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terça-feira, 11 de julho de 2017

Senado aprova reforma trabalhista e texto segue para sanção presidencial. Roberto Ramalho jornalista e advogado.

Após dia tumultuado, com a mesa sendo ocupada, a luz, cortada e um atraso de quase oito horas, o Senado aprovou por 50 votos favoráveis, 26 contrários e uma abstenção, o texto base da reforma trabalhista.

A redação, que tem como base a sobreposição dos acordos entre patrões e empregados à lei trabalhistas. Os destaques apresentados pelos parlamentares da oposição estão sendo rejeitados, e é praticamente impossível um deles ser aprovado. Três destaques foram apresentados pela oposição, entre eles a mudança do ponto que permite que gestantes e lactantes trabalhem em locais insalubres. Foi esse, inclusive, o motivo do protesto de senadoras, que ocuparam a mesa e atrasaram a votação por quase sete horas. 

Após a sanção presidencial o governo deverá enviar uma Medida Provisória modificando o texto em alguns pontos.

A reforma trabalhista, ao lado da previdenciária, é uma das várias prioridades do governo, que investiu esforços em sua aprovação como uma forma de sinalizar ao mercado que ainda tem fôlego e que pode contar com sua base no Congresso Nacional, mesmo em meio à crise política e após a denúncia de corrupção contra o Temer.

O governo e defensores da reforma – entre eles diversos juristas, economistas e administradores -, afirmam que o projeto moderniza as leis trabalhistas e vai gerar empregos. A oposição, ao contrário, afirma que a reforma retira direitos dos trabalhadores e vai prejudicar as condições dos empregados.

O texto aprovado pelos senadores é o mesmo aprovado na Câmara dos Deputados. Caso sofresse alterações, voltaria novamente à Câmara para análise, atrasando e adiando o desejo do governo na sua aprovação.


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