o governo do estado está desrespeitando a lei que criou a data base, em 2011, e ainda não encaminhou o projeto de Lei reajustando o salário dos servidores.

Até o momento o que existe de concreto é muita conversa com os movimentos que representam os funcionários públicos e proposta de reajuste que é bom, nada!

O pior de tudo é que algumas categorias de servidores públicos ainda não possuem seu Plano de Cargos, Carreiras e Salários, sobretudo os da área da saúde.

Espera-se que o governo de Alagoas possa conceder um reajuste que possa trazer um mínimo de satisfação para os servidores públicos. 

Tudo está muito caro, mesmo com a crise afetando setores do comércio, da indústria e de serviços.

E o povo brasileiro e, em especial, os servidores do Estado de Alagoas, que sofram as consequências.

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