Bactérias
que transmitem gonorréia, sífilis e clamídia se mostram
resistentes a antibióticos. Roberto Ramalho jornalista.
A
conhecida e famosa gonorreia está causando graves problemas em pessoas que
estão praticando sexo oral e as relações sexuais feitas sem o uso de
preservativos.
Ainda
não existem novos remédios para tratar esses casos no mercado, o que exige
aumento da prevenção através do uso de preservativos.
Cerca
de 78 milhões de pessoas são infectadas por ano em todo mundo. Embora ela seja facilmente
tratada, a supergonorreia pode evoluir com complicações e até causar
infertilidade nas mulheres.
Clamídia, gonorreia e sífilis são
grandes problemas de saúde pública em todo o mundo, afetando a qualidade de
vida de milhões de pessoas, provocando sérias doenças e, às vezes, a morte, alertou
Ian Askew, diretor de Saúde Reprodutiva da OMS.
Estimativas apontam que 131
milhões de pessoas são infectadas anualmente pela clamídia, 78 milhões pela
gonorreia e 5,6 milhões por sífilis. Das três doenças, a gonorreia foi a que
mais desenvolveu resistência aos antibióticos.
A OMS recomenda
aos governos o monitoramento de cepas resistentes. Os serviços de saúde devem
prescrever os antibióticos mais eficazes, com base nos dados desses padrões de
resistência. E isso deve aumentar o custo, já que medicamentos antigos e
baratos já perderam sua eficácia há muito tempo e caso ainda sejam adotados
pela rede pública de um país pode levar a pessoa a morte já que esses
antibióticos já não apresentam uma eficácia e eficiência para eliminar o germe..
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