Artigo - O ataque
desrespeitoso do Sociólogo Demétrio Magnoli no jornal O GLOBO ao jurista Luiz
Fachin
Roberto Ramalho é
advogado, jornalista, relações públicas, blogueiro e escritor
Em artigo polêmico publicado no jornal O GLOBO, o sociólogo Demétrio Magnoli conclama
o Senado a rejeitar o jurista Luiz Edson Fachin para o STF.
De acordo com ele, o jurista teria o
objetivo de “destruir a Constituição”.
Assim afirmou Demétrio Magnoli em artigo para O GLOBO: “Seria ridículo apontar em Fachin um cultor do totalitarismo. Contudo, sua aversão à
“estrutura de estabilidade” da legislação e sua obsessão por “searas de
soberania popular” criadas pelo gesto soberano do juiz não podem passar em
branco numa sabatina digna desse nome”.
Demétrio Martinelli Magnoli é um jornalista, sociólogo e
geógrafo brasileiro.
Demétrio Magnoli
é autor e coautor
de diversas obras, além colunista dos periódicos O ESTADO DE SÃO PAULO E O GLOBO. Também é comentarista de política
internacional do"Jornal das Dez" da GLOBO NEWS.
O mesmo também
já foi colunista da REVISTA "ÉPOCA" E
DA FOLHA DE SÃO PAULO (ATÉ SETEMBRO DE 2006), inclusive
sido colunista da RÁDIO BANDNEWS FM e comentarista do JORNAL DA TV CULTURA.
Desde 1993, é
diretor editorial do boletim "MUNDO:
GEOGRAFIA E POLÍTICA INTERNACIONAL".
Magnoli, quando
era universitário nos anos 1980, foi militante de extrema esquerda (da facção Liberdade e Luta - Libelu, uma organização trotskista.
Em 2012, foi
denominado pela revista "ÉPOCA"
de um dos "novos trombones da
direita".
Luiz Edson Fachin é um jurista
brasileiro, professor titular de direito civil da Faculdade de Direito da
Universidade Federal do Paraná e advogado, assim
como, também, é professor visitante do KING’S COLLEGE, NA INGLATERRA, e
pesquisador convidado do INSTITUTO MAX PLANCK, NA ALEMANHA.
Segundo reportagem do Portal G1, na última quarta (15), um dia após ser escolhido pela
presidente Dilma Rousseff, Fachin visitou o Senado. Na visita, na qual foi
conduzido pelos senadores paranaenses Roberto Requião (PMDB) e Álvaro Dias
(PSDB), ele se reuniu com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), e
conversou com parlamentares.
Após se reunir com Fachin na última quarta, o presidente
do Senado Renan Calheiros também comentou a indicação do jurista para ocupar a
Suprema Corte. Ele afirmou a jornalistas que teve "muito boa
impressão" do advogado.
Afirmou
Renan Calheiros: "Eu
tive muito boa impressão dele [Fachin] e isso se soma à certeza de que, ao
mandar seu nome, a presidente conhecia a necessidade do perfil que
mandaria".
A afirmação do
sociólogo Demétrio Magnoli soa leviana e fantasiosa, além, obviamente, muito
agressiva para uma pessoa do porte do advogado e jurista Edson Fachin.
Manifesto a
plena convicção que ele será uma grande surpresa se o Senado da República
referendar seu nome.
Ao afirmar que
Luiz Fachin irá “destruir a Constituição”, o sociólogo Demetrio Magnoli está
deveras equivocado.
O STF é um órgão colegiado, formado por onze ministros, e o
acórdão prolatado só se dará caso a maioria dos ministros votantes assim
decidam.
Não existe no
STF a vontade de um só homem. O Sociólogo deveria saber bem disso e estudar
mais um pouco para não escrever besteiras.
Em respeito aos seus clientes, seu escritório jurídico
declarou a seguinte nota ao qual transcrevo abaixo:
Prezados
clientes,
Ao
tempo em que celebramos a indicação do Prof. Luiz Edson Fachin para integrar o
Supremo Tribunal Federal, cuja aprovação aguarda sabatina e manifestação do
Senado Federal, informamos que as atividades do escritório prosseguem em sua
normalidade.
Sob
o comando dos Professores Melina Girardi Fachin, Carlos Eduardo Pianovski e
Marcos Alberto Rocha Gonçalves, o escritório Fachin Advogados permanece no
firme atendimento dos interesses de seus clientes, na linha da tradição de mais
de trinta anos de advocacia ética, técnica e combativa de seu fundador.
Mantemo-nos,
pois, à vossa disposição.
Curitiba,
15 de abril de 2015.
Fachin Advogados
Se o Senado o escolher, terá sido feliz.
Não se pode julgar um homem operador do direito só porque fez um comentário
favorável a então candidata Dilma Rousseff na eleição de 2010.
O mundo dá muitas voltas e as pessoas
também mudam com o tempo. E Luiz Fachin sabe da responsabilidade que o espera
como o mais novo ministro do STF.
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