Servidores da Saúde preparam paralisação de advertência. Funcionários ganham muito mal e área da saúde está sucateada.
Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal RP-Bahia.
Os servidores da saúde de nível médio e técnico deverão iniciar nos próximos dias uma paralisação de advertência contra o governo de Renan Filho. O objetivo é continuar discutindo as reivindicações apresentadas ao governo do estado que estão paradas há bastante tempo.
De acordo com os servidores da saúde, além do salário defasado, as condições de trabalho são mínimas, faltando equipamentos, remédios e até colchões no HGE.
De acordo com algumas lideranças do Movimento Unificado da Saúde (MUS), o estado de Alagoas até o presente momento ainda não ofereceu uma proposta digna que contemple os funcionários do setor.
Entre as reivindicações estão a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos servidores do Sistema Único de Saúde - englobando Sesau e Uncisal - e o reajuste salarial das categorias.
Já está na hora do governador apresentar uma proposta que atenda as reivindicações dos servidores da área da saúde que estão ganhando menos de dois salários mínimos e estão fazendo hora extra para ter uma remuneração mais digna.
O funcionalismo público vem sendo massacrado desde o governo de Teotonio Vilela Filho, por conta da sua política salarial.
Ainda bem que vivemos sob a ótica do Estado Democrático de Direito que nos concede o direito de se expressar livremente, com respeito, ética e hombridade, como pressupõe a Constituição Federal da República, no capítulo referente à liberdade de expressão, livre informação e opinião.
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