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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

sábado, 7 de maio de 2016

Artigo: O Dia das Mães, o desempenho do Comércio e os desdobramentos políticos e econômicos. 

Roberto Ramalho é jornalista e colunista do Portal RP-Bahia

Levantamento da Fecomércio-SP prevê queda de 10% nos negócios na comparação com o ano passado. Apenas 58% dos brasileiros pretendem presentear as mães.

Em Alagoas, sobretudo Maceió, o movimento no comércio nesse sábado foi um dos piores já presenciados por mim.

Além de pouca gente nas ruas, para cima e para baixo, presenciei pouca gente com sacolas.


Provavelmente pelo poder de compra maior e por ser um local onde pode-se comprar praticamente de tudo, os Shoppings Centers deverão ter um movimento maior e melhor, e mesmo que ainda venda pouco, será melhor do que nada.

A política econômica do governo da presidente Dilma foi um desastre. Taxa de Juros elevadas, tarifas públicas também elevadas, encarecimento nos empréstimos bancários, o aumento dos encargos financeiros nos cartões de crédito, a alta da inflação e o desemprego acabaram gerando uma recessão muito grande, com uma queda prevista no PIB para este ano na casa dos 3,5%.

Na verdade, o afastamento da presidente Dilma pelo Senado da República, após autorização no prosseguimento pela Câmara dos Deputados, nada tem a ver com as denominadas "pedaladas fiscais" e outros gastos que a oposição afirma ser crime de responsabilidade.

A questão é e está sendo a grave crise econômica que a presidente Dilma não conseguir resolver, e caberá a Michel Temer na sua interinidade, tentar fazer algo para que o país volte a pelo menos a suspirar e começar a crescer.

Caso não consiga isso, com Henrique Meirelles e Cia, o Senado dificilmente votará pela saída definitiva da presidente Dilma, que num primeiro momento apenas será afastada.

Num relato histórico, que passa pelas formações sociais pré-capitalistas, Emir Sader em sua obra Estado e política em Marx. Boitempo Editorial. 1ª Edição, 2015, 120 páginas, usa a teoria de Marx para captar a essência do que faz o capitalismo ser o que é nos tempos modernos, como se difere dos sistemas anteriores e de que forma se perpetua no poder, analisando as três relações chaves de sua existência: a política, a economia e o Estado. Emir Sader reavalia o posicionamento do Estado dentro dos jogos de poder, em particular sua relação com as classes dominantes. 

Sua obra chama a atenção, sobretudo, quando afirma na sua crítica ao que considera uma visão voluntarista do Estado, que o considera apenas instrumento usado pelas classes dominantes, ignorando sua inteiração com outros meios sociais. Quando a análise leva em consideração apenas o topo da pirâmide social, o caráter específico do Estado e da política se esconde bem como o papel que possuem de referência a toda a sociedade e que justifica sua existência social, finaliza.

E o povo continua pagando a conta e a classe dominante enriquecendo ainda mais.

OBS: Não sou comunista, fascista, nem filiado a partido algum. Mas muito do que os cientistas sociais afirmam, é com fundamento. Daí minha citação.


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