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sábado, 9 de abril de 2016

OEA afirma que não há fundamento para impeachment da presidente Dilma. 

Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal RP-Bahia

Na terça-feira, 5 de abril, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, afirmou que não há "fundamento" para o impeachment da presidente Dilma Rousseff. 

Disse ele: "Se houvesse uma acusação bem fundamentada, como houve em outros casos no Brasil, então perfeito", disse o diplomata uruguaio. E completou: "Mas isso não existe e é muito desonesto apresentar nesses termos". 

Recentemente, o secretário-geral divulgou um comunicado pedindo respeito ao mandato da presidente Dilma e ao mesmo tempo defendendo as investigações da Lava-Jato. 

Em uma referência indireta ao juiz Sergio Moro, porém, afirmou que "nenhum juiz está acima da lei". 

Na terça-feira (5) ele voltou a afirmar que "os juízes estão obrigados pelas leis que aplicam e nenhum está acima da lei", e ressaltou que Dilma Rousseff chegou à presidência pelas urnas e que seu "mandato constitucional" deve ser reconhecido.

Disse ele mais uma vez: "Se a presidenta tivesse a mínima acusação que pairasse sob sua honestidade, provavelmente nós seríamos os primeiros a dizer que deveria renunciar. Mas isso não existe", após a apresentação de um informe sobre liberdade de imprensa em Washington. 

"Devemos ir pelo caminho do respeito aos mandatos constitucionais e a honestidade de uma pessoa, porque se hoje você não tem nenhuma acusação, nenhuma mancha em termos de corrupção sobre a presidenta Dilma Rousseff, então não há nenhum fundamento para avançar em um processo de destituição, definitivamente não", afirmou Almagro. 

O processo de impeachment tramita na Comissão designada pelo presidente da Câmara e réu no processo da Lava-jato, Eduardo Cunha, em que já foi lido o relatório a favor do pedido de afastamento da presidente Dilma  e de cassação pelo Senado.

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