Michel Temer responde ao ex-presidente Lula e nega que impeachment seja golpe. Parlamentares não pensam no povo e nem no país. Para eles o que importa são os cargos comissionados e outras benesses.
Roberto Ramalho é jornalista e colunista do portal RP-Bahia.
Em comício promovido pelo PT, o ex-presidente atacou o vice de Dilma Rousseff, Michel Temer, e negou propriedade de sítio em Atibaia.
Durante o ato em Fortaleza, Ceará, Lula afirmou: "Temer é professor de Direito e sabe que estão fazendo golpe. E isso, ele sabe, vão cobrar é dos dos filhos dele, do neto dele amanhã. Porque a forma mais vergonhosa de chegar ao poder é tentar derrubar um mandato legal", disse Lula, em referência ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff".
Em resposta, o Vice-presidente afirmou que é um 'constitucionalista' e por isso discorda da tese petista.
Enquanto a Comissão que aprecia o pedido de impeachment contra a presidente Dilma vai de vento em popa, podendo já na próxima semana ser lido o parecer sobre o assunto, os principais problemas a serem resolvidos como o aumento da inflação, o déficit fiscal, o aumento do dólar, e outras questões relevantes, os parlamentares vão deixando de lado.
E para piorar ainda mais, em outubro próximo serão eleitos os novos prefeitos e vereadores.
Na verdade, vejo tudo isso como um gesto de egoísmo de todos, enquanto o povo vai se lascando.
O Brasil precisa fazer as reformas tributária, fiscal, trabalhista, previdenciária, entre outras, com a máxima urgência e a classe política não liga para isso.
Para eles o que importa são os cargos comissionados que eles têm direito, tanto no Congresso Nacional, quanto nas Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores, e outras benesses.
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